“Se os santos estão vivos então pra que a Biblia fala na ressureição?”
Esta é, sem dúvida, uma daquelas questões bastante simples, mas que confunde muita gente. O eixo da questão parece estar vinculado à passagem bíblica de Hebreus (9, 27), que diz que "aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o Juízo". Vamos tentar, então, esclarecê-la, e para isso partiremos de uma breve reflexão sobre a finitude da vida neste mundo.
Para meditar sobre o fim de nossas vidas neste mundo é conveniente lembrar primeiro da sua origem. “Deus criou o homem imortal; fê-lo à sua imagem e semelhança. Por inveja do demônio, entrou no mundo a morte” (Sb 2, 23-24). Nós não fomos criados para a morte. Haviam no Paraíso duas árvores: a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal e a Árvore da Vida. A única proibição de Deus a Adão e Eva foi comer do fruto da primeira, e mesmo assim eles pecaram, afastando-se da Graça, perdendo sua condição especial de criaturas próximas de Deus. Foram, então, expulsos do Paraíso. Um dos significados mais profundos dessa narrativa é bem claro: a causa da morte é o pecado, que separa de Deus.
A morte é castigo, porém um castigo de Pai. Deus, sendo infinitamente Bom e Misericordioso, fez até da justa punição um meio de nos reconduzir ao Caminho da vida. Mesmo hoje, no estágio atual da história da humanidade, nem mesmo aos que foram restaurados pelo Sacrifício de Cristo convém, ainda, a imortalidade. Morreremos todos para este mundo, para alcançarmos um destino muitíssimo melhor do que esta vida repleta de limitações, frustração, misérias e dores.
Importa notar que a morte, mesmo sendo o fim natural de todos os seres vivos, sempre nos causa estranhamento e sofrimento. Ficamos inconformados quando ela chega. Por quê? Se, como diz o provérbio popular, “a morte é a única certeza desta vida”, por que não somos capazes de encará-la natural e tranquilamente?
A resposta católica é: nós não nos conformamos com a morte porque fomos feitos para a imortalidade. Foi para a vida eterna que Deus nos fez; por isso não aceitamos o fim de tudo.
Exatamente por isso a fé é necessária. Precisamos da fé para ganhar a vida plena e eterna após a morte. O mais grave é que a maioria de nós prefere simplesmente ignorar este assunto, não pensar nisso agora: é como fingir que a realidade inevitável da morte não existe. Muito mais prudente e sensato seria pensar no assunto, e muito, desde agora, porque nossa alma é imortal, e quando deixarmos este mundo, a nossa história estará apenas começando...
O pó voltará a ser pó, mas a alma é incorruptível. E cada um de nós será julgado conforme suas obras. “A árvore para no lugar onde caiu” (Ecl 11,3). Por isso, é fundamental morrer em estado de Graça, morrer “revestido de Cristo”, em Comunhão com Deus. Tudo o mais é secundário. “Que adianta ao homem possuir o mundo inteiro e perder a própria alma?” (Mc 8, 36). Como não sabemos nem o dia nem a hora de nossa morte, o cristão deve estar sempre preparado para ela.
Juízo Particular
“Está destinado aos homens morrer uma só vez, e depois disso vem o Juízo”
(Hb 9, 27)
“É por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-Lhe. Porque teremos de comparecer diante do Tribunal de Cristo. Ali, cada um receberá o que mereceu, conforme o bem ou o mal que tiver feito enquanto estava no corpo”
(2Cor 5,9-10)
Todos serão julgados logo após a morte: este é o Juízo Particular, o julgamento individual de cada um. Entrando na Eternidade, todos se apresentarão diante do Rei dos reis, e as nossas vestes deverão ser brancas (Mt 22,1s): em outras palavras, devemos nos purificar espiritualmente, viver bem e na caridade, buscar praticar sempre a Vontade de Deus, para um dia morrer bem. Quem vive dessa maneira, e conscientemente, não se apavora com a ideia da morte. Em vez de tristeza ou medo, há confiança e serenidade. Mesmo nos piores sofrimentos, no fundo da alma daquele que crê permanece a esperança, que dá paz e alegria.
Já ao pecador inveterado, podemos perceber claramente que o inverso acontece: mesmo na saúde e na riqueza, desfrutando dos melhores prazeres do mundo, assim que para de se entorpecer nas muitas sensações, sente o vazio profundo da sua vida, na sua alma a ausência de Deus. Só há desespero, insatisfação, tédio, desânimo, sentimentos depressivos.
A felicidade, em plenitude, só se encontra no Céu, em Deus: está na contemplação e “posse” de Deus, contemplação e posse da Verdade, da Beleza e do verdadeiro Amor. Só em Deus seremos plenamente felizes e realizados. E para chegar ao Céu é preciso levar Deus dentro de si, desde agora, desde já.
O Juízo Universal
Além do juízo particular, que ocorre logo após a morte de cada um, há o Juízo Universal, que é o julgamento coletivo, que ocorrerá no fim dos tempos. O Antigo e o Novo Testamento falam do assunto. O capítulo 5 do Livro da Sabedoria é inteiramente dedicado ao Juízo Final.
Já o livro do Profeta Isaías (66, 18) diz:
“Virei recolher as tuas obras e os teus pensamentos e irei reuni-los com os de todas as gentes e línguas; e eles comparecerão, todos, e verão a minha Glória.”
Nos Atos dos Apóstolos (1,11) vê-se que, logo após a Ascensão, a volta de Jesus como Juiz foi anunciada por dois anjos. Os Apóstolos S. Mateus (cap. 24) e S. Lucas (cap. 21) falam longamente sobre o assunto.
No Juízo Final, o julgamento será definitivo. Depois, haverá o Céu ou o Inferno. Este mundo físico acabará. Quando e como, exatamente, será o fim do mundo, não sabemos. Jesus diz que nem os anjos o sabem. No último dia, haverá a ressurreição da carne: os justos ressuscitarão gloriosos, semelhantes ao Cristo ressuscitado. Para estes, a morte será o encontro com o melhor de todos os pais: o Pai do Céu. E tudo o que foi encoberto será conhecido; a verdade será revelada a todos. Será a hora da perfeita reabilitação dos caluniados, dos difamados, dos injustiçados, dos sofredores. Os que tem fome e sede de Justiça serão saciados.
Muitos teólogos entendem que o desdobramento do Julgamento divino em Juízo Particular e Juízo Final ou Universal deve-se ao fato de nós, seres humanos, pensarmos em termos de sucessão cronológica: um morre hoje, outro amanhã. Mas para Deus, isto é, da perspectiva da eternidade, existe um só momento: a própria eternidade. Sendo Deus eterno, para Ele não há hoje e amanhã; Deus é o eterno EU SOU. De fato, já a ciência humana igualmente reconhece e compreende que tudo o que realmente existe é um único momento, que não tem princípio nem terá fim. O Juízo Particular e o Universal, a partir desta perspectiva, seriam, de um modo que não podemos agora compreender, uma só coisa: uma mesma realidade vista a partir da eternidade, e não a partir da sucessão cronológica das vidas humanas à qual estamos habituados e presos.
www.ofielcatolico.com.br
O ultimo paragrafo podemos entender a partir do sentido de DEUS, que para ELE sim, há um só juízo, mas para nós que somos criaturas, teremos dois juízos, um particular, após a alma se retirar do corpo (a morte física) e aí então ser recolhida para apresentar-se diante do divino juiz e aí receber a vida eterna ou a morte enterna ou se tiver que reparar as consequências do pecado o qual não foram reparadas neste mundo, o purgatório até a reparação total e daí entrar no céu. E no final dos tempos o juízo final, quando as almas dos justos falecidos que estão nos céus e também dos condenados que estão no infernos retornarão aos seus corpos que estão nas sepulturas o qual serão restituídos, porém em um corpo glorioso para os santos e um tenebroso para os réprobos, e aí então acontecera a ressurreição geral e aí acontecerá também o juízo final, o qual será lida a sentença de cada um o qual fora decretada no juízo particular e saberá então, de modo universal o qual o porque alguns receberão o céu e outros o inferno, e aí então será o fim, o qual os justos agora retornarão ao céu, não somente em espirito, mas agora também com seus corpos glorificados e os condenados retornarão ao inferno com seus corpos decadentes. Este é meu entendimentos de como a Igreja sempre ensinou do porque haver dois juízos, um particular e outro universal, embora, isto partindo de nossa perspectiva humana, como criaturas, mas partindo da perspectiva divina o qual para DEUS não há tempo, não há passado e nem futuro, o qual é sempre um presente, é claro que para ELE só haverá um único juízo.
ResponderExcluirAnonimo Sidnei.
Perfeito, Anonimo Sidnei. Você compreendeu bem. Quanto ao último parágrafo, afinal de contas, são apenas conjecturas. Sabemos, pela Revelação, que o tempo de Deus não é o nosso tempo; logo, a reflexão é válida.
ExcluirA Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
Apostolado Fiel Católico
Sidnei,
ExcluirMuito bem explicado e compreendido. Esse passo inevitável são os nossos novíssimos (morte, juízo, céu e inferno). Dizem os Santos: se o compreendêssemos, o conhecêssemos, levássemos a serio a brevidade dessa vida, que é o tempo que o Senhor nos concede para entrarmos em comunhão com ele, jamais pecaríamos.
Impossivel nao pecarmos. Impossivel a qualquer homem ou mulher nao pecar jamais enquanto viventes nesse mundo. Se isso fosse possivel, de jamais pecarmos, nao tinha a necessidade de Jesus vir ate nós, morrido e ressuscitado, pois Deus sabe que o homem jamais conseguiria em cumprir toda lei.
ExcluirNao falo aqui que nao devemos nos esforçar em nao pecar. O que estou dizendo q nao é o cumprimento das leis que nos salva, porque pra nós humanos isso é impossivel. Pois se assim nao fosse nao teria a razão da Vinda de Cristo, como ja disse. O que nos salva é aceitar Jesus Cristo como nosso unico Salvador e a Ele nos entregar de corpo e alma. Claro que com essa atitude há uma mudança de vida pra melhor daquele q assim o faz. Mas continuaremos pecadores e assim morreremos, mas com a confiança na Misericordia de Deus. Aquele que prega que a salvaçao esta no cumprimento das leis, NEGA A SALVAÇÃO QUE ESTÁ EM JESUS CRISTO.
Glauco, quem prega que a salvação vem pela observância da lei?. Como você mesmo colocou, a salvação vem em aceitar JESUS como nosso Salvador e entregar a ELE de corpo e alma, e é aqui que entra, neste entregar a CRISTO de corpo e alma, a observância de tudo que ELE ensinou e mandou que praticássemos, entre eles, a observância dos dez mandamentos e da realização das boas obras, pois somente seremos salvos se crermos em JESUS e traduzirmos este fé em JESUS em gestos concretos de amor a DEUS e aos irmãos, e isto se faz na observância dos dez mandamentos e das boas obras, caso contrário, não será só a fé que nos garantirá a salvação e nem as obras, isoladamente da fé, somente a fé + as obras, é que nos garantirá a salvação. De fato, seremos todos pecadores, porém, DEUS não leva se seremos todos santos no final de nossa vida, ELE leva em consideração se lutamos ou não para nossa santificação e avaliará o quanto lutamos mediante a tradução de nossa fé em JESUS em gestos concretos de amor a DEUS e aos irmãos pelo que já citei acima.
ExcluirSidnei.
Eu gostaria de entender melhor sobre esse juízo particular. Logo quando morremos, nossa alma vai diante do Pai passar pelo julgamento. Se formos absolvidos dos pecados ganhamos o céu. Se não formos absolvidos ganhamos o inferno. Se embora não absolvidos, ainda assim arrependidos, ganhamos o purgatório? No céu, viveremos alegremente, em paz. No inferno sofreremos na carne as dores e doenças aqui da terra. E no purgatório? Como funciona isso? Temos nessa fase espiritural contato com o que acontece aqui na terra como os nossos entes queridos? E no dia do Juízo Final? Retornaremos em carne e osso à Terra para sermos julgados novamente? Mesmo aqueles que já se encontram no inferno?
ExcluirMuito bem explicado.
ExcluirMuito bom.
Excluirbom dia. o juizo final será a confirmação da sentença proferida no juizo particular, só que será pública ?
ExcluirSim, Derysd, isso mesmo. O Juízo final se dará juntamente com a ressurreição universal, e então nada restará que não seja revelado. Estaremos todos transparentes como cristal uns diante dos outros, e os nossos pecados serão conhecidos de todos. Mas também as nossas virtudes e acertos. Esforcemo-nos, então, em fazer o que é direito, para tentar contrabalançar com os nossos erros e vergonhas, que são tantos.
ExcluirFraternidade Laical São Próspero
O texto é bem esclarecedor, como todos os artigos deste blog. Parabéns pelo excelente trabalho.
ResponderExcluirPorém, gostaria que, se possível, uma dúvida minha fosse sanada, relacionada à uma objeção apresentada ontem por um protestante.
Em diversos artigos postados em sites católicos, notei que o relato do "bom ladrão", situado em Lucas 23,39-43, é utilizado como prova de que a alma permanece inconsciente após a morte.
Porém, me foram apresentadas três objeções:
* A Bíblia diz que Jesus estabelecerá o seu Reino no fim dos tempos. Portanto, o relato é uma promessa futura, e não imediata.
* O Evangelho narra que os soldados quebraram as pernas dos malfeitores, mas não as de Jesus, pois ele já estava morto. Portanto, o ladrão estava ainda vivo, o que atesta que tal promessa ocorrerá no futuro somente.
* Jesus ressuscitou ao terceiro dia, e diz que não havia subido ao Pai. Portanto, seria impossível que o termo "hoje" fosse empregado no sentido defendido pelos católicos.
Gostaria de uma resposta. Obrigado!
Tenho também outras dúvidas, mas creio que seria melhor enviá-las por e-mail: estão relacionadas à próxima Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, indicações de livros, entre outros.
Pela limitação do espaço, deixo estas questões para uma outra ocasião.
Grato pela atenção dispensada. Que Deus abençoe este apostolado.
Não sei responder e também gostaria de respostas para a primeira e a terceira objeção, Anônimo, mas creio que a resposta para a segunda é que NSJC prometeu que ainda naquele dia Ele estaria com o bom ladrão no Paraíso, e não ainda naquele momento, como se os dois fôssem para o Céu no mesmo instante. Assim, Cristo não precisaria morrer na mesma hora que o ladrão. Apesar disso, confio na Santa Madre Igreja e creio que as respostas e interpretações dela são melhores que as minhas sobre o assunto. A paz de NSJC!
ExcluirTalvez ajude:
Excluirhttp://www.catolicoporque.com.br/index.php/colaboradores/convidados-nacionais/d-estevao-tavares-bettencourt-osb/3877-estudos-biblicos-se-cristo-desceu-aos-infernos-o-bom-ladrao-precedeu-jesus-no-ceu
Olá, anônimo. Agradecemos pelas suas gentis palavras, que muito nos motivam. Será que você poderia, por uma gentileza, se identificar? Na caixa de comentários em que você digita sua mensagem, logo abaixo está a opção "Comentar como", com um menu de opções. Se você não tem conta no Google nem no Wordpress, pode escolher a opção "Nome/Url", que vai lhe permitir digitar seu nome ou um apelido qualquer que queira usar. É mais reconfortante saber com quem estamos falando, alguém que tenha nome, mesmo que não seja um nome real.
ExcluirBem, estamos elaborando um post com as respostas para suas questões, a ser publicado ainda hoje. Queira aguardar.
A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
Apostolado Fiel Católico
Por gentileza, anônimo, leia sua resposta acessando o link abaixo:
Excluir"Ainda hoje estarás comigo no Paraíso" – Um estudo sobre Lucas 23,43
Apostolado Fiel Católico
oi referente ao terceiro paragrafo
Excluirdiz que jesus ressuscitou ao terceiro dia
pelo que eu posso entender diz respeito ao seu corpo (em carne e osso) e não seu espirito
pois e não acredito que nosso senhor ficou inerte por tres dias .pois neste intervalo ele levou aquele que ele prometera ao ceu e provavelmente fez muitas outras coisas.
peço-lhes desculpas se não sobe me expressar pois não tenho o conhecimento que voces tem .
Seu pensamento ficou bem claro, Roberto. Aliás, nós recitamos no Credo:
Excluir"...Padeceu sob Pôncio Pilatos; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia..."
É nosso artigo de fé : Jesus, em Alma, enquanto o Corpo estava no túmulo, "desceu à mansão dos mortos" ou "desceu aos Infernos" para subjugar os demônios.
Na primeira Carta de S.Pedro lemos que Jesus, "efetivamente morto segundo a carne, mas vivificado pelo Espírito (...) foi pregar aos
espíritos que estavam no cárcere (limbo), os quais tinham sido incrédulos nos dias de Noé..." (3,19-20).
Logo, inerte o Senhor não ficou, de modo algum.
A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
Apostolado Fiel Católico
Caro Roberto Martins Guerreiro, paz e graça!
ExcluirVeja o que diz o nosso Catecismo:
624. «Pela graça de Deus, ele experimentou a morte, para proveito de todos» (Heb 2, 9). No seu plano de salvação, Deus dispôs que o seu Filho, não só «morresse pelos nossos pecados» (1 Cor 15, 3), mas também «saboreasse a morte», isto é, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre a sua alma e o seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à mansão dos mortos. É o mistério do Sábado Santo, em que Cristo, depositado no túmulo (513), manifesta o repouso sabático de Deus (514) depois da realização (515) da salvação dos homens, que pacifica todo o universo (516).
E mais:
625. A permanência do corpo de Cristo no túmulo constitui o laço real entre o estado passível de Cristo antes da Páscoa e o seu estado glorioso actual de ressuscitado. É a mesma pessoa do «Vivente» que pode dizer: «Estive morto e eis-Me vivo pelos séculos dos séculos» (Ap 1, 18):
«É este o mistério do desígnio de Deus àcerca da morte e da ressurreição dos mortos: se Ele não impediu que a morte separasse a alma do corpo, segundo a ordem necessária da natureza: mas juntou-os de novo um ao outro pela ressurreição, a fim de ser Ele próprio na sua pessoa o ponto de encontro da morte e da vida, suspendendo em Si a decomposição da natureza produzida pela morte e tornando-Se, Ele próprio, princípio de reunião para as partes separadas» (517).
Quer saber mais? Leia-o na internet: http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p1s2cap2_422-682_po.html
Paz e bem!
Muito esclarecedor o post, tinha muitas duvidas a respeito desse assunto obrigado mais uma vez!
ResponderExcluirPaz e bem
Excelente post, porque esta fiel a palavra de Deus e a catequese da Santa Igreja Católica. Que o bom Deus nos ajude.
ResponderExcluirTexto riquíssimo de esclarecimentos parabéns a todos deste bendito blog.
ResponderExcluirTexto riquíssimo de esclarecimentos parabéns a todos deste bendito blog.
ResponderExcluirO mundo fisico será transformado e não destruido. Pois esepramso tambme uma nova Terra. Santo Tomás e os santos padres ensinraam esta verdade hoje esquecida. E o catecismo reafrimam esta verdade.
ResponderExcluirEsse texto está muito bom e serve para crescermos espiritualmente.
ResponderExcluirMas penso que você falou muito pouco sobre a árvore do conhecimento do bem e do mal...
O que você entende por essa árvore?
shalom
Renato
Em termos de fé, como o novo testamento simboliza o antigo testamento, a árvore da vida que nos dá a vida eterna hoje é a eucaristia, o pão vivo que desceu do céu. O próprio cristo hoje nos da essa vida através desse sacramento onde agora ele mesmo é a agua da fonte onde não teremos mais cede, e a carne viva de cristo na eucaristia onde não teremos mais fome, é o novo maná do deserto!
ExcluirAlguns versículos que, em minha singela opinião, PARECEM CURIOSAMENTE (ou superficialmente] fazer menção ao Juízo Particular e Juízo Final:
ResponderExcluir''Os anjos que não tinham guardado a dignidade de sua classe, mas abandonado os seus tronos, Ele os guardou com laços eternos nas trevas [juízo particular?] para o julgamento [final] do Grande Dia.'' (Judas 1,6)
''Pois se Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os precipitou nos abismos tenebrosos do inferno [juízo particular?] onde os reserva para o julgamento [final].'' (2 Pedro 2,4)
O artigo é muito bom. Pax et Bonum.
Bom dia a Todos,
ResponderExcluiralgum irmão em Cristo poderia me indicar bibliografia (exceto catecismo e Bíblia) exatamente sobre este tema: Juizo Particular e Juizo Final ??
Fico confuso nesse assunto q se refere ao Espírito de quem morre
ResponderExcluirPois pela parábola do rico e Lázaro, o bom ladrao na Cruz,O Espírito não dorme pois há um destino para ele.pois ha um julgamento particular.mas como explicar: Jesus desceu à mansões dos mortos e acorda-os.
Boa noite Henrique gostaria de saber a sua opinião sobre a profecia de São Malaquias sobre os Papas e que o Papa Francisco possa ser o último, desde já agradeço!
ResponderExcluirAo sermos julgados (no juízo particular), quando morremos e tivermos a Graça de ir ao céu, nossa alma vai reconhecer nossos familiares e amigos que estão no céu também na forma de almas ? (o corpo está sepultado). Ou só encontraremos nossos queridos falecidos apos juízo final, qdo alma e corpo estarão unidos na ressureição?
ResponderExcluirAs almas sabem que seus corpos estão sepultados? Vêem o que se passa na Terra?
Obrigado
José R. Cappelli
Em primeiro lugar devemos saber que a alma não é algo destinto de nós mas algo próprio de nós mesmo, nós somos corpo e alma, e portanto podemos afirmar, eu sou corpo eu sou alma, eu sou as duas coisas juntas, porém o corpo é material e a alma é espiritual. Na morte o corpo morre, porém a alma não (Mateus 10,28). Quanto ao encontrarmos aos nossos familiares e amigos que estão no céu e o reconhecermos mesmo eles estão privados do corpo, basta lembrarmos a parábola do rico e de Lázaro (Lucas 16, 19-29), o qual o rico reconheceu Lázaro que estava junto de Abraão, portanto, por esta parábola podemos concluir que mesmo que nós estaremos desprovidos do corpo material, nos céus, a alma terá a forma do corpo que tivemos na terra e que portanto, iremos reconhecer uns aos outros, mesmo antes de recobrarmos nossos corpos no dia da ressurreição. As almas saberem que seus corpos estão sepultados, sim, sabem, pois a alma, mesmo desprovida do corpo ela guardará a consciência, e isto também podemos ver na parábola do rico e do Lázaro (Lucas, 16) como também em Apocalipse 6, 9-11, no qual, nestes dois exemplo, vemos claramente que as almas separadas dos seus corpos, guardam lembranças deste mundo, e portanto, saberão também que seus corpos estarão nas sepulturas, no qual, esperam o dia em que se reunirá ao corpo sepultado para daí sair glorioso (ou tenebroso, se caso a alma estiver no inferno), na ressurreição do último dia.
ExcluirE por último, se eles vêem o que se passa na terra?. Somente aquilo que Deus permite que se veja, sobre tudo, em se tratando dos pedidos que fazemos aos Santos nos céus, por suas intercessões. Deus aí permitirá, para que no exercício da caridade que não se acabará jamais, (1º Cor. 13, 8) seja exercida pelos nossos irmãos que já se encontram nos céus em favor de seus irmãos que se encontram na terra, para que nas palavras de São Paulo: " 20.Há, pois, muitos membros, mas um só corpo. 21.O olho não pode dizer à mão: “Eu não preciso de ti”; nem a cabeça aos pés: “Não necessito de vós”. 22.Antes, pelo contrário, os membros do corpo que parecem os mais fracos são os mais necessários. 23.E os membros do corpo que temos por menos honrosos, a esses cobrimos com mais decoro. Os que em nós são menos decentes, recatamo-los com maior empenho, 24.ao passo que os membros decentes não reclamam tal cuidado. Deus dispôs o corpo de tal modo que deu maior honra aos membros que não a têm, 25.para que não haja dissensões no corpo e que os membros tenham o mesmo cuidado uns para com os outros. 26.Se um membro sofre, todos os membros padecem com ele; e se um membro é tratado com carinho, todos os outros se congratulam por ele. 27.Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos seus membros." (1º Cor. 12. 20-27)
Sidnei