A única coisa de que precisamos, para esclarecer definitivamente a questão, é o desejo sincero de conhecer a verdade: conhecer os fatos antes de formar opinião já é o suficiente. Vivemos tempos em que os católicos são acusados dos maiores absurdos sem que nos concedam, ao menos, o direito de defesa.
Certas teses paranoicas que circulam por aí, entretanto, já estão bem manjadas do público leigo minimamente esclarecido. Os códigos de barra usados no comércio, por exemplo, conteriam o "número da Besta" citado no livro do Apocalipse de S. João, e, assim, o leitinho de todo dia, comprado no armazém da esquina, seria parte de uma mega-conspiração maléfica contra os cristãos. Curioso é que os próprios exemplares da Bíblia Sagrada também são comercializados, hoje em dia, pelo sistema código de barras...
Outros gritam aos quatro ventos que o Anticristo ou mesmo a Besta, também citados no Apocalipse, seriam o Papa! Estranho, já houve 267 Papas até hoje: qual deles seria o Anticristo ou a Besta? A Bíblia não fala em 267 anticristos ou 267 bestas.
Existem mesmo alguns que chegam ao extremo de ensinar que o nome “Jesus” esconderia uma invocação secreta ao deus grego Zeus! Para eles, somente o nome do Senhor em hebraico (Yehshua) seria realmente cristão; todos os muitos milhões de fiéis que, em toda a História da humanidade, até os nossos dias, invocaram o nome “Jesus” – no idioma inglês, espanhol ou português, entre outros – estaríamos, sem saber, invocando um deus pagão(!).
Pois é, haja paciência... Poderíamos citar muitos outros exemplos de bobagens semelhantes, tão malucas ou ainda piores do que as listadas acima, que são ensinadas todos os dias em comunidades que se intitulam “igrejas cristãs”. Ainda mais curioso é o fato de que praticamente todas elas assim se reconheçam mutuamente, mas sejam unânimes em excluir a primeira Igreja de Nosso Senhor, a única fundada diretamente por Ele mesmo e a única que prega a observância não só das Escrituras, mas também da Tradição dos Apóstolos, eleitos diretamente pelo Cristo e autores inspirados da mesma Bíblia.
Paremos por aqui: se fôssemos tentar enumerar todas as barbaridades perpetradas em nome de Jesus Cristo, teríamos que escrever um livro, e um livro bem pesado. Se fossem verdadeiras todas essas teorias terríveis, ninguém poderia se considerar cristão: estaríamos todos perdidos, praticando abominações diante de Deus. E, segundo esses pseudo-cristãos, mais de um bilhão de seres humanos estariam sendo ludibriados pela malvada Igreja Católica. Claro, no fim, a culpa é sempre da Igreja Católica.
Origem da celebração do Natal
“Não temais, eis que vos anunciamos uma Boa Nova, que será de alegria para todo o povo: hoje vos nasceu, na Cidade de Davi, o Salvador, que é o Cristo e Senhor!”
(Lc 2,10-12)
Já no Antigo Testamento, afirmava também o Profeta Isaías que deveríamos festejar o Nascimento do Senhor, numa das mais belas passagens das Escrituras:
“O povo que andava nas trevas viu uma grande Luz. Sobre os que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu a Luz. Suscitais um grande júbilo, provocais uma imensa alegria! Rejubilam-se diante de vós como na alegria da colheita, exultam como na partilha... Porque um Menino nos nasceu, um Filho nos foi dado; (...) Ele se chama Conselheiro Admirável, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz!”(Is 9,1-5)
Já Clemente de Alexandria (150dC) chegou a declarar (atenção) que os teólogos do Egito “não guardavam nenhum dia do ano a não ser o Natal do Senhor” [conf. o Stromata (I.21)]1. Esses cristãos, que na Antiguidade já celebravam o Natal, bendizendo a Deus pelo nascimento do Messias, jamais poderiam prever, nem nos seus piores pesadelos, que, um dia, falsos cristãos enxergariam num ato de adoração ao Deus Menino um sinônimo de idolatria.
Outro estudo do mesmo rol, realizado por Shemarjahu Talmon, docente da Universidade Hebraica de Jerusalém, obteve, através do estudo dos manuscritos de Qumran, calcular a data em que a classe sacerdotal de Abias (a qual pertencia Zacarias, pai de João Batista) oficiava a liturgia no Templo de Jerusalém. Ocorre que a classe de Abias servia duas vezes ao ano, sendo uma delas na última semana de setembro. “Eis, portanto, como aquilo que parecia mítico assume, inesperadamente, uma nova verosimilhança: uma cadeia de acontecimentos que se estende ao longo de 15 meses. Em setembro o anúncio a Zacarias e, no dia seguinte, a concepção de João; seis meses depois, em março, o anúncio a Maria; três meses depois, em junho, o nascimento de João; seis meses depois, o nascimento de Jesus. Com este último acontecimento, chegamos precisamente ao dia 25 de dezembro; dia que não foi, portanto, fixado ao acaso.”4
Desta forma, estudos científicos isentos comprovam não só que a possibilidade de Cristo ter nascido realmente num dia 25 de dezembro seja plausível como também muito provável, apresentando perfeita compatibilidade com as demais datas de festas litúrgicas da Igreja conectadas com esse acontecimento. Em tempo: a ingênua teoria de que a presença de pastores na Noite Santa seria inviável nessa data devido ao inverno é totalmente contestável, pelo simples fato de existirem invernos mais e menos rigorosos, além do fato de o povo do deserto, perfeitamente adaptado aos rigores do clima, não deixar de trabalhar e/ou cumprir sua rotina de fazeres devido ao frio ou ao calor.
Encerrando definitivamente a questão, a adoção do dia 25 de dezembro de maneira nenhuma pode ser vista como a introdução de qualquer crença pagã pelos cristãos. Ao contrário, é precisamente este o melhor sentido da data de celebração do Natal, no mesmo dia de uma antiga festa pagã – e o será, de maneira ainda mais devastadora, se o Filho de Deus tiver mesmo vindo ao mundo neste dia exato. Não é fraqueza da Igreja diante do paganismo: é uma solene declaração de vitória da fé cristã sobre o paganismo! Cristo triunfa: os falsos deuses são esquecidos, substituídos pela Luz da Verdade. É a conversão dos pagãos. É o nascer do verdadeiro Sol invicto sobre as trevas das antigas crenças: se antes celebravam um mito, agora celebram o Filho de Deus! Aleluia!
Encerramos este estudo com a contemplação do Natal a partir da perspectiva bíblica, por meio da qual vemos que o Nascimento de Jesus Cristo relaciona-se a três temas principais:
1. A adoração e o culto ao Filho de Deus (Lc 2,8-12);
2. A oferta de "presentes" a Deus (Mt 2,1-11), que se reflete ao final na entrega de nossas próprias vidas;
3. A proclamação da paz e da salvação aos "homens de boa vontade" (Lc 2,13-14);
A celebração do Nascimento de Cristo incorpora, assim, estes elementos essenciais: adoração, doação e louvor. Aqueles que nos tempos antigos celebravam o solstício com o dia de um deus-sol, agora convertidos, passaram a celebrar o Dia de Jesus Cristo, Luz do Mundo, Sol verdadeiro que nasceu para os homens de boa vontade. Por isso, S. João Crisóstomo declara, já no século IV:
“Nosso Senhor nasceu no mês de dezembro. Eles (os pagãos) chamavam este dia de ‘dia do sol invencível’. De fato, quem é mais invencível que Nosso Senhor? E, se disserem que este é o dia do nascimento do sol, sim, é Ele, Jesus, o Sol da Justiça!”2
Louvado seja Deus, o cristianismo venceu. Desafiemos qualquer teórico da conspiração a encontrar, em qualquer celebração de Natal católica, alguém "adorando" um deus pagão...
Graças a Deus pelo Natal do Senhor! Graças a Deus pela conversão dos pagãos! Celebremos o Salvador do mundo, nosso Rei Jesus!
_______
1. Terceiro livro da trilogia deste 'Pai da Igreja' sobre a vida cristã da Igreja primitiva, ao lado do Protrepticus e do Paedagogus.2. DIEHL. Rafael de Mesquita. As Origens da celebração do Natal, apost. Paraclitus, 2008, disp em:
https://www.paraclitus.com.br/2010/doutrina/sacramentos/as-origens-da-celebracao-do-natal/
Acesso 16/12/016
3. Trata-se de um estudo complexo envolvendo diversos cálculos e diferentes sistemas de datação da Antiguidade. Para maiores informações vide SUNGENIS, Robert A. Boas Novas – Jesus Cristo nasceu mesmo em 25 de Dezembro do ano 1 a.C. Apost. Veritatis Splendor, disp. em:
www.veritatis.com.br/apologetica/deus-uno-trino/boas-novas-jesus-cristo-nasceu-mesmo-em-25-de-dezembro-do-ano-1-ac/
Acesso 16/12/016
4. MESSORI, Vittorio. Jesus nasceu mesmo num dia 25 de dezembro. Disp. em
www.veritatis.com.br/doutrina/deus/jesus-nasceu-mesmo-num-dia-25-de-dezembro/Acesso 16/12/016
Fontes e bibliografia:
• SEMEDO, Alexandre. Paranoia Protestante e a Origem do Natal, Apostolado Veritatis Splendor, disp. em:
veritatis.com.br/inicio/espaco-leitor/5474-paranoia-protestante-e-a-origem-do-natal.
Acesso 19/12/014
• LENZENWEGER, Josef. História da Igreja Católica, São Paulo: Loyola, 2006
• CULLMANN, Oscar. The Early Church, Golden Lane: SCM Press, 1956, p. 35
• ROBERTSON, A. T. Harmony of the Gospels, New York: Harper & Brothers, 1992, p. 267
Boa tarde Henrique. A paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
ResponderExcluirGostaria de incluir uma informação que li em um artigo do veritatis splendor. Ele diz que, graças aos manuscritos do Mar Morto, podemos ter a certeza que Jesus realmente nasceu no dia 25 de dezembro. Essa descoberta veio de um professor da Universidade Hebraica de Jerusalém chamado Shemarjahu Talmon. Vou tentar explicar de forma resumida:
Jesus nasceu no dia 25 de dezembro. Nove meses antes, no dia 25 de março, de acordo com o calendário e festejos litúrgicos da Igreja, ocorreu a anunciação à Nossa Senhora. Quando Jesus foi concebido no ventre de Maria, João já havia sido concebido no ventre de Isabel 6 meses antes, como consta em Lc 1,36. A Igreja Católica não tem uma data para celebrar a concepção de João, mas os cristãos orientais celebram isso entre 23 e 25 de setembro, ou seja, 6 meses antes da anunciação a Nossa Senhora. Lucas teve o cuidado de dizer que Zacarias (pai de João Batista) estava de serviço no templo (Lc 1, 8-9) quando o anjo Gabriel lhe apareceu e que ele era da classe sacerdotal de Abias (Lc 1,5). É aí que entra os manuscritos do Mar Morto. Segundo estes, cada uma das 24 classes de sacerdotes deveriam prestar serviços no templo, alternando-se num ordem fixa e imutável, por uma semana, duas vezes ao ano. Uma das duas semanas em que os sacerdotes da classe de Abias deveriam prestar serviços no templo era a última semana de setembro. Portanto, confirma a tradição dos cristãos orientais em festejar a anunciação a Zacarias entre os dias 23 e 25 de setembro. O nome do artigo é "Jesus nasceu mesmo num dia 25 de dezembro".
Um forte abraço e um feliz Natal a todos. Que as bênçãos do Menino Deus derrame sobre todos vocês.
A Paz de Nosso Senhor, Claudio, e salve Maria!
ExcluirO estudo que você menciona, publicado pelo apostolado Veritatis Splendor, pelo que sei, foi veiculado por agências internacionais (como o Corriere de la Sera), há cerca de uns dez anos, mas não despertou tanto a atenção como deveria, ou como seria de se esperar. O meio acadêmico recebeu essa teoria com ceticismo e ressalvas, mas tenho que reconhecer que nos últimos tempos isso não quer dizer muita coisa.
Particularmente, acho o tema interessantíssimo, e a linha de argumentação plausível e bem viável. – Convenhamos, se a data 25 de dezembro fosse confirmada, seria coisa infinitamente mais importante do que a maioria pode supor, já que o Cristo nascendo exatamente no mesmo dia em que os povos antigos celebravam o solstício, o nascimento do Sol divino, dificilmente poderia ser visto como mera coincidência.
Confesso, Claudio, que nunca me debrucei sobre o assunto e nem me aprofundei nestes estudos, mas acho que é uma pesquisa mais do que válida.
A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
Apostolado Fiel Católico
Exacto Claudio! Mais acrescento que no dia 25 de Marco era a data que os judeus comemoravam a Criacao. E Cristo, Nova Criacao, nasceu, por isso, nessa data. Logo, somando 9 meses da-nos o 25 de Dezembro. Como o Sebastiao disse, e muito bem, os Cristaos celebravam o Natal do Senhor no segundo seculo. A festa do Sol Invictus foi estabelecido um seculo depois! Isto era um dos estratagemas do imperador romano Aurelio para ofuscar o cristianismo. Tambem temos que pensar numa coisa: Maria, Mae de Cristo, sabendo que ia dar a luz ao Messias, nao ia guardar essa data pra sempre? Certamente ela revelou a muitos, especialmente aos apostolos.
ExcluirComo é lindo saber coisas que vem do alto. Alegro com sincero respeito sobre estas verdades reveladas. Sinceramente deixo felicitações e que o MENINO na sua pobreza nos enriquece de muitas graças, dado que veio nascer duma Virgem Cheia de Graças. Abraços do vosso admirador.
ExcluirFOI O QUE EU DISSE NA CATEQUESE : NÃO FOI O PAGANISMO QUE SE APODEROU DA IGREJA MAS A IGREJA QUE LEVOU A VERDADE ONDE SO EXISTIA TREVAS MITOS E LENDAS.
ResponderExcluirEste estudo é um daqueles que eu smpre leio no Fiel católico. Muito explicativo, tira todas as dúvidas! Feliz Natal!
ResponderExcluirHoje passei por uma dessas: cumprimentando algumas pessoas no trabalho desejando-lhes um Feliz Natal, duas reconhecidamente "pseudo-cristãos", cerrarram o rosto e talvez movidos pela educação murmuram algo que lembrava "Feliz Natal" além dum brevíssimo aperto de "dedos" (até a mão negaram!!!). Triste! Muito triste!!!
ResponderExcluirMarcos
Sim, Marcos, e é mais lamentável ainda para aqueles que já passaram dos quarenta de idade, como eu, que me lembro dos tempos de minha infância e juventude, quando em nosso país todos festejavam o Nascimento do Senhor com alegria, sem nenhum ressentimento, sem essa maledicência absurda dos falsos profetas que conseguiram incutir nas mentes mais fracas (tão abundantes) a crença de que existe algo de pecaminoso na celebração de uma festa santa. – Concordo plenamente: muito triste!
ExcluirA Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
Apostolado Fiel Católico
Henrique, Graça e Paz.
ExcluirMuito bom artigo. O natal é minha época favorita do ano. Sempre bom relembrar o nascimento de Cristo, e iniciar um novo ano com novas metas, buscando mais a presença de Deus.
Obrigado pela distinção entre o protestantismo histórico, que gosta do Natal, e algumas igrejas que o rejeitam.
Sobre estas igrejas, posso escrever alguns esclarecimentos em 2015, coisas que vocês provavelmente não sabem. Se houver interesse, compartilharei conhecimento.
Que todos tenhamos um Natal com Cristo e iniciemos um novo ano ainda mais próximos de nosso Salvador.
Assisti o JN hoje 23/12/14 o nome de papai Noel foi citado inúmeras vezes perdi as contas, já o nome de Jesus uma única vez. O natal está a cada ano a "cara" do velhinho de roupa vermelha.
ExcluirParabéns Henrique pelo post, porque ficou esclarecedor e dizendo a verdade. Só não vê quem não acredita. Só não vê quem não gosta da verdade.
ResponderExcluirNota dez parabéns. Ja não tinha duvida. Agora então. Paz e bem. E de ficar com cabelo em pé pois nem os irmãos protestantes se entendem. Uns comemoram outros nao. União e linha de raciocínio zero. E isso que da cada um interpretando a palavra do seu jeito.
ResponderExcluirO que ajo engraçado neste pessoal de outras igrejas, seitas e religiões, é que acreditam ser uma blasfêmia a comemoração do natal, mas n]ao ficam nem um pouco tristes quando recebem o 13º salário, quando entram em férias coletivas, ou se tem algum comércio é a época do ano que mais faturam e o paxtô que fala horrores do natal e da Igreja Católica que permitiu a comemoração desta no calendário litúrgico para comemorar o nascimento de JESUS, substituindo a antiga festa do sol invictus, pelo nascimento daquele que é a verdadeira luz do mundo, mas estes mesmos paxtô não ficam nem um pouco aborrecidos quando vêem seus dízimos aumentarem no final do ano, por conta do recebimento do 13º salário que vem sempre no final do ano, justamente para que as pessoas tenham mais dinheiro para comprar presentes, promover a solidariedade, enfim, para gastar no que mais necessitam, e uma parte, também para dar em dizimo a Igreja já que faz parte do ganho de sua renda, mas, repetindo, os paxtô destas seitas e igrejas não ficam nem um pouco zangado em receber tais dízimo mesmo que este ganho esteja ligado indiretamente as festas natalinas e de final de ano. E quando eu souber que há membros de outras religiões e repudiam o natal, apenas dou um feliz ano novo ou nem isto, se não querem congratulações e nenhuma, vou me dirigir a quem quer, e a estes, que fiquem com seus chiliques e mau humor.
ResponderExcluirAnonimo Sidnei.
QUERIDO POVO CATOLICO ,A PAZ EU ACHO QUE NOS NÃO DEVEMOS OUVIR COMENTARIOS DE PROTESTANTES DEVEMOS OUVIR A IGREJA ,NA EPOCA O POVO ERA PAGÃO ADORAVA O deus sol,O SEU NAICIMENTO, MAS A IGREJA GUIADA PELO ESPIRITO SANTO DISE NOS COMEMORAMOS ONAIÇIMENTO DE JESUS ,EVANJELIZOU OS PAGÃOS ,EU PERGUNTO PARA OS PROTESTANTES O QUE ELES FARIA NA EPOCA EM LUGAR DA IGREJA OS PRIMEIROS PADRES DERAM SUAS CARAS,, PORQUE SO CRITICA A IGREJA , NOS CATOLICOS NÃO IMPORTA SE JESUS NAIÇEU NO 25 OU 24 OU 26 QUE IMPORTA QUE COMEMORAMOS O SEU DIA , ELES FALAS ISSO PORQUE NUNCA PROCUROU O VERDADEIRO ENCINAMENTO DA IGREJA ,AGORA COMENTARIOS MALDOSOS DE PASTORES PURA AI , DETURPANOS OS CATOLICOS MAL IMFOMADOS , CATOLICOS ACORDEM E BUSQUE , O QUE A IGREJA CATOLICA ENSINA , A PAZ DE JESUS E O AMOR DE MARIA
ExcluirAnônimo estais equivocado qto aos protestantes. A maioria crê sim e festeja o Natal, se uma minoria age de outra forma, tu e outros não tem direito de julgar como vocês pensam. A briga de católicos e protestantes é uma grande tristeza para nosso SENHOR, somos todos cristãos e filhos de Deus. Se a doutrina existe algumas diferenças foram criadas por homens que desde a queda de Adão vem causando desavenças e desunião. Existem pastores terríveis sim assim como padres (estudei em colégio de freira e padres), mas quem resolve os erros deles é Deus. Se leres a Bíblia deve conhecer a história de Saul e de tantos outros que Deus puniu.
ExcluirE viva o dia de nascimento de nosso Salvador.
Tania, não estou julgando, estou constatando, que há igrejas e pastores protestantes que repudiam o Natal mas como coloquei no meu comentário, não ficam nem um pouco incomodados em receber o dízimo sobre um ganho que indiretamente está ligado as festas de final de ano, que é o 13º Salário. Eu sei que não são todos os protestantes que repudiam o Natal, eu sei que: luteranos; anglicanos; presbiterianos; metodistas; guardam o Natal, mas entres os evangélicos pentecostais, a coisa muda de figura, alguns guardam, outros não guardam, e tem alguns que repudiam com tal veemência, que dizem não ser uma festa cristã, mas do próprio diabo. Então não se trata de julgamentos, brigas, ou de haver padres e pastores terríveis, mas a contradição entre aqueles que falam coisas terríveis sobre o Natal, mas são hipócritas em aceitar o retorno financeiro desta festa. Capiche?.
ExcluirSidnei.
Um Santo Natal para todos! Muito rica as formações e esclarecimentos! Muito obrigado! Tenho orgulho de ser CATÓLICO! Como nossa Igreja é completa! Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens por Ele amado! (Luiz)
ResponderExcluirBom dia Henrique, muito esclarecedor o post e continue firme na sua missão e no compromisso de levar sempre a verdade a todos. Ainda com relação ao natal, tenho uma dúvida, na verdade é mais uma das objeções que os protestantes levantam contra a comemoração dessa data solene. Além de falar da influência do paganismo no natal, também há a questão climática do local, por ser inverno em Dezembro, um período de chuvas intensas e frio, seria pouco provável que "havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite" (Lc 2,8). Desde já, muito obrigado.
ResponderExcluirSalve Maria, Luis Ribeiro,
ExcluirEste é um daqueles álibis tão fracos, mas tão fracos, que nem merecem resposta. "Chuvas intensas"? É de rir. Período de "chuva intensa" naquela região significa chover, por alguns minutos ou horas, um dia a cada dois ou três. E será que os pastores deixariam de vigiar seus rebanhos por causa de frio?
Guarde esse tipo de "objeção" de quem não quer aprender, mas apenas ter razão, no lugar mais adequado: no cesto de lixo, ou talvez no cesto de papel higiênico usado. Perdoe e mau jeito, mas para com pessoas mal intencionadas não se pode ter muita consideração. Quando levamos a sério "abobrinhas" deste tipo, elas crescem assustadoramente, seus autores imaginam que têm razão, e não é conveniente alimentar a soberba dos soberbos.
Quanto à data do Natal do Senhor, estamos preparando uma postagem específica sobre o assunto. Muito obrigado pela sua participação.
Um abraço fraterno e a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
Apostolado Fiel Católico
Ora, isto é um absurdo! É o mesmo que dizer, que os Patriarcas da Terra Prometida (pastores) do AT, que lá chegaram, não viveram habitando em tendas rústicas durante toda vida.
ExcluirA meu ver, estas anomalias “evangélicas” não fazem jus ao cesto de papel higiênico usado.
Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo!
Eu que agradeço pela disponibilidade no esclarecimento de tantas dúvidas Henrique. Tenho aprendido muito com os posts do blog, e hoje com certeza posso entender e defender com mais segurança a verdadeira fé da Igreja fundada diretamente por Cristo, e não aquilo que é veiculado com a intenção de desqualificá-La, seja por desinformação, seja realmente por má intenção.
ExcluirA paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
Fiel Católico,
ResponderExcluirQuando vocês dizem os Protestantes,estão cometendo um equívoco.
Não são todas os Protestantes que
não comemoram o nascimento de Jesus no dia 25 de Dezembro.Principalmente nas Igrejas Protestantes históricas existe a celebração do nascimento de Jesus nesta data.
Evidente que tenha as nossas divergências,mas tem o Culto de Natal.
O senhor te Abencçoe.
Isso está dito com toda clareza ao final do post, Eduardo, veja lá:
Excluir"Por fim, lembramos que as igrejas protestantes históricas também celebram o Natal, e o fazem com muito esmero: essa ridícula e absurda calúnia de 'festa pagã' surgiu das novas seitas neopentecostais e seus falsos profetas travestidos de 'pastores', que, de fato, só adoram ao dinheiro e às riquezas, não só durante o tempo do Natal como no ano inteiro, e parecem sentir prazer em promover a divisão."
Deus o abençoe e salve
Apostolado Fiel Católico
Agradecendo a Deus por tamanha clareza inspirada pelo Espírito Santo. Feliz Natal 2016!!!!
ResponderExcluirÉ sempre bom beber nas fontes deste site. Estamos sempre enriquecendo o conhecimento de nossa fé. Precisamos cada vez mais de apologetas pra ensinar esse povo tão carente de conhecimento, tornando-nos escudos contra aqueles que deturpam nossa Santa Igreja.
ResponderExcluirHenrique, aproveitando esse período do Advento, de mais um Natal, gostaria, se possível, de uma opinião sua: eu tenho uma impressão que há um ressurgimento (se é que já existiu em alguma época), um renascimento de um Catolicismo "mais autêntico" no Brasil; não sei se por surgimento de mídias sociais, onde há uma maior disseminação de conhecimento (tanto pro bem qto pro mal); ou por excesso de "golpes baixos" pelos protestantes ou pelo próprio Clero, pois talvez cansamos de "apanhar"; ou por um aumento de um movimento conservador, cansado de uma liberdade sem limites e do "politicamente correto". Vejo um maior interesse pelo Tomismo, pela missa Tridentina, pela apologética e por uma Ortodoxia doutrinal. Talvez seja impressão, devido o meu interesse pela Igreja ter aumentado de uma forma que nem eu sei explicar direito, daí procuro aprender e me deparo com pessoas que também tem interesse. Em um período de aridez, parece que as sementes estão germinando. É um paradoxo dificil de entender, se não acreditar na mão divina.
Vc, que consegue alcançar um raio mais abrangente da voz da Igreja, acha que é impressão ou é uma realidade? É excesso de otimismo ou apenas uma faísca com pouquíssima energia?
Desculpe por fugir do assunto, mas como estamos numa época Natalina, torcemos pra que a Igreja renasça mais forte no nosso País.
Excelente texto
ResponderExcluirExcelente texto,muito bom, fico muito feliz que pessoas se empenhem a levar a palavra de Deus, ao significado do Verdadeiro Natal para nós cristãos.
ResponderExcluirQue Jesus e Nossa Senhora continuem te abençoando Henrique.
Por definição, Jesus nasceu no ano 1 da nossa era, pois o seu nascimento é o evento que marcou o início da era cristã. Na realidade a verdade é outra. Tudo começou em 525 d.C., quando Dionísio, o Pequeno, ao fixar o nascimento de Cristo em 25 de dezembro do ano 754 ab urbe condita (depois da fundação de Roma), efetuou um erro de cálculo da ordem de pelo menos cinco anos. Ele não havia considerado nem o zero (algarismo que seria introduzido na Índia no século IX a.C.) nem os quatro anos que o Imperador Augusto reinou com o seu próprio nome de batismo, Otávio.
ResponderExcluirPor outro lado, com auxílio de acontecimentos históricos citados na Bíblia, poderemos determinar com maior precisão os prováveis anos nos quais teria nascido Jesus. De início, segundo São Matheus, sabe-se que Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, que faleceu no ano 4 a.C., talvez nos meses de abril ou maio. Essa última conclusão prende-se ao fato de a morte de Herodes ter ocorrido antes da Páscoa dos judeus, e ter sido precedida por um eclipse da Lua. Ora, como o único eclipse lunar visível em Jericó foi o da noite de 12 para o dia 13 de março do ano a.C., como foi mencionado por Flavius Josephus, supõe-se que a morte de Herodes ocorreu provavelmente no mês que se seguiu ao eclipse. Em síntese: tudo indica que Herodes morreu entre 13 de março e 11 de abril, pois foi nesse último dia que se iniciou a Páscoa dos judeus.
Uma outra ocorrência que tem auxiliado os historiadores foi o massacre dos inocentes, quando todas as crianças de menos de dois anos foram sacrificadas por ordem de Herodes, que se baseou nas informações dos Magos para enviar os seus soldados a Belém, a fim de matar o novo Messias que ele tanto temia. Por esse fato se concluiu que Jesus, na época, deveria ter menos de dois anos. Seria conveniente lembrar, por outro lado, que essa data pode corresponder a concepção e não ao nascimento, pois entre os orientais era tradição iniciar a contagem da idade a partir daquele instante.
Um outro ponto de referência na fixação da data de nascimento de Jesus foi a época do recenseamento ordenado pelo Imperador Augusto, que foi executado por Quirino, governador da Síria. Se aceitarmos o termo recenseamento como censo, isto é, como um inventário de população, a data correspondente será -7 ou -6. Todavia se tomarmos, como o fazem alguns autores, esse termo no sentido de cens, ou seja, de imposto, que deve ter sido posterior de um a dois anos ao citado inventário, é aceitável supor que o mesmo ocorreu 5 a 4 anos a.C.
Se Jesus nasceu em 25 de Dezembro por que o primeiro mês não é Dezembro e sim Janeiro?
ResponderExcluirNós tratamos desse assunto na postagem que você pode ler acessando o endereço abaixo:
Excluirhttps://www.ofielcatolico.com.br/2014/12/feliz-ano-novo.html
A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
Apostolado Fiel Católico
A humildade do Rei dos reis, chegando ao mundo em uma manjedoura, envolto em faixas... é um contraste que me faz corar de vergonha e enxergar minha miséria espiritual, quando me queixo de pequenas dificuldades da vida.
ResponderExcluirA paz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
ResponderExcluirExcelente texto, sempre necessário nesses tempos difíceis.
Obrigado, Henrique Sebastião por nos proporcionar esse Apostolado tão esclarecedor aos cristãos católicos.
Eu fico triste e irado ao mesmo tempo, quando ouço dos nossos arredios irmãos protestantes (que se auto intitulam "evangélicos", como se nós seguíssemos outras religiões/livros e não o Santo Evangelho de Cristo), criticando a Igreja Católica. Que vem do grego e significa "Universal",logo, é a Igreja de Cristo, pois Cristo veio trazer a Boa Nova para todos os povos. Quando explico isso, muitos ficam perdidos, sem argumentos, mudam de assunto, mas dias depois, eles vem com outras calúnias e a falta de leitura, estudo, pesquisa, comum a eles.
Desejo a todos aqui um Feliz Natal, lembrando que Jesus Cristo renasce em nós a cada Natal para que nós nos arrependamos dos pecados e procuremos seguir, defender e divulgar o seu Santo Evangelho.
Jesus nasce humilde, irmãos, para lembrarmos que as riquezas, poder e sucesso neste mundo são passageiros e inúteis para o Reino de Deus.
Um Feliz Natal, Henrique Sebastião, equipe e família! Mais uma vez obrigado por esse Apostolado e o excelente Curso de Teologia.
Maria, nossa Amada Mãe, Mãe de Jesus, Mãe de Deus ( sim, protestantes, Jesus é Deus,pois a Santíssima Trindade é Una, logo, Maria é Mãe de Deus), nos proteja como protegeu Jesus dos exércitos de Herodes.
Jesus, Nossa Luz!
Maria, Mãe de todos nós!
O Natal.
ResponderExcluirO Natal é a data que se comemorar o Nascimento de Jesus.
Na verdade Jesus já existia no Céu como Deus Filho.porem Deus Filho veio a esse mundo nascendo como Humano para Salvar os Humanos.por isso os Cristãos comemoram o Natal.
O Nascimento de Jesus foi comemorado pelo anjo de Deus que aos pastores e disse-lhes: “Não temais, eis que vos trago boa nova de grande alegria, que será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:11). Os Anjos no Céu comemoraram:Glórias a Deus nas maiores alturas e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lucas2:14).
Natal na Igreja Antiga Cristã.
Clemente de Alexandria (150dC) chegou a declarar que os teólogos Cristãos do Egito “Não guardavam nenhum dia do ano a não ser o Natal do Senhor” [conf. o Stromata (I.21)]1. Esses cristãos na Antiguidade já celebravam.
Alguns Cristãos Antigos Comemoravam o Natal 6 de Janeiro.foi no Seculo IV que o Natal passou a ser comemorado 25 de Dezembro.
Alguns dizem a Mentira que o Natal surgiu no Século IV de uma Festa romana de Adoração só sol porém isso é Mentira.porque existe documentos Cristã antigos do Ano 200,Começo do Século III que provam que Cristãos já observavam o Natal como citação de Clemente de Alexandria.
A importância de se comemorar o Natal é recordar que Jesus se fez Humano para vir ser nosso Salvador é por isso é motivo de felicidade e motivo para comemorar.
Práticas e símbolos do Natal.
Ceia de Natal
Era costume na Europa, onde as gente costumavam manter a porta das suas casas abertas para receber viajantes a Noite.
A Ceia de Natal. simboliza a união e a confraternização das famílias.na véspera de Natal, os familiares se reúnem à mesa para a ceia de Natal.
Árvore de Natal
Relatos históricos dizem que primeira árvore de Natal surgiu no norte da Europa no século XVI.
origem da árvore de Natal veio do conceito das Árvores do Paraíso. Que eram utilizadas em representações medievais que eram feitas na frente de Igrejas Cristãs na véspera de Natal.
No calendário da igreja primitiva de santos, 24 de dezembro era o dia de Adão e Eva.,a Árvore do Paraíso representava o Jardim do Éden. Essas representações eram como um uma jeito de contar as histórias da Bíblia para as gente que não sabiam ler.
Bolas.
As bolas coloridas que decoram a árvore de Natal representam os frutos das árvores.
Anjos.
São usados para lembrar de Gabriel, o anjo que anunciou à Maria que ela daria à luz a Jesus e os
os anjos Foram os mensageiros de Javé Deus que anunciam ao povo o nascimento de Jesus.
As estrelas.
estrelas de Natal representam a estrela que indicou aos reis magos onde Jesus estava, pois queriam adorá-lo e dar presentes.
Sino
O sino de Natal é o símbolo que representa o anúncio do nascimento de Jesus.
Usados na decoração das árvores de Natal e das portas.
Velas.
Dizem que na Alemanha, um senhor costumava colocar velas na sua janela para iluminar o caminho dos viajantes a Noite
Assim, as velas natalinas assumem o papel de representar a luz que o nascimento de Jesus traz para a vida dos humanos, porque Jesus veio para vencer as trevas.
velas acesas na noite de Natal representam Jesus que é a luz do mundo.
presépio.
Francisco de Assis foi primeiro montar um presépio no século XIII, na Itália, Francisco quis recriar a cena do nascimento de Jesus para explicar para o povo como teria acontecido.
Papai Noel.
Papai Noel é baseada Bispo Nicolau que viveu na Turkia no Século IV que dava moedas próximas às chaminés de gente anmais necessitadas e o Bispo Cristão Nicolau era muito querido por crianças.Bispo Nicolau era um Cristão seguido de Jesus Cristo:O Filho de Deus.