PARA MINHA GRANDE satisfação, tive a oportunidade de conversar pessoalmente com o Revmo. Padre Alessandro de Bourbon Savoia Aosta, descendente direto da nobre família Savoia, que por séculos foi a proprietária do Santo Sudário (até 1983, quando a relíquia foi doada ao Vaticano por desejo de Umberto II, após sua morte), que prestou a maior parte das informações contidas em nosso artigo em duas partes sobre o assunto (veja aqui)1. Ele cresceu ouvindo histórias sobre o tema, inclusive a respeito de sua bisavó, que chegou a cerzir o tecido sagrado, assistida por freiras e de joelhos, em oração e usando agulhas de ouro.
Para o digno sacerdote, o Sudário é uma mensagem para a nossa época; a revelação da qualidade de negativo da imagem, que desencadeou todo o grande interesse, ocorreu exatamente no período histórico em que o materialismo e o cientificismo tomavam conta dos corações e mentes, e reverteu as atenções para as coisas santas. O sacerdote lembra que é assim que Deus costuma agir: deixa pistas, mas não se mostra claramente. É missão de cada ser humano encontrá-Lo, oculto por trás das aparências.
“O Santo Sudário é uma provocação à inteligência humana. Ele requer, antes de tudo, o empenho de cada homem, em particular do investigador, para captar com humildade a mensagem profunda enviada à sua razão e à sua vida. O fascínio misterioso exercido pelo Sudário impele a formular interrogativos sobre a relação entre o Linho sagrado e a vicissitude histórica de Jesus.” (São João Paulo II)
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1. Este mesmo estudo, em forma condensada, foi publicado nas páginas centrais do jornal oficial da Arquidiocese de São Paulo, 'O São Paulo' (n°3053 – 2015).
• Com informações da Radio Vaticana
www.ofielcatolico.com.br
Com certeza essa reliquia é uma verdadeira bênção de Deus. Por isso peçamos a Jesus que aumente a nossa fé.
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