“SEDE PERFEITOS como vosso Pai dos Céus é perfeito” (Mt 5,48). Esta frase do Evangelho é incômoda. Pode sem dúvida ser aplicada com um peso indevido. Sim, pois quem é perfeito nesta vida? E quantos, em busca de um ideal de perfeição, acabaram sucumbindo no meio do caminho ou ficaram paralisados diante de culpas ou de um sentimento de culpa demasiado? É interessante observar que esta fala de Jesus se dá depois de um longo discurso sobre o amor ao próximo. Isso indica que a perfeição exigida por Cristo não é uma exortação à impecabilidade absoluta, na vida ou no culto, ou de uma construção aparentemente impecável de pureza; nem tão pouco indica a necessidade de uma relação irretocável com Deus.
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