ESTE ARTIGO poderia ser classificado como mais um da série "falácias 'evangélicas'"... Sim, esta é mais uma das "invencionices" dos nossos pobres irmãozinhos afastados. Respondemos à pergunta logo de cara: claro que não, a Igreja Católica NÃO foi fundada por Constantino, e nem poderia ser. Este é um disparate sem tamanho, uma tolice tão grande e evidente por si mesma que dispensaria explicações. No entanto, como vivemos num país de ingênuos e de maioria inculta, damo-nos ao trabalho de publicar este artigo.
O imperador Constantino, também conhecido como Constantino Magno, o Grande, ou Constantino I, nasceu em 274 e faleceu em 337; foi imperador durante 31 anos (de 306 a 337). Era filho de Constâncio Cloro e Helena, que era cristã e veio a ser canonizada (Santa Helena de Constantinopla). Casou-se com Faustina, filha de Maximiliano Hércules.
Após a morte do imperador Galério, o poder ficou dividido entre Maxêncio (que se autoproclamou imperador) e Constantino (aclamado imperador por seus soldados). Os dois ambicionavam o poder, e a luta entre eles encerrou-se no dia 28 de outubro de 312, com a histórica vitória de Constantino junto à Ponte Mílvia.
À ocasião, Constantino testemunhou ter visto no céu uma cruz com a inscrição "In Hoc Signo Vinces" ('Com este Sinal vencerás'). Este foi o grande marco para a sua conversão, que não se deu de uma hora para outra, mas foi um longo processo: ele foi batizado somente em 337, no fim de sua vida. Alguns historiadores contestam a conversão de Constantino, e é claro que, objetivamente falando, não há como se afirmar categoricamente a sua sinceradade ou se ele, antes de tudo, adotava uma estratégia política e militar ao se declarar cristão, visando obter o apoio de uma parcela da população e da nobreza. Essa tese, porém – é preciso dizer –, é no mínimo altamente improvável, porque nesse tempo os cristãos, ainda que já se encontrassem espalhados por todo o Império, representavam uma minoria quase irrelevante da população, e uma tática muito melhor para conquistar apoio, se o futuro Imperador quisesse convencer alguém a partir do falso testemunho de uma visão sobrenatural, teria sido declarar-se mitraísta[1]. Essa questão, porém, não tem a menor importância para o fato que estamos demonstrando aqui – o fato de que Constantino concedeu total liberdade de culto aos cristãos a partir do ano 313, com o chamado Édito de Milão, documento no qual constava o trecho seguinte:
Nesse tempo, o Papa era Melcíades, e já era 32º Sumo Pontífice da Igreja depois de São Pedro. Assim, não há como se afirmar que Constantino seja o fundador da Igreja de Cristo, que desde o início sempre foi Católica (que quer dizer 'universal', em sentido duplo: refere-se à Fé que precisa ser assumida integralmente e à salvação que não está restrita a um grupo escolhido, mas aberta a todos os povos e nações) desde o tempo dos Apóstolos; ele apenas deu liberdade aos cristãos, que obviamente já existiam desde o século I, acabando com mais de dois séculos e meio de perseguição e martírios.
Veja o leitor, por exemplo, o conteúdo da Carta de Santo Inácio de Antioquia aos Esmirnenses (que viveu do ano 67 até 110 dC), a qual, escrita nos primeiríssimos anos do cristianismo, antes mesmo da canonização da Bíblia Sagrada (e séculos antes de Constantino), já denomina a verdadeira Igreja de Cristo como Católica (leia aqui).
Fica claro que não estamos aqui dando "a nossa opinião" sobre o assunto: tudo isso é História bem documentada. Sendo assim, sequer precisaríamos dizer mais nada, pois é fato incontestável que no início do século terceiro o cristianismo já estava espalhado por quase todo o mundo, penetrando inclusive nas classes nobres, mas ainda perseguido pelos imperadores romanos, que tentavam, pelo poder das armas, destruir a Fé.
Como dissemos no começo, trata-se de uma questão extremamente simples, fácil de compreender e impossível de negar. É preciso um altíssimo grau de alienação da realidade para aceitar a ideia de que tenha sido um imperador romano que tenha fundado a Igreja, a partir do século IV. Nenhuma igreja protestante histórica (as mais antigas, como a luterana, a calvinista e a anglicana) adota esse tipo de teoria absurda para renegar a autoridade da Igreja Católica, pois os seus pastores e adeptos, em geral, são pessoas mais esclarecidas. Demonstrado então, acima de qualquer dúvida, que não foi Constantino quem fundou a Igreja Católica, a pergunta que fica é: quem fundou a Igreja Católica?
Foi o próprio Senhor Jesus Cristo. A palavra "igreja" deriva de outra palavra grega que significa assembléia convocada. Neste sentido a Igreja é a reunião de todos os que respondem ao Chamado do Cristo: "...Ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só Pastor" (Jo 10,16).
Ao contrário do que às vezes ouvimos por aí, dito por pessoas sem nenhum conhecimento de causa, Jesus Cristo sem dúvida tinha a intenção de fundar a sua Igreja, e a Bíblia demonstra essa intenção explicitamente, em Mt 16,18 ('Tu és Pedra e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja...'), bem como em diversas outras passagens do Novo Testamento.
Santa Helena de Constantinopla |
Após a morte do imperador Galério, o poder ficou dividido entre Maxêncio (que se autoproclamou imperador) e Constantino (aclamado imperador por seus soldados). Os dois ambicionavam o poder, e a luta entre eles encerrou-se no dia 28 de outubro de 312, com a histórica vitória de Constantino junto à Ponte Mílvia.
À ocasião, Constantino testemunhou ter visto no céu uma cruz com a inscrição "In Hoc Signo Vinces" ('Com este Sinal vencerás'). Este foi o grande marco para a sua conversão, que não se deu de uma hora para outra, mas foi um longo processo: ele foi batizado somente em 337, no fim de sua vida. Alguns historiadores contestam a conversão de Constantino, e é claro que, objetivamente falando, não há como se afirmar categoricamente a sua sinceradade ou se ele, antes de tudo, adotava uma estratégia política e militar ao se declarar cristão, visando obter o apoio de uma parcela da população e da nobreza. Essa tese, porém – é preciso dizer –, é no mínimo altamente improvável, porque nesse tempo os cristãos, ainda que já se encontrassem espalhados por todo o Império, representavam uma minoria quase irrelevante da população, e uma tática muito melhor para conquistar apoio, se o futuro Imperador quisesse convencer alguém a partir do falso testemunho de uma visão sobrenatural, teria sido declarar-se mitraísta[1]. Essa questão, porém, não tem a menor importância para o fato que estamos demonstrando aqui – o fato de que Constantino concedeu total liberdade de culto aos cristãos a partir do ano 313, com o chamado Édito de Milão, documento no qual constava o trecho seguinte:
“Havemos por bem anular por completo todas as restrições contidas em decretos anteriores acerca dos cristãos; restrições odiosas e indignas de nossa clemência, e dar total liberdade aos que quiserem praticar a religião cristã."
Nesse tempo, o Papa era Melcíades, e já era 32º Sumo Pontífice da Igreja depois de São Pedro. Assim, não há como se afirmar que Constantino seja o fundador da Igreja de Cristo, que desde o início sempre foi Católica (que quer dizer 'universal', em sentido duplo: refere-se à Fé que precisa ser assumida integralmente e à salvação que não está restrita a um grupo escolhido, mas aberta a todos os povos e nações) desde o tempo dos Apóstolos; ele apenas deu liberdade aos cristãos, que obviamente já existiam desde o século I, acabando com mais de dois séculos e meio de perseguição e martírios.
Veja o leitor, por exemplo, o conteúdo da Carta de Santo Inácio de Antioquia aos Esmirnenses (que viveu do ano 67 até 110 dC), a qual, escrita nos primeiríssimos anos do cristianismo, antes mesmo da canonização da Bíblia Sagrada (e séculos antes de Constantino), já denomina a verdadeira Igreja de Cristo como Católica (leia aqui).
Fica claro que não estamos aqui dando "a nossa opinião" sobre o assunto: tudo isso é História bem documentada. Sendo assim, sequer precisaríamos dizer mais nada, pois é fato incontestável que no início do século terceiro o cristianismo já estava espalhado por quase todo o mundo, penetrando inclusive nas classes nobres, mas ainda perseguido pelos imperadores romanos, que tentavam, pelo poder das armas, destruir a Fé.
Como dissemos no começo, trata-se de uma questão extremamente simples, fácil de compreender e impossível de negar. É preciso um altíssimo grau de alienação da realidade para aceitar a ideia de que tenha sido um imperador romano que tenha fundado a Igreja, a partir do século IV. Nenhuma igreja protestante histórica (as mais antigas, como a luterana, a calvinista e a anglicana) adota esse tipo de teoria absurda para renegar a autoridade da Igreja Católica, pois os seus pastores e adeptos, em geral, são pessoas mais esclarecidas. Demonstrado então, acima de qualquer dúvida, que não foi Constantino quem fundou a Igreja Católica, a pergunta que fica é: quem fundou a Igreja Católica?
Foi o próprio Senhor Jesus Cristo. A palavra "igreja" deriva de outra palavra grega que significa assembléia convocada. Neste sentido a Igreja é a reunião de todos os que respondem ao Chamado do Cristo: "...Ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só Pastor" (Jo 10,16).
Ao contrário do que às vezes ouvimos por aí, dito por pessoas sem nenhum conhecimento de causa, Jesus Cristo sem dúvida tinha a intenção de fundar a sua Igreja, e a Bíblia demonstra essa intenção explicitamente, em Mt 16,18 ('Tu és Pedra e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja...'), bem como em diversas outras passagens do Novo Testamento.
A escolha dos doze Apóstolos:
"O Senhor subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram a Ele. Designou doze entre eles para ficar em sua companhia". (Mc 3,13-14). A escolha precisa de doze Apóstolos tem um significado muito importante. O Senhor lança os fundamentos do novo povo de Deus: doze eram as tribos de Israel, surgidas dos doze filhos de Jacó; assim, doze foram os Apóstolos para testemunhar a continuidade do Plano de Deus por meio da Igreja.
Segundo Sto. Agostinho, a Igreja começou "onde o Espírito Santo desceu do Céu e encheu 120 pessoas que se encontravam na sala do Cenáculo". O derramar do Espírito, em Pentecostes, foi como a "inauguração oficial" da Igreja para o mundo.
Sim. Jesus Cristo fundou e instituiu a sua Igreja neste mundo. Atualmente, porém, estamos vivendo um momento em que muitas "igrejas" são inventadas todos os dias, porque são encaradas como se fossem empresas, como negócio comercial. Basta um sujeito "bom de lábia"; que tenha facilidade de convencer os outros com belas palavras. Esta pessoa lê a Bíblia, interpreta do seu jeito particular, abre firma (os custos são mínimos) e aluga um salão, de preferência em local movimentado; compra cadeiras e um púlpito. Pronto! Já nasceu mais uma "igreja"! Para ser "pastor" não precisa entender de História, nem de Filosofia, nem de Teologia: basta querer. Simples assim!
Alguns dados históricos interessantes sobre as 'igrejas' protestantes/'evangélicas':
# A igreja protestante mais antiga é a luterana. Foi fundada por Martinho Lutero em 1524;
[Note-se que a Igreja Católica já existia há mais de um milênio e meio quando ela surgiu. Foi chamada 'protestante', inicialmente, devido ao protesto de seis príncipes luteranos e 14 cidades alemãs (19 de abril de 1529), quando a chamada 'segunda dieta (assembleia) de Speyer', convocada pelo imperador Carlos V, revogou uma autorização concedida três anos antes para que cada príncipe determinasse a religião do seu território. O termo "protestante" foi rapidamente adotado, inclusive pelos partidários de Lutero, e logo transcendeu a questão local e epocal para definir, genericamente, o grupo que rejeitava a autoridade do Sucessor de Pedro, justamente porque protestavam contra a autoridade e a doutrina da primeira Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Católica.]
# A igreja anglicana foi fundada pelo rei Henrique VIII, em 1534, porque o Papa (Clemente VII) não permitiu que ele se divorciasse de sua primeira esposa para se casar com Ana Bolena;
# A igreja presbiteriana foi fundada por John Knox, em 1560;
# A igreja batista foi fundada por John Smith, em 1609;
# A igreja metodista foi fundada por John Wesley, em 1739, quando decidiu separar-se dos anglicanos (aqui começaram as divisões das divisões das divisões... que continua até hoje);
# Os adventistas do sétimo dia começaram com Guilherme Miller e Helen White, já no século XX;
# A congregação cristã do Brasil foi fundada por Luigi Francescom, em 1910;
# As "assembleias de Deus" têm a sua origem no chamado "despertar pentecostal" dos anos 1900, nos EUA. Muitas pessoas saíram de diferentes igrejas protestantes para formar novas congregações pentecostais. Em 1914, mais de cem dessas novas "igrejas"(!) se juntaram para formar essa organização religiosa;
# A "igreja do 'evangelho quadrangular'" foi fundada na década de 1920, pela missionária canadense Aimeé Semple McPathersom, que passou da igreja batista para a pentecostal (desde sempre houve o famoso 'pula-pula' dos 'evangélicos', de 'igreja' em 'igreja', porque nunca estão contentes, já que não encontram a Igreja verdadeira, simplesmente porque esta é a Católica, a única que eles repudiam);
# A "igreja 'Deus é Amor'" foi fundada por David Miranda, em 1962;
# A "Renascer em Cristo" surgiu há poucos anos, já na década de 1990, fundada pelo empresário ficha suja Estevan Hernandez;
# A "igreja universal do reino de deus (muitos ‘evangélicos’ de outras denominações dizem que este ‘deus’ só pode ser Mamon, referido por Cristo no Evangelho segundo S. Lucas, 16,13, dada a ênfase dos cultos na prosperidade material e no sucesso financeiro)" surgiu em 1977, fundada pelo empresário ficha suja Edir Macedo;
Nos últimos anos, milhares e milhares de outras denominações menores foram surgindo, com nomes cada vez mais criativos. Cada uma delas se afirma a mais fiel; todas se declaram “guiadas pelo Espírito Santo”, apesar de pregarem doutrinas totalmente diferentes umas das outras, muitas vezes contrárias entre si. Todas elas foram fundadas por homens ou mulheres comuns.
A pergunta que fica é simples: como o Espírito Santo poderia animar tantas divisões, Ele que é Fonte da Unidade? E como poderia inspirar tantas doutrinas diferentes e opostas umas às outras (umas batizam crianças, outras não; umas dizem que o batismo tem que ser em rio, outras que pode ser numa piscina ou tanque, ou por aspersão; umas admitem o divórcio, outras não; umas praticam o que chamam de 'santa ceia', outras não; umas guardam o sábado, outras não, etc, etc...), se as Escrituras dizem (Ef 4,5) que os verdadeiros cristãos tem "uma só fé, um só Senhor e um só Batismo"?
A pergunta que fica é simples: como o Espírito Santo poderia animar tantas divisões, Ele que é Fonte da Unidade? E como poderia inspirar tantas doutrinas diferentes e opostas umas às outras (umas batizam crianças, outras não; umas dizem que o batismo tem que ser em rio, outras que pode ser numa piscina ou tanque, ou por aspersão; umas admitem o divórcio, outras não; umas praticam o que chamam de 'santa ceia', outras não; umas guardam o sábado, outras não, etc, etc...), se as Escrituras dizem (Ef 4,5) que os verdadeiros cristãos tem "uma só fé, um só Senhor e um só Batismo"?
Como saber qual é a verdadeira Igreja de Cristo
Como identificar a Igreja de Nosso Senhor? Algumas chaves simples podem nos levar à conclusão definitiva. Estudar a fundo a Bíblia Sagrada, que os protestantes/evangélicos dizem seguir, e conhecer a Igreja primitiva, que eles dizem representar.
Segundo a Bíblia: a Epístola aos Hebreus (12,22-24) fala da Igreja Celestial, que é a Jerusalém Celeste. O texto bíblico diz que as almas dos justos aperfeiçoados estão no rol da Igreja triunfante, a Assembleia Universal que é a Igreja dos Primogênitos arrolados nos Céus, diante de Deus, Juiz de todos. O ponto fundamental aí é notar que o texto em grego, no trecho que se refere "à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos Céus" (v.23) no manuscrito original poderia tanto ser γενική σύναξη (assembleia universal) quanto γενική eκκλησία ou ainda kαθολικός eκκλησία, que se pronuncia katholikón ekklésia, e quer dizer, exatamente, Igreja Católica.
A Igreja Primitiva, no Concílio de Constantinopla (381), definiu os traços que caracterizam a verdadeira e única Igreja de Jesus Cristo: "Creio na Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica...".
Una: A Igreja deve ser una, isto é uma só, indivisível, uma só Igreja, do mesmo modo como existe "um só Senhor, uma só fé, um só batismo" (Ef 4,5). Jesus Cristo fundou uma só Igreja neste mundo, e Jesus só pode ser a Cabeça de um Corpo, do mesmo modo como somente pode desposar uma noiva, assim como Deus teve um povo entre os vários povos;
Santa: em virtude do seu fundador: Jesus Cristo. Foi ela que recebeu a promessa fundamental: "...as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16,18). Deste modo, a razão da própria existência da Igreja está em ser um instrumento de santificação dos homens: "Santifico-me por eles para que também eles sejam santificados pela verdade" (Jo 17,19).
Católica: a palavra católica quer dizer universal; a Igreja de Cristo é Universal porque foi estabelecida para reunir todos os povos e nações para formar o único Povo de Deus: "Ide, pois, ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19).
Apostólica: porque está edificada sobre o "fundamento dos Apóstolos..." (Ef 2,20). A garantia da legitimidade da Igreja está na continuidade da obra de Jesus por meio da Sucessão Apostólica. Tudo o que Jesus quis para a sua Igreja foi entregue aos cuidados dos Apóstolos: a doutrina, os meios para santificação e a hierarquia.
Romana: este título, que pode confundir algumas pessoas, na realidade é muito simples: “Romana” não implica nacionalismo nem particularismo; não quer dizer que a Igreja pertença ou se limite a Roma, assim como aconteceria com uma empresa; indica apenas o endereço da sede da Igreja, enquanto instituição, neste mundo. Nada mais. A Igreja, atuando no mundo, precisa de um endereço físico e postal, que é o do Bispo de Roma, o Papa, feito Chefe visível por Cristo. Em consequência, a Igreja Católica recebe, como uma espécie de “subtítulo”, a designação “romana”. Isto em nada contraria a sua catolicidade/universalidade. Também Jesus foi chamado "Galileu" e "Nazareno", e nem por isso deixa de ser o Senhor e Salvador de todos (saiba mais).
______
[1] Para saber mais, vide LOT, Ferdinand. O fim do mundo antigo e o princípio da Idade Média. Lisboa: Setenta, 1968.
** A reprodução deste artigo é livre desde que acompanhe o link para a fonte original:
http://www.ofielcatolico.com.br/2001/02/a-igreja-catolica-foi-fundada-por.html
Romana: este título, que pode confundir algumas pessoas, na realidade é muito simples: “Romana” não implica nacionalismo nem particularismo; não quer dizer que a Igreja pertença ou se limite a Roma, assim como aconteceria com uma empresa; indica apenas o endereço da sede da Igreja, enquanto instituição, neste mundo. Nada mais. A Igreja, atuando no mundo, precisa de um endereço físico e postal, que é o do Bispo de Roma, o Papa, feito Chefe visível por Cristo. Em consequência, a Igreja Católica recebe, como uma espécie de “subtítulo”, a designação “romana”. Isto em nada contraria a sua catolicidade/universalidade. Também Jesus foi chamado "Galileu" e "Nazareno", e nem por isso deixa de ser o Senhor e Salvador de todos (saiba mais).
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[1] Para saber mais, vide LOT, Ferdinand. O fim do mundo antigo e o princípio da Idade Média. Lisboa: Setenta, 1968.
** A reprodução deste artigo é livre desde que acompanhe o link para a fonte original:
http://www.ofielcatolico.com.br/2001/02/a-igreja-catolica-foi-fundada-por.html