Há compatibilidade entre cristianismo e espiritismo?

CATÓLICOS PODEM frequentar o espiritismo? À primeira vista pode parecer uma questão elementar, principalmente para os fiéis católicos bem formados, todavia essa pergunta volta à baila de tempos em tempos. De fato, nos centros espíritas é dito que sim, que não há problema em ser católico e frequentar o espiritismo. Mas o que a Igreja tem a dizer sobre isso?



A leitora "Lila" enviou-nos a pergunta que reproduzimos abaixo:

Vou sempre no centro espirita e sou muito bem tratada, sou católica mas eles dizem que não importa a religião da pessoa. (...) Não troco a minha religião por nada, mas não vejo problema ir no centro espírita. Qual o problema nisso?"

    Antes de responder, caríssima Lila, faríamos nós uma pergunta: você foi informada, por lá, que para eles não há problema em "frequentar" as duas religiões. Mas você já se interessou em saber o que a Igreja acha? Já que você afirma que não troca de religião, não seria mais coerente, em primeiro lugar, saber o que a sua religião ensina?

    Bem, para entender a situação, em primeiro lugar, é preciso saber o que é espiritismo e o que é ser espírita. Como os espíritas se definem? Os cursos e livros da Federação Espírita Brasileira são claros: espírita é aquele que aceita e observa as revelações que vem dos espíritos. A orientação dos espíritos é o cerne de toda a doutrina espírita, nas informações supostamente transmitidas pelas almas de pessoas já falecidas aos chamados "médiuns".

    Vemos, então, que toda a doutrina espírita está baseada e fundamentada nas informações e orientações que nos chegam a partir de “entidades" ou espíritos "desencarnados”. São estes que orientam, que revelam os ensinamentos e tudo aquilo que se entende como verdadeiro e recomendável.

    Deste ponto de partida muito fundamental já é possível perceber que se trata de um sistema de crenças completamente diferente do cristianismo. As bases da nossa fé não nos foram transmitidas por “espíritos”, no plural: não são “entidades” nem pessoas que já morreram, mas sim o Espírito Santo, isto é, Deus mesmo Quem revela a doutrina e guia a sua Igreja. Cremos que Jesus Cristo instituiu a sua Igreja sobre a Terra. Nós, cristãos, cremos na Revelação de Deus, enquanto Os espíritas creem nas revelações de espíritos de pessoas falecidas.

    Nós, cristãos católicos, cremos que Deus inspirou os autores da Bíblia Sagrada para a nossa instrução e meditação. Os espíritas veem a Bíblia como uma obra que possui valor apenas moral, por sinal bastante relativo e maleável, não sagrado e imutável. Allan Kardec (aliás Hippolyte Léon Denizard Rivail era seu nome de batismo)  escreveu seu “'evangelho' segundo o espiritismo” escolhendo cuidadosamente alguns trechos da Bíblia que lhe pareciam concordar com o que ele próprio ensinava, e descartando todas as partes que claramente o contrariavam.
  
    O que provoca confusão é que muitos espíritas (inclusive autores de muitas publicações) costumam se declarar “cristãos”; falam muito em Jesus e até em Maria, citam nomes de santos católicos e chegam a usar orações da Igreja em seus cultos. Mas de que "Jesus" eles estariam falando, se afinal não creem que Jesus é o Cristo, isto é, nosso Senhor, Salvador e Deus?

    Para os espíritas, Jesus é apenas um “espírito evoluído”, uma espécie de “entidade” iluminada que pode indicar o caminho para a nossa "evolução espiritual". Nada mais. Nós, católicos, cremos que Deus se fez homem e habitou entre nós: este é Jesus, o Verbo ou Palavra de Deus, a Revelação de Deus Pai, o Alfa e o Ômega, Princípio e Fim de todas as coisas.

    Para o fiel católico Jesus não é “guia”, nem “espírito de luz” ou “entidade” e nem qualquer coisa deste gênero. Jesus é Deus conosco todos os dias. Por Ele tudo se fez, e “é nEle que vivemos, nos movemos, e existimos” (At 17,28).

    Como poderíamos nós, cristãos, participar em uma instituição que contraria justamente o princípio mais sagrado e basilar da nossa fé? Uma religião ou filosofia que não aceita o Sacrifício d'Aquele que tantas dores e angústias sofreu, até se entregar a mais horrenda das mortes, pela nossa salvação? É honesto se declarar "católico" e frequentar, ao mesmo tempo, centros espíritas? Claro e evidente que não!

    Além de tudo, cremos que a Igreja é a Presença de Cristo na História. Ela é o Corpo do Senhor, – sendo Jesus mesmo a Cabeça, e a Igreja seu Corpo Vivo neste mundo (Ef 5,23-30). – Para estarmos em Comunhão plena com Deus, precisamos ser membros desta Igreja. O cristianismo, portanto, não é apenas uma “doutrina”: é muito mais do que isso!

    Na Encíclica Deus Caritas Est, o Papa Bento XVI ensina, com muita propriedade e autoridade, que o cristianismo "é um acontecimento”. É Deus que irrompe na História, e nos encontramos com Ele por meio do próprio Cristo Salvador. Tudo isso é negado pelo espiritismo.

    Outra diferença profunda é a crença na reencarnação. O espiritismo adotou muitos princípios do paganismo, entre os quais este; para eles, os seres humanos vão “reencarnando” muitas vezes, e assim, por seus próprios esforços e méritos, vão se aperfeiçoando e merecendo a realização espiritual. Nós, cristãos, reconhecemos que, por nossos próprios esforços, não conseguimos chegar a Deus, mas é Deus Quem nos dá a Salvação.

    A Bíblia ensina que já há milhares de anos os homens vêm tentando alcançar o céu por seus próprios esforços. É este o grande ensinamento da história da Torre de Babel (Gn 11): os seres humanos tentaram construir uma torre alta o bastante para chegar ao céu: nessa metáfora, a torre é a capacidade humana para crescer, se aprimorar, conquistar a glória e a eternidade. O “céu” representa a Salvação, a vida eterna no mundo dos deuses, conforme os pagãos que construíam a torre acreditavam naquela época, achando que o Paraíso era um lugar acima das nuvens. Deus então confunde as línguas, mostrando aos seres humanos que são incapazes, por suas próprias forças, de alcançar o Paraíso.

    Esses antigos pagãos achavam que poderiam subir por eles mesmos, metro a metro, até chegar a Deus. É exatamente isso o que a doutrina da reencarnação ensina. Vamos reencarnando, aprendendo, "evoluindo", e assim chegamos a Deus. Mas como poderíamos "evoluir", se na vida presente nos esquecemos de tudo o que vivemos e aprendemos na encarnação passada? E a pergunta que jamais poderá ser respondida: para que então Jesus teria se entregado ao martírio, se todos nós já seríamos salvos de qualquer jeito, reencarnando milhares de vezes?

    Não. Nós não podemos chegar a Deus por nós mesmos. Por isso Deus mesmo veio até nós, na Pessoa de Jesus Cristo, e nos deixou a Sua Igreja, a Sua Palavra e os Seus Sacramentos. – Todos estes são negados pelo espiritismo.

    Vemos então que espiritismo e cristianismo são propostas religiosas/filosóficas completamente diferentes. Tudo o que os espíritas pensam e ensinam é o avesso daquilo que nós, católicos, cremos. Por que não podemos ser católicos e espíritas ao mesmo tempo? Simples: porque somos cristãos, e o espiritismo descarta todas as bases sobre as quais o cristianismo se fundamenta: a Divindade do Cristo, a Eucaristia e todos os outros Sacramentos, a intercessão dos santos, a existência dos anjos, a Imaculada Concepção e, principalmente, a salvação pela Graça: salvação que obtemos por Amor, sem depender de uma infinita sucessão de reencarnações.

    Que Nosso Senhor ilumine para a fidelidade à Santa Igreja o entendimento de todos aqueles que erram entre seitas espíritas!

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25 comentários:

  1. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;
    Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
    Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
    Deuteronômio 18:10-12

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  2. Não existe reencarnação. Está dito: e, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.
    Hebreus 9:27

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  3. Prezado Henrique,
    Embora seu artigo-resposta seja bem objetivo e esclarecedor, quer parecer que voce dispunha de informaçoes outras sobre a pergunta da Lila (obviamente um pseudonimo) que nos leitores nao conhecemos.
    Isto porque na pergunta-tema do artigo nao e indicado qual ramo do espiritismo a que ela se refere, se o kardecista (popularmente conhecido como centro de mesa) ou se ao de origem africana sendo os mais conhecidos e praticados aqui no Brasil, a umbanda, quimbanda e candomble.
    A questao da reencarnaçao (da qual nao compartilho e estou em total concordancia contigo) e quase que exclusiva, no aspecto apresentado, do kardecismo, muito embora, de um modo mais particular e diferente, tambem esteja presente nos outros ramos nao sendo, entretanto, pedra basilat dos mesmos.
    As relugioes afro possuem uma teologia propria assim como o judaismo, islamismo, xintoismo, budismo onde Deus esta presente como o grande criador porem, relegando a segundo plano, tanto o Deus filho - Jesus Crusto como Deus consolador - Espirito Santo.
    Embora tais distinçoes estejam quase que restritas ao meio academico (sim, sou teologo em fim de formaçao na FACOS/RS), e bom serem feitas apenas a guisa de esclarecimentos adicionais ao seu excelente artigo.
    Perdoe-me, somente, a falta de acentuaçao, pois meu smartphone apresenta um pequeno problema.
    Atenciosamente,
    Alexandre Pires

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  4. não podemos acender uma vela pra Deus e outra pra "espiritos" pois acabariamos por amar um e odiar o outro.
    so ha um Deus uma Fe um so batismo

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  5. É verdade. Já foi definido pelos Santos Padres da Igreja, doutores, santos diversos que na Igreja Católica se encontram todos os pressupostos da verdadeira Igreja de Cristo. Contudo, respeitemos sempre as opções individuais das pessoas, mesmo que não as aceitando. Nelson

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  6. Eu sei muito bem que a Igreja Católica é a Igreja de Cristo. Mas Madre Teresa de Calcutá, que viveu no meio dos hindus disse: é preciso que o catolico seja um bom catolico, que o hindu seja um bom hindu e assim sucessivamente. Então, que cada um, no seu intimo, peça perdão a Deus pelos pecados cometidos e que muitas vezes não compreende. Nelson

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    1. Caro Nelson, se com "ser um bom hindu" Madre Teresa estava defendendo a coerência por parte de católicos e hindus, dizendo que cada um deveria ser um fiel de uma religião sem a influência de outras, está corretíssima. Agora, se essa frase têm significado relativista, como se o hinduísmo fosse tão bom quanto o catolicismo e não havendo a necessidade da conversão, sinto dizer que Madre Teresa estava errada e contrária à doutrina católica.
      Só não sei o que esse relativismo tem a ver com pedir perdão pelos pecados cometidos.
      O pior inimigo da Igreja é o diabo, que age tanto por meio de crentes de outras religiões quanto por maus católicos. Defender que a Igreja Católica é a única e verdadeira Igreja de NSJC é defender a Verdade, Nelson. Não devemos respeitar as OPÇÕES individuais erradas de ninguém, e sim O DIREITO de escolher, o que sempre foi ensinado pela Igreja. A paz de NSJC!

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  7. De outro lado, nós católicos, temos muita responsabilidade em dar testemunho no mundo, como Santo Inacio de Loyola deu, como São Francisco, como muitos outros santos. Testemunho de uma fé viva em Jesus, seguindo o exemplo de humildade de Nossa Senhora e São José. Nelson

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  8. O pior inimigo da Igreja católica não os espiritas e outras "religiões", mas os fiéis infiéis de dentro da própria Igreja, seja leigos ou religiosos com seus maus exemplos. Nelson

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  9. Conheci esse site há dois meses e sempre faço uma visita para ler artigos formadores de fé. Parabens. Nelson

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  10. Henrique Sebastião foi sintético e direto em seu post, e ressalto que pode ser um degrau para tantos católicos-jujuba que ficam desorientados com a receptividade espírita. Eu, por muitos anos, fui um desses católicos-jujuba que se afastou da Santa Igreja e entrou no kardecismo. Porém, como foi mostrado, as bases de um e de outro são incompatíveis, para não dizer antagônicas mesmo. Tendo abjurado do espiritismo e voltado ao catolicismo, conversei com um padre sobre a questão, e ele reconheceu que não poucos sacerdotes e catequistas falham em dar uma boa formação ao Povo de Deus... Ao que eu adiciono o seguinte: as aquisições mais importantes de sua formação, seja como católico, seja como universitário, por exemplo, terão de ser feitos pela própria pessoa à revelia das pessoas ao seu redor e da situação reinante. Nada, nesse ínterim, é dado de mão beijada, nenhuma boa formação cai de graça no colo da pessoa, seja ela quem for. Terá de ir atrás por si mesma, fazendo aquilo que o brasileiro médio tanto odeia fazer: estudar para valer, passando horas, dias, meses e até anos sobre um determinado assunto. Se a pessoa se contentar com o que vem gratuitamente, nunca saberá nada direito, e será, diante da vida, um eterno pasto para os aproveitadores, dentre os quais estão os espíritas. Digo isso tendo em mente o fato de que muitos católicos, como eu era, não sabem defender a própria fé. Pode ser que tenha havido um tempo em que apenas ser católico por preceito, com uma visão exclusivamente sentimental ou moralista a respeito dos fatos da fé, e da vida em si, era suficiente. Definitivamente, no mundo de hoje, não se pode ser católico dessa forma. Juntamente com o respeito à tradição, é preciso se tornar racional quanto à fé, ou seja, saber do que se trata: a Palavra de Deus, o Catecismo, a Missa, os símbolos, a História da Igreja etc, e não colocar tudo sob a responsabilidade do Espírito Santo em suprir as respostas através da inspiração. Dá trabalho fazer a coisa certa, ser um "sinal de contradição", que estuda, que quer saber (certamente ouvirá de alguém: "Ih, já tá virando fanático...", "Tá lendo tanto a Bíblia por quê? Vai virar padre?", "Só te vejo com esse Terço ultimamente... Vai entrar pra um convento?"), mas vale muito a pena. (cont.)

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  11. (cont.) Isso muda a vida da pessoa para melhor. E a citação que o Barney Wutang fez de Deuteronômio eu li muitas vezes enquanto fui espírita, e me passava batido. Lia a Palavra, a condenação, mas não surtia efeito em mim. Era um negócio incrível, estava ali, em minha cara, e não adiantava - entrava por um ouvido e saía pelo outro. Estava impermeável à Verdade... Bom dizer também que foi no próprio meio espírita que o fator de libertação surgiu para mim, através da misericórdia de Deus: a tradução da Bíblia de Jerusalém é muito prezada no kardecismo (que é uma das melhores que já fizeram), como fonte de consulta, mesmo sendo uma Bíblia católica... Foi por essa indicação do meio espírita que adquiri a minha Bíblia de Jerusalém, mostrando que a solicitude divina comparece mesmo em meios desfavoráveis a ela. E foi inevitável que cada vez mais algo me chamasse a preferir a leitura da Bíblia de Jerusalém à de qualquer obra espírita... Curiosamente, não foi o Deuteronômio que me abriu os olhos para finalmente ver o lixo em que eu estava e, sim, o Eclesiastes e o Livro de Jó, fora outros estímulos e acontecimentos que se somaram ao longo do caminho. Enfim, quero dizer, em suma, que não se deveu a nenhum mérito meu, e muito menos à "evolução espiritual", como dizem os espíritas; foi pura e simplesmente a concessão da graça divina em minha vida, por intercessão de Maria Santíssima. Não mereço tudo o que tenho recebido, mas procuro ser grato a Deus e à Virgem não só no limite de minhas forças, como em fazer um tanto mais. Recomendo isso a todos os "catopíritas" e "espiritólicos" fazerem o mesmo, e crerão na Verdade com cada vez mais firmeza. Deixo uma outra recomendação: assistam no canal do Angueth, no Youtube, os vídeos com o impagável Stanford Nutting - esse personagem é cabalmente o espírita, e não apenas o católico-jujuba; é o homem do século 21 como querem a mídia e os poderosos do mundo. Valeu, fique com Deus e que Maria vele por você e sua família!

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  12. Pessoal é só ler o catecismo pragrafo 2116

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  13. Infelizmente tudo isto é fruto do baixo nível de catequese e do fraco acompanhamento pastoral que a igreja tem. Poucos leigos conhecem a doutrina, o clero é muito reservado e pouco acessível e o resultado é que o que qualquer joão das couves fala aos católicos eles acreditam. E pior todo tipo de doutrina ou ensinamento religioso chegam aos católicos, menos o que de fato a igreja ensina.

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    1. Com pesar, somos forçado a admitir que o seu comentário retrata a mais pura verdade, Tiago, com admiráveis exceções aqui e ali.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    2. Vale acrescentar que ocorre uma prática terrível, com bastante frequência, que confunde as pessoas: o sincretismo religioso.

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  14. Sobre um artigo acima que escrevo esse comentário sobre o secretismo religioso, gostaria de dizer que eu não consigo entender como que um padre da igreja Católica reza uma missa e coloca o pai de Santo dentro do altar e lava a escadaria da igreja do Bonfim com entidades, e Jesus no meio , isso para mim é uma confusão LASCADA e a conclusão foi que uma senhora Catolica reagiu dizendo que eu era Sulista,burgues, fundamentalista, branco e racista e que eu não respeitava a DIVERSIDADE CULTURAL da Bahia, disse a ela não é uma questão de respeitar a DIVERSIDADE CULTURAL, é de perceber que existe lógicas em choques, eu não tenho dificuldade nenhuma de dizer que as experiências religiosas são NEFASTAS, não da para se ter um convívio sempre pacífico entre as religiões, não da vai entrar em choque,não é possível dizer assim: A é legal eu respeito , mais eu não respeito eu tolero. Disse a ela que esta equivocada as vezes e mais e mais equivocada e que a senhora por não ter o conhecimento básico e porque nós somos civilizados nós vamos repartir o pão.

    Marcos Monteiro

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    1. Sulista, burguês, fundamentalista, branco e racista... Satanás está furioso, pois sabe que pouco tempo lhe resta, daí inspirar os seus seguidores a falar qualquer adjetivo que surgir em suas mentes perturbadas, mesmo que não tenha nada a ver com um xingamento, para difamar os poucos VERDADEIROS fiéis católicos que ainda existem e têm um respeito mínimo pela Liturgia. "Quando virdes a abominação da desolação, predita pelo profeta Daniel, instalada no lugar santo- que o leitor compreenda"! A paz de NSJC!

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  15. Gostei muito deste post, porque ele fala a verdade de forma esclarecedora, por isso peçamos ao nosso bom Deus que nos ajude.

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  16. Quanto absurdo dito querendo diminuir a doutrina espírita. Quem disse que o Espírita não crê em Jesus como filho de Deus e salvador? O espiritismo, ao contrário de vocês que se dizem Cristãos, não discrimina religiões e aprova qualquer conexão que leva a Deus. Não sejam levianos.

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    1. Por favor, anônimo, mostre onde estão os absurdos ou erros em nosso artigo, e retiraremos imediatamente.

      Fraternidade Laical São Próspero

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  17. Jesus nunca ensinou a reencarnação aliás crer na reencarnação é crer na lei do karma e isso por si exclui a ideia de um Deus criador. A ideia que existe um Deus criador é essencial no Cristianismo a crença reencarnacionista nega isso pois a lei natural a lei do karma e um universo eterno excluem um Deus criador.

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  18. A Reencarnação fundamenta a Justiça Divina.

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    1. Humanamente falando, isto é, partindo de uma mera concepção racional e humana, poderíamos considerar que sim, essa teoria, de algum modo, poderia fazer algum sentido, e é por isso que tantos se deixam enganar por ela: todo erro tem um quê de verdade e se traveste de acerto, ou então não teria o poder de seduzir ninguém. Mas será que só porque alguma teoria pareça fazer sentido ou "fundamentar" alguma coisa na minha cabeça, eu devo considerá-la certa e segui-la?

      Há um problema realmente fundamental na teoria da reencarnação: é falsa e anticristã. Simples assim. De nada adianta que pareça "fundamentar" alguma coisa segundo a minha razão, se não for verdadeira. Muitas outras teorias parecem fazer sentido, inclusive a dos ateus, que creem que tudo é aleatório e sem razão de ser, mas devemos recusar todas as coisas que não forem verdadeiras, se quisermos nos aproximar de Deus.

      Sobre os porquês de a teoria da reencarnação ser absolutamente falsa, irracional e inviável, já esclarecemos no artigo que pode ser lido acessando-se o link abaixo:

      História e implicações da teoria da reencarnação dos espíritos

      Deus o ilumine e guarde.

      Fraternidade Laical São Próspero

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    2. Só lembrando que a crença na doutrina da reencarnação exclui automaticamente um deus criador pois a matéria por si não pode gerar vida então é necessário algo espiritual que anteceda a matéria e este elemento espiritual vem de momentos espirituais pretéritos portanto nunca foi criado.

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