Todas as religiões são iguais? Todas dizem o mesmo, de modos diferentes?

Foi tudo em vão?

A PERGUNTA QUE DÁ título a este artigo é especialmente pertinente em nossos tempos. Vivemos numa sociedade em que a tolerância “politicamente correta” para com as diversas religiões não só está "na moda" como também constitui um verdadeiro compromisso para muita gente e muitas organizações importantes. Nem todos são mal intencionados. Conheço pessoalmente homens e mulheres de bem que acreditam e pregam a igualdade entre todas as crenças, principalmente em nome da paz. E em nome da "tolerância" e da "fraternidade humana", põem "num mesmo saco" a Religião, as diversas religiões e as seitas de todo e qualquer tipo.

17 comentários:

  1. "Assim como existe um só Cristo, também existe um só seu Corpo e uma só sua Esposa".
    Não sei que parte os protestantes e as outras denominações não entende dessa passagem, é tão claro, eles acham que Cristo e poligâmico, mais vocês estão errados e enganados ele tem uma só esposa que é a Igreja Católica Apostólica Romana.

    Paz e Bem !

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    1. Caro Bruno. Só um pergunta: Qual desses cinco requisitos situados acima não são praticados por um evangélico sincero?
      João Bosco

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    2. Caro João Bosco, semeador
      Explique-nos então, o que vem a ser um o “evangélico” SINCERO.
      Quais outras classificações existem para os “evangélicos”?
      Seja Louvado Nosso Senhor Jesus Cristo!
      Salve Maria, Mãe do Nosso Senhor!

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  2. Não consigo entender. Sempre aprendi e entendi como o senhor explicou. No entanto o Papa Francisco disse aos muçulmanos que adoramos o mesmo Deus. Então Alá e Deus Pai são só nomes diferentes do mesmo Deus?

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    1. Anônimo, esse artigo pode lhe ajudar:

      http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/concilio-vaticano-ii/diversos/706-os-muculmanos-adoram-o-mesmo-deus-que-os-catolicos




      Sivaldo

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    2. Olá, anônimo, e bem-vindo.

      Sabemos que o ecumenismo é uma das principais preocupações do Papa Francisco. Em quase tudo o que ele diz e faz, isso vai ficando mais e mais claro.

      Bem, as pessoas que leem os meus artigos e as coisas que publico sabem que eu evito emitir opinião particular e pública sobre o Papa, mas, neste caso, creio que essa declaração quer dizer que, se os muçulmanos adoram o Deus Único e Uno, Criador de todas as coisas, Deus Onipotente e Onipresente, que virá a julgar todas as almas, então, eles só podem crer no mesmo Deus que nós, porque verdadeiramente só há um Deus. Sei bem quantas críticas justas se podem fazer a esta linha de raciocínio, mas realmente penso que foi isso que o Papa quis dizer.

      Evidentemente, é uma tática que visa amenizar os conflitos, partindo de um Pontífice que está sempre procurando salientar e valorizar mais os pontos que nos unem do que aqueles que nos separam das pessoas de outras religiões, – seja dos protestantes, dos pentecostais e até dos muçulmanos.

      Está certo, está errado? Compete-nos rezar e pedir discernimento, mais do que julgar. Lembro apenas que também São Paulo adotou uma tática mais ou menos parecida, quando, em Atenas, onde havia o culto a muitos ídolos, anunciava o Evangelho. No Areópago (onde os grandes filósofos se encontravam para debater), tentando se aproximar e fazê-los entender quem era o único Deus, e evitando as disputas inúteis, falou do pedestal que os atenienses dedicavam ao “Deus desconhecido”. Disse, então, que aquele era o Deus verdadeiro, que aquelas pessoas honravam sem conhecer. E as Sagradas Escrituras dizem que alguns zombaram dele, outros se interessaram, e alguns se tornaram cristãos. A narrativa toda está em Atos, 17.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    3. A resposta é interessante, leva a um a reflexao válida, mas eu fico aflito com muitas das coisas que o papa diz e sempre precisa alguém explicar "o que o papa qui dizer"...

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    4. "O QUE O PAPA QUIS DIZER"

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    5. Olá, irmãos. Se puder contribuir, gostaria de dizer que discordo totalmente da atitude do papa. Ecumenismo é o diálogo fraterno entre as diversas religiões para que se promova a paz, e não a negação da identidade de uma fé em detrimento da outra para que todos fiquem "de bem" uns com os outros. Isso é relativismo.
      SE os muçulmanos adoram o Deus único e Criador de todas as coisas, eles adoram o mesmo Deus que nós, mas o problema é que eles não adoram! Como o nosso Deus enviaria o "anjo Gabriel" (Sei bem qual era o verdadeiro nome do anjo que apareceu a Maomé) para Maomé para lhe ditar verdades completamente opostas à fé cristã, entre elas que NSJC não é Deus, não foi crucificado, os cristãos são idólatras e devem ser combatidos até o fim (sem falar no DESRESPEITO aos santos patriarcas e profetas do Antigo Testamento, deturpados covardemente pelo Islã)?
      O papa Francisco poderia muito bem salientar que o Deus cristão não é o mesmo que o muçulmano mas que ainda assim os membros das duas religiões podem se respeitar, que ele não deixaria de ser ecumênico. Dizer que as duas religiões adoram o mesmo Deus é dizer que tudo que foi pregado por grandes santos da Igreja como Tomás de Aquino e João Damasceno contra a heresia ismaelita foi em vão. São declarações como essa que possibilitam cada vez mais a crença num "Jesus muçulmano", denunciada neste artigo do site: http://www.ofielcatolico.com.br/2005/04/jesus-muculmano-mais-um-fruto-podre-do.html .
      "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema"(Gl 1,8). Amém! A paz de NSJC!

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    6. O tempo passou, a crise e os escândalos desse pontificado se agravaram a níveis inimagináveis e eu fui forçado a mudar de opinião. Publiquei há pouco tempo um artigo a respeito do assunto aqui levantado, segue o link abaixo:

      O Catecismo é infalível? Os muçulmanos "adoram o mesmo Deus" que nós?

      Fraternidade Laical São Próspero

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  3. Mesmo no Cristianismo existem três interpretações diferentes a saber: o Catolicismo Romano, Catolicismo Ortodoxo e Protestantismo ora seguindo o raciocínio de que só existe uma e somente uma religião verdadeira só uma dentre essas três seria a correta. Até onde eu sei mesmo no Catolicismo Romano não há unidade pois existem católicos carismáticos e os tradicionais, existem também os sedevacantistas.

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    1. Há uma maneira muito simples e muito fácil de resolver o problema, caro Luiz. Basta considerar que só há uma única Igreja fundada por Cristo, e o modo de confirmar essa verdade é verificar a História: a única que vem do tempo dos Apóstolos é a Igreja Católica. Ponto. A igreja ortodoxa nasceu após o Cisma do Oriente em 1054, portanto, mais de um milênio depois. O protestantismo surgiu somente no século XVI, depois que Lutero publicou suas 95 teses.

      Ora se Cristo prometeu que estaria com a sua Igreja até o fim do mundo (cf. Mateus 28,20), não há como se supor que Ele tenha esperado mais de mil anos para nos dar a sua verdadeira Igreja, certo?

      Quanto às divisões, sim, existem e só os desonestos tentam negá-lo. Mas essas divisões já existiam entre os próprios Apóstolos e sempre existiram na Igreja, desde o início. São inevitáveis, porque a natureza do homem é corrompida (pelo pecado original) e as divisões ocorrem em qualquer lugar onde existam seres humanos, desde que o mundo é mundo. Mais uma vez, basta estudar a História. O que temos hoje é uma crise gravíssima, que segundo muitos dá sinais de ser já a chegada da grande apostasia profetizada.

      Por óbvio, nada disso põe em cheque a legitimidade da Igreja Católica

      Fraternidade Laical São Próspero

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  4. Bem, há meu ver não deveriam existir divisões pois de acordo com a ideia de uma Verdade Absoluta só existe uma verdade, e vocês católicos apostólicos romanos tem a ação do Espírito Santo que é Deus( crença cristã), logo as divisões deveriam ser vencidas pela ação do Espírito Santo que é Deus(crença cristã). O pecado não impede a ação do Espírito Santo para a Igreja ter uma unidade doutrinária. Os protestantes também entendem que as divisões que eles tem não são um problema.Uma das funções do Espírito Santo que é Deus (crença cristã) é justamente dar uma unidade doutrinária à Igreja.

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    1. Sim, não deveria haver divisão, e não haveria, se o mundo fosse um lugar perfeito, e se todas as pessoas fossem honestas e verdadeiramente dispostas a seguir a Verdade. Vejo que você não entende a Doutrina, e isso não é um problema (a maior parte dos que se declaram 'católicos' também não entende). Ocorre que Deus respeita absolutamente o livre-arbítrio do homem, e o Espírito Santo não força as almas a essa harmonia perfeita. Se assim fosse, viveríamos já aqui na Terra o Paraíso. Mesmo sendo cristãos, temos sempre a plena liberdade de desobedecer, de fazer o que nos "dá na telha". A busca pela perfeição é uma luta constante.

      Fraternidade Laical São Próspero

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  5. Em relação à doutrina tem que haver uma unidade doutrinária pois isso é possível mesmo o mundo sendo um lugar imperfeito. Os católicos romanos argumentam que os protestantes não tem unidade e os católicos tem razão nesse raciocinio porém a Igreja Católica deve manter a unidade.

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    1. Certo, desde que isso inclua saber que a unidade depende da verdade. A união entre cristãos vai depender sempre e necessariamente da adesão à Verdade do Evangelho. Nunca a Igreja pregou ou praticou a unidade com hereges e/ou cismáticos. Por isso mesmo, em certos momentos, a única maneira possível de manter a verdadeira unidade foi através de um cisma formal. Hoje já temos um cisma informal e velado, com duas religiões absolutamente distintas e contrárias sob o nome de Igreja Católica. Isso precisará ser resolvido de um modo ou de outro, para que a Igreja verdadeira rssurja.

      Fraternidade Laical São Próspero

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  6. O Espírito Santo age nos crentes e tem plena condição de dar a unidade e isso não significa que Ele força as pessoas.

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