Após visão do inferno, atriz alemã desiste da carreira e se torna eremita


O NOVO LIVRO do jornalista Antonio Socci, intitulado Avventurieri dell'eterno (Rizzoli, 2015), apresenta aos leitores o incrível testemunho de Katja Giammona (foto). Uma história que, – assegura o autor, – "tocará o fundo de sua alma".

A entrevista da ex-atriz foi dada com a permissão específica de seu pai espiritual. Para ela, de fato, "retirada do mundo com toda a sua vaidade", os contatos com o mundo externo são agora extremamente reduzidos, quase inexistentes. A disponibilidade para a entrevista foi dada via e-mail e telefone. Benedita, – como hoje se chama, na vida religiosa, – só concordou em falar porque sabe que "o seu testemunho pode ajudar a muitos".

Nascida em Wolfsburg, na Alemanha, a 11 de julho de 1975, em uma família de "testemunhas de 'Jeová'", Katja foi ensinada desde a infância a ler a Bíblia e acompanhar os pais em suas crenças. Mas, ainda no começo de sua adolescência, – graças a uma amiga católica e à ajuda de um pastor protestante, – a jovem sentiu o desejo de levar à perfeição o seu batismo, entrando plenamente na Igreja Católica (o batismo das 'testemunhas de Jeová', recorda Katja, não é considerado válido pela Igreja, porque não é ministrado em nome da Trindade).

Nos anos 90, Katja trabalhou na televisão e no cinema, realizando o sonho de tornar-se uma atriz famosa, na Alemanha e/ou na Itália. Sua carreira, todavia, foi definitivamente interrompida porque, como ela mesma explica, "Cristo me queria para Si, e que eu vivesse e trabalhasse somente para Ele, e não fazendo carreira para a TV – e para o inferno(!)".

Em fevereiro de 2002, estando em Berlim para o Festival Internacional de Cinema, aconteceu algo que mudou radicalmente a sua vida. Em visita à casa de alguns amigos, ela caiu num sono profundo, talvez por um desmaio ou pelo cansaço, indo parar em um pequeno quarto escuro. Naquele lugar, ela viu em torno de si muitas chamas que se elevavam do chão e começou a correr desesperadamente, sem achar uma saída.

Foi uma experiência real e impactante do inferno, a qual, embora tenha durado alguns momentos, pareceu-lhe uma eternidade. Ali, Katja encontrou um demônio disfarçado de jovem, que ria dela, dizendo: "Pode correr, mas daqui você não sai". Mesmo com o corpo intacto, ela sentia dores de queimaduras, um "sofrimento terrível", durante o qual ela chegou a pensar que iria morrer:

Eram sobretudo os pecados contra a castidade que me tinham levado à perdição. (...) O demônio ria do fato de que a minha alma, que procurava o verdadeiro Amor, que é Cristo, tinha sido afastada do caminho do seu Reino. Ele me mostrou os rapazes que passaram pela minha vida, ainda que apenas através de uma paquera ou de um pensamento. O nosso Bom Senhor Jesus nos ensina, no Evangelho, que é possível pecar só com um olhar ou um pensamento (cf. Mt 5,28). O ser humano quase sempre se esquece disso."

"Sim, porque não entendemos quão loucamente somos amados por Deus", – prossegue Katja, – "com um Amor infinitamente maior que o de qualquer ser humano. Se considerássemos apenas isso, não poderíamos julgar insignificante 'um pensamento'". Um outro fato também ficou profundamente gravado em sua memória:

Esses homens, meus amigos, que caminhavam nas chamas, permaneciam ali. O demônio me disse que era ele quem tinha me seduzido através deles. Tinham sido usados por ele. Também notei que havia um ou outro que não ficava naquelas chamas. Isso significava que eles não estavam no inferno, talvez tivessem se confessado dos seus pecados. Mas aqueles outros permaneciam ali. Compreendi que eles já estavam no fogo e, depois, foram enviados a mim para atirar-me nas chamas. O demônio usa especialmente aqueles que já estão em pecado mortal para atirar outras almas no abismo."

Em dado momento, através de uma fenda "aberta" naquele quarto, Katja viu a sua mãe. Convertida à fé católica há alguns anos, ela cultivava o piedoso costume de se levantar à noite para rezar a Coroa de Santa Brígida1. O relógio da sala marcava três horas da madrugada e, enquanto sua mãe rezava, Katja suplicava-lhe ardentemente por oração (já que ela 'não podia rezar a Deus por si mesma', no estado em que se encontrava): "Mamma, prega per me! Ti scongiuro, prega per me!" – "Mamãe, reza por mim! Eu te imploro, reza por mim!".

Benedita conta que, depois de abandonar a seita das "testemunhas de 'Jeová'", sua mãe tornou-se uma alma de muita penitência, tendo feito jejuns e vigílias por longos sete anos, até que Deus acolhesse a oferta dela pela sua conversão. Ela também lamenta o fato de que tantas pessoas ignorem ou se esqueçam de rezar pela conversão dos pecadores. "O Senhor me revelou", – ela afirma, – "que, quando Ele salva uma alma, não o faz porque essa pessoa é especial, mas por pura misericórdia. Ele se comove com a oração, com os sacrifícios e com as lágrimas daqueles que imploram misericórdia e salvação para uma alma".

Assim, enquanto estava no inferno, a mãe de Katja não a escutava, mas, mesmo assim, rezava pela filha, como sempre fazia, com devoção e amor maternais, – uma oração que a própria filha recusava, porque, como ela conta: "Para mim eram orações de fanáticos que, em vez de fazer bem, traziam má sorte". Presa naquele lugar infernal, porém, ela afinal entendeu que não ter ninguém para rezar por ela era "uma verdadeira punição".

Subitamente, ela viu-se cair novamente em si, e se encontrou de novo em sua cama, imóvel, pálida, e com os lábios "ligeiramente azulados". Seus amigos estavam ali, espantados, enquanto ela tentava em vão pronunciar alguma palavra, – experiência típica de quem acorda de um coma, comenta Socci. – O que aos presentes pareceu um terrível pesadelo, para Katja representou muitíssimo mais: foi a experiência do inferno, que lhe mostrou a contradição de sua vida: enquanto se dizia católica, vivia afundada no pecado.


atriz Katja Giammona interpretando um de seus papéis

A atriz até então acreditava que o pecado não era algo tão sério, e dava de ombros para a voz de sua consciência: "Eu era uma pecadora que sequer me dava conta da própria condição. Porque o mundo nos repete insistentemente que pecados não existem". Mesmo se declarando católica "no papel", a atriz vivia com seu namorado, ignorando a gravidade do seu pecado e até considerando o seu sentimento de culpa como reflexo de um "fanatismo" herdado da religião. A partir daquela noite, ela sentiu a exigência de uma mudança radical na própria vida: terminou o seu relacionamento e fez uma peregrinação a Medjugorje, juntamente com sua mãe, com o propósito sincero de consagrar a sua vida ao serviço do Senhor.

Entre as várias formas de vida consagrada, Katja sentiu que sua vocação particular era o deserto. Depois de uma experiência na África, no deserto geográfico, entendeu que o verdadeiro deserto que Deus lhe havia preparado era aquele da alma. A essa altura, decidiu se aposentar, "como Maria Madalena aos pés de Jesus", abraçando a vida eremítica e tomando para si o nome religioso de Benedita.

Foi assim que Katja abandonou definitivamente sua antiga vida para colocar-se aos pés do Senhor, – a exemplo de São Bento, Santo Arsênio e Santo Antão, os quais têm em comum o fato de "terem confiado em Cristo e se entregado completamente a Ele", sem pretensões, sem procurar títulos, riquezas ou fama, abrindo mão do dinheiro, dos projetos mundanos e mesmo dos relacionamentos humanos, mas vivendo "dia após dia a Vontade divina".

Sua vocação, Katja diz tê-la aprendido de sua experiência pessoal: a primeira vocação é o Batismo, mas, depois, "deve-se estar pronto a deixar tudo e todos, se Cristo chama, como chamou o jovem rico":

A mim, depois de sete anos de sacrifício e oração por parte de minha mãe, foi dada a graça de compreender que não basta ser batizada e ser católica 'no papel'. Descobri que Deus é católico, que a sua Igreja é a nossa querida Mãe, que devemos praticar a fé, que devemos observar os Mandamentos e que o inferno existe!"

"Deus nos conhece e conhece a nossa vocação", ela diz, e isso não é uma "coisa da cabeça ou do próprio gosto, mas algo sobrenatural". É o Espírito Santo que guia, não a razão ou os cálculos humanos. "Não tenhamos a pretensão de entender tudo de Deus. Não devemos entender, mas amar".

Ao fim da entrevista, Benedita lança um apelo: "Aventurar-se com Cristo, acreditem em mim, vale a pena. Abram as portas dos seus corações a Cristo e Ele se revelará a vocês em todo o seu esplendor!".

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1. A Coroa ou Rosário de Santa Brígida se compõe de seis dezenas de Aves-Maria, precedidas cada uma de um Pai-Nosso e seguidas de um Credo, o que faz ao todo (contando-se o Pai-Nosso e as três Aves-Maria da cruz, sessenta e três Aves-Maria e sete Pai-Nossos. Chama-se Coroa ou Rosário de Santa Brígida porque esta santa o concebeu e o deu a conhecer com o objetivo de honrar os sessenta e três anos que, segundo a opinião comum, viveu a Santíssima Virgem sobre a Terra, suas sete alegrias e suas sete dores. Deve-se observar que, embora o rosário de Santa Brígida se componha de seis dezenas, podem-se ganhar as indulgências que lhe são concedidas rezando apenas cinco, e também rezando as quinze dezenas do rosário comum. (Arquivo da Secretaria da Sagrada Congregação de Indulgências, tomo VI, pág. 144).
Saiba mais.
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Fontes e ref.:
Aleteia, disp. em:
http://it.aleteia.org/2015/09/08/katja-giammona-dal-grande-schermo-al-piccolo-eremo-passando-per-linferno/
Acesso 20/10/015

• Katholischer Nachrichtendienst, disp. em: 
http://www.kath.net/news/16884,
Acesso 20/10/015
• Blog Padre Paulo Ricardo, disp. em
https://padrepauloricardo.org/blog/apos-ver-o-inferno-atriz-alema-desiste-da-carreira-para-se-tornar-eremita#at_pco=smlwn-1.0&at_si=56278d0f30b841d8&at_ab=per-13&at_pos=0&at_tot=1
Acesso 20/10/015

www.ofielcatolico.com.br

30 comentários:

  1. Não creio que o inferno exista fogo, mas há algo muito pior que o fogo, a ausência eterna de DEUS, por toda a eternidade. Isto doerá muito mais, na lama, do que várias chamas a consumir o corpo o tempo inteiro.

    Sidnei

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    1. O proprio Cristo falou que tem fogo, e varios santos e santas disseram isso, quem é voce pra dizer o contrario? A ausencia de Deus é o castigo maior, mas ha muitos outros. Baixa a bola ai.

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    2. Se vc pensar, pra um ateu a ausência de Deus não seria um sofrimento, por exemplo, que ele não tem amor por Deus. Tem que existir um castigo físico e as escrituras falam em fogo, então acho que é fogo sim, um fogo pior do que o fogo desse mundo porque é um fogo que queima e nunca apaga.

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    3. Anonimo, baixar a bola o quê? Eu disse por acaso que o inferno não existia, apenas coloquei que não creio que lá exista fogo da mesma forma que existe neste mundo, a ausência divina por toda a eternidade, para mim, é este fogo, que castigará a alma por ter escolhido estar separada de DEUS por toda a eternidade. Nunca me passou pela cabeça em desmentir um dogma da Igreja, quem sou para isto, mas quanto a natureza deste fogo do inferno, não me lembro em lugar algum de ter lido uma vez, que não se possa ser discutido sobre isto. Que é dogma de fé o inferno, isto é fato, mas quanto a natureza do fogo do inferno o é?. Será que o fogo do inferno é um fogo tal como conhecemos neste mundo, que é o resultado de uma reação termoquímica?. Portanto você me pede para baixar a bola, e nem sique teve a pachorra de se identificar ficando atrás de uma anonimato, então quem tem que baixar a bola aqui é você, que ao invés de debater algo já evem com quatro pedras nas mãos querendo vencer no grito, uma opinião minha, que em nada, desdém dos dogmas da Igreja Católica.

      Sidnei

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    4. Luis Antonio, pode existir fogo sim, mas não tal como conhecemos deste mundo, que se trata de uma reação termoquímica, mas de um fogo misterioso, que abrasará a alma por toda eternidade por ter preferido ficar longe de DEUS.

      Sidnei.

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    5. Caro Sidnei, está implícito que o fogo eterno do qual Nosso Senhor falou não é uma reação termoquímica, mas sim um fogo sobrenatural e eterno. É por isso que o chamamos de fogo DO OUTRO MUNDO, não desse mundo.
      Agora veja que no início você falou que não cria no fogo do inferno e depois admitiu que poderia haver um fogo diferenciado. São duas falas diferentes. A paz de NSJC!

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    6. OK Petrivalianico, fui um pouco contraditório em meu comentário inicial. De fato me expressei mau, def ato deveria ter colocado que não acredito no fogo do inferno como o fogo que conhecemos neste mundo, que consome até a carne humana, mas, um fogo sobrenatural, que faz sofrer não a carne mortal, mas a alma, e é claro, também fará sofrer a carne após a ressurreição.

      Sidnei.

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    7. É lamentável que vivamos um vida tibia e não fervorosa. Esse exemplo serve para nossa reflexão em buscar uma vida melhor com Deus e com o próximo em um mundo sem Deus.
      Nelson

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    8. Caros irmãos em Cristo Nosso Senhor, é preciso que os católicos acordem para uma vida ativa na Igreja, mas principalmente em casa e no mundo, dando o testemunho fiel em Nosso Senhor!
      Nelson

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    9. Santo Agostinho disse que o fogo da terra parece um fogo pintado em comparação com o fogo do inferno.
      Nelson

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    10. Peço que católicos não ofendam a ninguem, em especial aos próprios católicos. Recomendo que todos façam leituras espirituais e rezem o terço todos os dias.
      Nelson

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    11. Nesse site tem o assunto muito interessante sobre vida espiritual. Vale à pena ler e por em prática, adptando a vida de cada um.
      Nelson

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    12. Teve uma santa católica , eu li em seus relatos de visões do inferno , ela disse fogo é fogo. Não estou dando uma característica física ou espiritual pra natureza deste misterioso fogo mas apenas cito o que a santa disse .

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    13. Esse seu pensamento é ranço, cacoete mental moderno, Sidnei. Existe fogo, sim. Um fogo espiritual, mas que queima e dói. É a pena de dano que, por Justiça, recai sobre o corpo espiritual do pecador. Isso é o que diz a Bíblia, o Magistério da Igreja e dezenas de experiências místicas de santos, como a que você leu acima. Isso é um fato, não uma opinião.

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    1. Givagalume, aonde coloquei que disse que não creio na existência do inferno?. O fogo eterno descrito por JESUS em Mat. 25,41 pode ser a expressão de algo muito pior que o fogo que conhecemos neste mundo, mas que JESUS colocou como fogo, pois não há coisa mais dolorida para a carne do que ser consumada no fogo, imagine como deverá ser dolorida na alma, a ausência de DEUS, por toda eternidade.

      Sidnei.

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  3. Com varios testemunhos como esse, e de tantos outros santos que la estiveram, amigos, eu penso que 90% ou mais da população desse tempo em que vivemos, infelizmente, acabarão no inferno se continuarem nessa vida mundana.

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    1. Marcelo, mesmo a Igreja dizendo que há fogo no inferno, o mundanismo toma conta do mundo, se ue disser que no inferno não existe fogo, mas algo muito pior que é a ausência de DEUS por toda a eternidade, vai mudar em alguma coisa?. O povo continuará no mundanismo, não adianta, podes vir falar que o inferno tem fogo, diabos com tridentes que atormentam sem parar os que estão danados no inferno, todos continuarão não crendo, e ainda, rirão de sua cara. Quem escolheu o caminho do mundanismo, não muda, e só acreditará no inferno, no dia que estiver lá, pois se fechou para a graça de DEUS, nem mesmo DEUS, poderá fazer esta pessoa se converter, pois elas já estão tão afastadas do convívio com DEUS, que para elas tanto faz se o inferno existe ou não, se lá há fogo ou não.

      Sidnei

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  4. Se existe fogo ou não, isso não é o mais importante, o que é mais importante nesse testemunho? Ao meu ver é que o inferno existe, e é um lugar ao qual ninguém quer ir, pois é um lugar onde iremos sofrer. E alguém quer sofrer?

    Creio que ela quis mostrar que ainda dá tempo para nos salvarmos e que um dia iremos descansar ao lado de nosso Senhor Jesus Cristo, mas é preciso sacrifícios e renuncias.

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    1. Concordo Silvana, mas teve gente aqui que parece que não entendeu o que quis colocar no meu comentário, já saindo com quatro pedras nas mãos, dizendo que isto negando um dogma da Igreja Católica, quando quis colocar, que não creio que o inferno haja um fogo, tal como conhecemos neste mundo, que é o resultado de uma reação termoquímico, portanto, não creio que o fogo do inferno seja algo semelhante ao que existe neste mundo. Para mim o fogo do inferno é a expressão da dor infinita da alma ter perdido a salvação eterna e saber que estará para sempre longe do SENHOR, por sua própria vontade, e não por vontade de DEUS, já que DEUS quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimentos da verdade.

      Sidnei

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  5. O que diz a sabedoria da Santa Igreja a respeito do inferno:

    - “No colégio dos Doze, Simão Pedro ocupa o primeiro lugar. Jesus confiou-lhe uma missão única. Graças a uma revelação vinda do Pai, Pedro havia confessado: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16,16). Nosso Senhor lhe declara na ocasião: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e as Portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela" (Mt 16,18). Cristo, "Pedra viva"; garante a sua Igreja construída sobre Pedro a vitória sobre as potências de morte. Pedro, em razão da fé por ele confessada, permanecerá como a rocha inabalável da Igreja. Terá por missão defender esta fé de todo desfalecimento e confirmar nela seus irmãos. (§552 CIC)

    - "Jesus desceu às profundezas da terra. Aquele que desceu é também aquele que subiu" (Ef 4,9-10). O Símbolo dos Apóstolos confessa em um mesmo artigo de fé a descida de Cristo aos Infernos e sua Ressurreição dos mortos no terceiro dia, porque em sua Páscoa é do fundo da morte que ele fez jorrar a vida:
    Cristo, teu Filho/ que, retomado dos Infernos,/ brilhou sereno para o gênero humano,/ e vive e reina pelos séculos dos séculos. Amem. (§631 CIC)

    - “Cristo desceu, portanto, no seio da terra, a fim de que "os mortos ouçam a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem vivam" (Jo 5,25). Jesus, "o Príncipe da vida", "destruiu pela morte o dominador da morte, isto é, O Diabo, e libertou os que passaram toda a vida em estado de servidão, pelo temor da morte" (Hb 2,5). A partir de agora, Cristo ressuscitado "detém a chave da morte e do Hades" (Ap 1,18), e "ao nome de Jesus todo joelho se dobra no Céu, na Terra e nos Infernos" (Fl 2,10). (§635 CIC)

    - “O ensinamento da Igreja afirma a existência e a eternidade do inferno. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente após a morte aos infernos, onde sofrem as penas do Inferno, "o fogo eterno". A pena principal do Inferno consiste na separação eterna de Deus, o Único em quem o homem pode ter a vida e a felicidade para as quais foi criado e às quais aspira. (§1035 CIC)

    Seja Louvado Nosso Senhor Jesus Cristo!
    Salve Maria!



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  6. Oxala que este testemunho da atriz alema e o da Gloria Polo(quem nao a conhece pode entrar com esse nome na net) nos impelem `a mudanca de vida para nao cairmos no inferno!

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  7. Bem, pelo que pude compreender, quase todos estão querendo justificar se "o inferno existe ou não existe"... e "como será o inferno"... se tem "fogo" ou não !...
    Talvez e creio eu que o mais importante que podemos extrair desse livro e entrevista da atriz alemã (Katja), agora conhecida e chamada de "Benedita", é que:
    - o inferno existe sim (aliás, como já foi dito, sabemos disso, não é novidade para nós católicos, pois é "Dogma de Fé" da nossa Igreja)...
    - a oração pelas "almas" tem sim validade e é ouvida e atendida por Deus (afinal, a mãe dela estava sempre rezando por ela: "Em dado momento, através de uma fenda "aberta" naquele quarto, Katja viu a sua mãe. Convertida à fé católica há alguns anos, ela cultivava o piedoso costume de se levantar à noite para rezar a Coroa de Santa Brígida1. O relógio da sala marcava três horas da madrugada e, enquanto sua mãe rezava, Katja suplicava-lhe ardentemente por oração (já que ela 'não podia rezar a Deus por si mesma', no estado em que se encontrava): "Mamma, prega per me! Ti scongiuro, prega per me!" – "Mamãe, reza por mim! Eu te imploro, reza por mim!".")...

    Portanto, cabe a nós, católicos, cumprir a nossa "missão" de anunciar o Reino de Deus, e "lutar" com as "armas" que temos (terço/oração/jejum/testemunho), pela santificação das almas de todas as pessoas, sejam elas cristãs católicas ou não... principalmente daquelas que não conhecem (ou não querem conhecer) a DEUS...
    Rezemos e peçamos a Deus que nos dê forças para cumprir fielmente o mandato que nos foi confiado em nosso Batismo... ou seja, de sermos "Profetas, Sacerdotes e Reis"... Amém !!!

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  8. Acho que há uma confusão terrível com esse negócio de inferno não? Eu já contei sete lugares possíveis em que se vai após a morte segundo o cristianismo: Sheol, Hades,(geralmente ambos acabaram sendo traduzidos para inferno), Purgatório, Tártaro, Geena, Limbo, além do paraíso e por mais que pesquisado parece não haver consenso sobre isso...

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    1. Dos sete nomes que você contou, alguns são apenas nomes diferentes para se referir ao inferno utilizados na Bíblia (que foi escrita em grego, hebraico e aramaico, o que justifica a diversidade de nomes para um mesmo lugar). Pelo que eu saiba, Hades e Geena são sinônimos para o inferno, mas nunca li nada nas Sagradas Escrituras ou em qualquer outra fonte cristã sobre o Tártaro, que creio ser um lugar relacionado à mitologia grega.
      Quanto ao Sheol, lembro-me de ter lido nas notas de rodapé da Bíblia que era o lugar para o qual os mortos, justos ou ímpios iam no Antigo Testamento. Ele deixou de existir quando Nosso Senhor desceu até lá e ressuscitou, levando os patriarcas, profetas e demais homens justos para o Céu.
      Desde então, a alma pode ir para o Céu, se tiver vivido em santidade, para o Purgatório, se estiver salva mas precisando purgar os seus pecados, ou para o inferno, se tiver rejeitado completamente o Senhor e vivido no pecado até a morte. Algum irmão teólogo mais capacitado poderia dissertar sobre o limbo, mas o que sei sobre ele é que a questão da sua existência foi levantada quando se discutiu para onde vão os bebês mortos não-batizados. A paz de NSJC!

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  9. "Em realidade, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, precipitados no tártaro, ele os entregou às cadeias das trevas para serem atormentados e reservados até ao juízo…" (II Pedro, 2:4)

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    1. Olá, And. Como eu falei, eu nunca li nada na Bíblia sobre o tártaro, o que não quer dizer que não haja nada. Nesse caso, o significado é o mesmo de Geena, ou seja, inferno, para onde foram precipitados os anjos maus. A paz de NSJC!




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  10. Sobre o inferno Jesus fala do fogo eterno. O curioso é que tem muito líder religioso dizendo que o pecado do adultério e da castidade são insignificantes a ponto de quererem oficializar a comunhão para pessoas assim. Que o bom Deus nos ajude

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  11. Boa tarde,
    Estou com uma dúvida e gostaria que alguém me esclarecesse.
    Não sou católico, e descobri esse site por acaso. Ele tem me esclarecido muito. E hoje tenho plena certeza de que a Igreja católica é a verdadeira igreja, ou melhor, a verdadeira comunhão com cristo e o espírito santo.
    Disto isto, estou com uma dúvida que me atormenta. Enquanto não acreditava em Deus, eu o vi como um absurdo, um ser sádico, cruel e imoral. E é porque o inferno existe que uma dúvida se coloca no meu coração. Não se trata da injustiça divida, afinal foi o homem quem escolheu esse caminho e deus ainda fez a promessa já no éden de salvação e enviou seu filho e deu à sua igreja todos os bens, desculpa eu não saber o termo correto, à salvação de todos que nela e nele creem.
    Mas eu tenho um olhar muito impiedoso comigo mesmo. Penso que nunca terei certeza se no fundo do meu coração eu busquei a Jesus para me livrar do inferno ou porque ele é Deus e a Verdade. O que no primeiro caso me parece interesse e um motivo não válido para se achegar à Jesus. Penso assim porque tive uma formação protestante e o negócio de pela graça sois salvo fica introjetado em mim. Se é pela graça, ou graça e obras, enfim, não acho justo que alguém procure a Deus só para fugir do inferno. Parece uma negociação. Estou errado? Esclareça-me, por favor. Até porque quando eu não acreditava em deus e o via como um ser sádico e injusto, pensava com felicidade em aceitar o inferno, caso ele existisse, do que viver com um deus injusto, assim eu pensava como pecador que não assume sua responsabilidade. Mas o dilema é que, se pecador eu não queria barganha, como agora, ao me encaminhar para perto de Jesus, me vem a dúvida se eu não o faço para fugir do inferno e se isso é válido. Penso que não. E se não for mesmo, como ter certeza de que o faço pela verdade, por ele, e não para me "dar bem".
    Obrigado. Espero que compreenda, porque ficou um pouco sem lógica, até porque essas dúvidas não estão bem claras para mim.

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  12. Somos abençoados por nascermos e crescermos como Católicos nestes tempos do Fim. E testemunhos como estes têm a graça de confirmar nossa fé.

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