O perigoso sentimentalismo e a persistência na vida espiritual



O sentimentalismo é, para a sensibilidade, uma afetação de amor de Deus e do próximo que não existe suficientemente na vontade espiritual. Então, a alma procura a si mesma mais do que a Deus; daí, para tirar a alma desta imperfeição, Deus purifica a alma pela aridez da sensibilidade.
Se verdadeiramente nesta aridez a alma não é suficientemente generosa, então cai na preguiça espiritual, na tepidez, e não mais tende suficientemente à perfeição.
Igualmente, pelo amor desordenado de si mesmo, vicia-se o labor intelectual ou apostólico, pois nele buscamos satisfação pessoal, buscamos o louvor em si mais do que a Deus ou à salvação das almas. Assim, o pregador pode tornar-se estéril 'como um bronze que soa ou um címbalo que tine' (1Cor 13,1). A alma se retarda, não é mais iniciante porém não avança ao estado dos aproveitados; permanece uma alma retardada, como um menino que, por não crescer, não permanece criança e nem se faz adolescente ou adulto normal, mas um homúnculo deforme. Ocorre algo similar na ordem espiritual, e isto provém do amor próprio desordenado, do sentimentalismo, do qual nasce a esterilidade da vida.
(Pe. Garrigou Lagrange, 'As Três Vias e as Três Conversões', ed. Permanência)

HOJE CONTAMOS a estranha história de muitos católicos que vivem uma fé baseada no sentimentalismo. Trata-se de um problema mais latente entre aqueles que não nasceram em berço católico, ou que se dispersaram durante algum tempo, na juventude, e só depois reencontraram o Caminho (Cristo) e retornaram à Casa do Pai. Naquele dia em que se (re)converteram, sentiram como que uma "fisgada", Jesus a lhes "pescar"; foi o seu momento de conversão e de feliz intimidade com o Senhor, em Comunhão com a Santíssima Virgem e os santos e anjos do Céu.

Naquele dia, muitos desses novos católicos queriam mudar o mundo – e se sentiam capazes disso. Sentiam um desejo ardente, um ímpeto de falar de Jesus e da sua Igreja para o mundo, de proclamar que haviam se encontrado, reencontrado o Caminho, que eram agora membros do Corpo de Cristo... Viviam uma fase de choradeiras com qualquer música sacra ou religiosa que ouvissem. Na Missa e nos grupos de oração, dos quais procuravam participar, queriam externar os seus sentimentos...

Mas... algum dia –, demore um pouco mais ou um pouco menos –, chega um certo momento em que "a fé esfria" para esse novo convertido. As canções do padre Marcelo Rossi e Fábio de Melo e dos cantores católicos populares já não os encantam, já não são mais capazes de fazer brotar as lágrimas. Ele já não "sente" mais nada durante a Missa, e desiludido se pergunta por quê. Nas orações, clama a Deus: “Por que me abandonas? Porque não sinto mais a tua Presença?”... Depois de mais algum tempo, começa a perder a vontade de ir à Igreja, de rezar... "Se não 'sinto' a Presença e nem as consolações de Deus, para quê insistir?", é o que pensa; lá no fundo, começa a se questionar se tudo não teria sido, afinal de contas e, como dizia aquela antiga canção interpretada por Orlando Silva e Nelson Gonçalves, "nada além de uma linda ilusão"...

Todavia a questão mais profunda e importante, que precisa ser trazida à tona nestes casos, é esta: será que aquele sentimentalismo todo era realmente fé cristã? Será que se emocionar, chorar, cantar entusiasmado, dizer orações a Deus com grande empolgação e outras demonstrações externas como estas são realmente o sinal de uma autêntica e saudável vida em Cristo?

Diz a carta aos Hebreus: “A fé é o fundamento da esperança; é uma certeza a respeito do que não se vê” (Hb 11,1). “Não se vê”, neste caso, é alusão a essa relação que se pode ter com a fé – e que de fato costumamos ter, nos primeiros tempos logo após a nossa conversão – por meio dos sentidos físicos. Algumas pessoas chegam, sim, a ter visões supranaturais, embora estes sejam casos raros. Mas se dizemos que a fé é uma certeza a respeito daquilo que não se experimenta por meio dos sentidos físicos, podemos afirmar que é a fé é uma certeza a respeito daquilo que não se sente emocionalmente; ao menos não necessariamente. A fé cristã está, sem dúvida, mais relacionada à vontade do que às meras e fugazes emoções humanas.


Santa Gemma Galgani

Na biografia de santa Gemma Galgani consta que ela havia recebido os estigmas de Cristo muito cedo. Ela sempre oferecia seus sofrimentos à Deus em expiação pelas almas. Um fato interessante da sua vida é que ela vivia de modo tão santo que era sempre vista uma luz intensa ao seu redor enquanto rezava, mas também recebia flagelações de demônios em suas provações. Nossa Senhora lhe aparecia muitas vezes em sonhos. Certa vez, o próprio Senhor Jesus Cristo lhe apareceu e lhe propôs algo que para muitas pessoas seria algo extremamente difícil de compreender: ela não sentiria nada quando rezasse; teria mesmo indisposição para a oração e sofreria por não sentir mais nem sequer o mínimo de emoção ao orar, ao ir à Missa e mesmo quando fosse receber os santos Sacramentos(!).

Compreendemos, hoje, que o Cristo propôs isto a Gemma Galgani porque queria que ela sentisse o que Ele sentiu na sua Paixão: a extrema angústia e terror, a ponto de Ele mesmo – Deus e Salvador da humanidade, Senhor das Tempestades, Princípio e Fim de todas as coisas – exclamar: “Pai, porque me abandonastes?”... Nosso Senhor sofreu assim porque, mesmo sendo plenamente Deus, era também plenamente homem.

E consta que Gemma aceitou sua pesada cruz com paciência; mesmo não sentindo nada, mesmo com a provação das enfermidades que assolaram a sua vida, perseverou na oração, aguentou os açoites do demônio e não cessou de oferecer tudo a Deus, em reparação dos pecados do mundo, pelas almas que padecem no Purgatório, em desagravo às ofensas sofridas por Nosso Senhor e pelo bem de toda a Igreja, seguindo a exortação do Apóstolo:

Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja.
(Col 1,24)

Aí está um exemplo maravilhoso do que significa a verdadeira e autêntica fé cristã. Esta serva e guerreira de Cristo – esta brava filha da Igreja e irmã dos Santos do Céu – já não "sentia" mais nada, já não desfrutava de doces emoções, porém mesmo assim mantinha a fé de que Deus não iria desampará-la e que, na vida futura, iria desfrutar da Presença de Deus, Bem dos bens e Fonte de toda a vida, felicidade e alegria.

Do mesmo modo, Jesus Cristo disse a Tomé, que então não cria na sua Ressurreição: “Creste porque me viste. Felizes aqueles que creem sem ter visto!” (Jo 20,29). Crer sem ver; crer e permanecer na fé mesmo sem sentir, sem se emocionar, sem precisar das muletas do sentimentalismo.


Advertências dos Santos sobre o perigo da dependência dos sentimentos e sensações agradáveis na vida espiritual

Importa saber que, não obstante poderem ser obra de Deus os efeitos extraordinários que se produzem nos sentidos corporais, é necessário que as almas não o queiram admitir nem ter segurança neles; antes é preciso fugir inteiramente de tais coisas, sem querer examinar se são boas ou más. Porque quanto mais exteriores e corporais, menos certo é que são de Deus. (...) Quem estima esses efeitos extraordinários erra muito, e corre grande perigo de ser enganado, ou ao menos, terá em si total obstáculo para ir ao que é espiritual. Como já dissemos, os objetos corporais nenhuma proporção têm com os espirituais, por isso, deve-se sempre pensar que, nos primeiros, mais se encontra a ação do mau espírito em lugar da ação divina. O demônio, possuindo mais domínio sobre as coisas corporais e exteriores, pode com maior facilidade nos enganar neste ponto, do que nas mais interiores e espirituais.

A alma presa às graças sensíveis permanece ignorante e grosseira na vida de fé, e fica sujeita muitas vezes a tentações graves e pensamentos importunos.

Cautela nessas comunicações exteriores e sensíveis sem jamais as admitir – a não ser em certas circunstâncias muito raras e sob o parecer de alguém com muita autoridade, e excluindo sempre o desejo delas.

(Subida do Monte Carmelo, p. 217ss, Capítulo XI)


Sugestões para a frutuosa oração frequente

Não desista da oração, mesmo se estiver indisposto. Esta luta interior agrada a Deus e o fará crescer e amadurecer muito espiritualmente. Uma indicação sempre válida e utilíssima é rezar o santo Terço; deixe que Nossa Senhora reze com você e por você. Ainda assim, é importante saber e lembrar que o católico não dispõe apenas do Terço para rezar. Todos podemos e devemos falar espontaneamente a nosso Deus e Salvador, adorá-lo, louvá-lo, suplicar a sua Misericórdia e Graça; além disso temos muitíssimas santas jaculatórias – orações ou invocações muito curtas que podemos dirigir isoladamente a Deus e/ou aos santos do Céu – e que ditas fervorosamente são poderosos instrumentos à nossa disposição. Você pode dizer várias vezes:

• Eu vos adoro e agradeço, Senhor Deus Pai, Filho e Espírito Santo, porque sois o Criador de Todas as coisas, o Sumo Bem e meu Salvador, doador da vida e de todos os bens!

• As Santas Chagas são o Tesouro dos tesouros pelas almas do purgatório!

• Bom Jesus, nós Vos louvamos no Sacramento do Amor; sede sempre para nós um compassivo Senhor!

• Bom Jesus, sejais Bendito, pois sois nossa Redenção; sois toda a nossa ventura, nosso amparo e nossa consolação!

• Coração de Jesus Crucificado, Fonte de amor e de perdão!

• Coração de Jesus, em Vós confiamos!

• Coração Misericordioso de Jesus, tende misericórdia de nós!

• Coração Sacratíssimo e misericordioso de Jesus, dai-nos a paz!

• Cristo Jesus, Vós sois a minha Ajuda e meu Redentor. Amém!

• Dai-me a graça, Senhor, de que eu nunca Vos ofenda!

• Dai-me a graça, Senhor, de vencer as paixões e ter horror ao pecado!

• Deus meu e meu tudo!

• Doce Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que eu Vos ame cada vez mais!

• Doce Coração de Jesus, sede o meu amar!

• Doce Coração de Maria, sede minha salvação!

• Imaculada Rainha da paz, alcançai-nos a paz!

• Jesus, Maria e José, eu vos amo; sede comigo e não permitais que eu vos ofenda!

• Jesus Misericordioso, eu confio e espero em Vós!

• Jesus, meu Deus e meu Senhor, eu vos amo acima de tudo!

• A justíssima e amabilíssima Vontade de Deus seja sobre todas as coisas!

• Maria, minha Mãe!

• Meu Jesus, eu quero ser todo vosso!

• Nossa Senhora da Providência, providenciai!

• Ó Jesus, com todo meu coração eu me uno a Vós. Amém!

• Ó meu Deus, amo-Vos sobre todas as coisas!

• Ó meu Jesus, perdão e misericórdia, pelos méritos das vossas santas Chagas!

• Oh! Jesus Divino, nossa vida, nosso amor, enchei o nosso espírito de um verdadeiro fervor!

• Oh! Jesus, Autor da vida, enchei nossos corações de divino Amor!

• Pai Eterno, ofereço-vos o Preciosíssimo Sangue de Jesus, com todas as Missas ditas no mundo neste dia, pelas almas que estão no Purgatório!

• Por Vossa mansidão divina reinai em nossos corações!

Junto dos doentes repetir muitas vezes: Ó meu Jesus, perdão e misericórdia, pelos méritos das vossas santas Chagas!

• São José, assisti-me em minha agonia!

• SENHOR, abandono-me em Ti, confio em Ti, descanso em Ti...

• SENHOR, se quiseres, podes curar-me!

• SENHOR, seja feita a vossa santa Vontade!

• SENHOR, Tu sabes tudo, Tu sabes que Te amo!

• Senhora do Céu, santíssima Virgem milagrosa, sede nossa guia neste vale de lágrimas!

• SENHOR, não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo (ou tal pessoa será salva)!

• Sou teu, para Ti nasci; que queres, Jesus, de mim?

Sugerimos ainda a Invocação do Nome de Jesus (aprenda), a récita de uma Dezena do Rosário (que bem rezada pode ser tão proveitosa ou até mais do que mil Aves-Maria ditas displicentemente) e a o Terço da Divina Misericórdia.


* * *


Resumo e conclusão
O exemplo de Santa Gemma Galgani é um caso muito especial, radical, e não deve ser tomado como regra geral, é claro. É bem provável que poucos de nós suportassem carregar tamanha cruz com tanta dignidade. É muito importante entender que não se está aqui afirmando que as emoções sejam ruins em si mesmas. Não defendemos que os católicos devam ser ou se comportar como máquinas insensíveis. Seres humanos somos dotados, sim, de emoção. O emocionar-se pode ser saudável e é parte da experiência humana, graças a Deus! Ora, se consolações divinas vierem durante a nossa oração, ótimo.

O que precisamos é nos prevenir contra o perigo de achar que a emoção é uma condição necessária para a Comunhão com Deus; o perigo de associar vida espiritual e emoção: este é um grave erro.

Como diz o grande Pe. Garrigou-Lagrange, pessoas que procedem assim no fundo são egoístas, porque não estão procurando Deus por Ele mesmo, mas pelas consolações e delícias espirituais. São como viciadas nesses doces sentimentos e sensações.

É por isso que vemos tanta gente que num primeiro momento se empolga com os grupos de oração ditos carismáticos, mas depois de algum tempo desacorçoam, deixam de ir à Igreja, e muitas delas terminam em seitas protestantes pentecostais.

As lágrimas não são necessariamente negativas. Negativo é buscar as lágrimas, é acreditar que elas sejam necessárias, é imaginar que quem vai às lágrimas é mais santo ou está mais próximo de Deus do que aqueles que são mais controlados.

Parece-me importante repetir mais uma vez, o que diz São João da Cruz e que resume muito bem a questão: "Importa saber que, não obstante poderem ser obra de Deus os efeitos extraordinários que se produzem nos sentidos corporais (sensações e emoções), é necessário que as almas não o queiram admitir nem ter segurança neles; antes é preciso fugir inteiramente de tais coisas, sem querer examinar se são boas ou más. Porque quanto mais exteriores e corporais, menos certo é que são de Deus."

Em outras palavras, se na vida cristã a emoção e as sensações vierem, bem. Se não vierem, graças a Deus também.

Que a Cruz, pela qual somos salvos e nestes tempos difíceis é evidenciada (esta é a graça contida nas dores, dificuldades e angústias), nunca suma dos nossos horizontes; que ela seja a nossa grande Filosofia, que desafia todo conhecimento e diante da qual todas as ilusões humanas revelam a sua efemeridade. Nova humanidade, renascida do lado aberto do Cordeiro de Deus, homens e mulheres espirituais fortes e maduros, mostrem as suas faces, ou melhor, mostrem vosso Coração conforme ao de Cristo! "O mundo gira, mas a Cruz permanece firme"! Permaneçamos com Jesus Cristo.

Eis o tempo da oração silenciosa, da contemplação. Que a seriedade do amor nos guarde contra o débil sentimentalismo, e que a sobriedade da verdadeira santidade nos acompanhe e nos ensine. Que o mundo durma bêbado dos seus prazeres, entorpecido nas suas sensações vãs. Nós, cristãos católicos, experimentados no combate, despertos, contemplaremos o Amado, junto com a Virgem. Vigiemos, munidos da Arma e Antídoto contra todo o mal, que é a Santa Cruz. Eis a Espada da alma amante, a Cruz; eis a inimiga de toda mentira e ilusão, e eis também a via do amor e da felicidade maior, cujo fim será o doce encontro com o Esposo das nossas almas.

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Ref.:
'Os perigos do sentimentalismo', Front Católico, disp. em:
https://frontcatolico.blogspot.com.br/2014/07/os-perigos-do-sentimentalismo.html?showComment=1470151921780#c8009207437240022091
www.ofielcatolico.com.br

33 comentários:

  1. Excelente postagem. Espero que os participantes da RCC não me levem a mal, sei que é um movimento da Santa Igreja, mas é de cunho, origem protestante e não faço a mínima questão de participar dos grupos de orações da RCC. Participo na igreja das Mil Ave-Marias, Rosário, Ofício da Imaculada, não ficamos presos a nenhum sentimento, nossa Fé nos basta. Muitos dirão que não sei o que é está "renovado" com o "batismo no Espírito Santo". Fora a soberba que toma conta de alguns carismáticos, se achando melhores que todos com seus dons, fazendo algazarras na Santa Missa, se achando com mais autoridade que o Pároco, profetizando e falando em nome de Deus, agindo com total confiança em si mesmo. Soube de gente na minha paróquia que não perde um dia do grupo de oração carismática, mas nunca se confessa, me digam qual católico não precisa de Confissão? me digam se a Fé dessa pessoa não é apenas algo sentimental? (Não estou generalizando a RCC, mas existem muitos erros e abusos que sou contra, e prefiro não participar).

    Difícil mesmo é na provação, é colocar o joelho no chão e rezar o terço sem sentir nenhuma consolação, no momento da aridez espiritual Nosso Senhor "testa" se temos Fé verdadeira.

    A Paz de Cristo!

    Salve Maria Imaculada!

    André

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    1. André, Salve Maripra! A RCC é mais um grupo protestante q entrou na igreja pós CVII. Esses sãos frutos, desse concílio, isso meu amigo não Católico! O Católico, é razão, e não sentimentalismo. PaxDomini Eduardo Ferreira

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    2. bom, eu não sinto nada na santa missa... mas não me impede de acreditar no sacrifício de jesus sendo refeito.

      eu não sentia nada quando orava, mas não me impede de querer orar de vez em quando.

      eu não sinto absolutamente nada ajudando alguém "necessitado", mas nada me impede de ajudar.

      creio que Fé e Sentimento são duas coisas diferentes que caminham em "entrelinhas" (similar ás "fitas" do DNA humano), só que comigo são linhas retas... mas isso não me impede de ter fé em nenhum momento.

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    3. André, infelizmente existe muitos católicos desse jeito, isso não existe apenas no movimento da RCC, eu faço parte de Grupo de Oração e me confesso sempre, não deixo de participar da Santa Missa, mesmo meu pároco não gostando do movimento do qual eu participo isso não me impede de ir a santa missa porque sei que lá é o verdadeiro sacrifício de Jesus. E o movimento não nos manda fazer isso de querer ser melhor que o padre se fazem isso estão fazendo errado mesmo. Eu mesmo sabendo que o meu padre está errado não deixo de fazer parte da Santa Missa sei o quanto eu preciso do Corpo e sangue de Cristo. Deus abençoe

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  2. LINDO E EQUILIBRADO ARTIGO!!! O MUNDO PRECISA MUITO DE O FIEL CATÓLICO.
    SALVE MARIA!
    ABÇ FRATERNO DO IRMÃO
    URBANO MEDEIROS E FAMÍLIA
    MINAS GERAIS

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  3. postagem maravilhosa. Já ouvi muitas pessoas falarem que não vão mais à missa porque não sentem nada de sentimentalismo ou alguma coisa parecida. E pior, que mudaram de religião porque lá elas sentiram alguma coisa e tiveram o encontro pessoal com Jesus.

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    1. Berlan, também conheço uma pessoa assim que me disse exatamente isso que vc acabou de falar. Tenho minhas falhas, meus pecados, mas considero muito grave um católico agir assim como essas pessoas. Considero isso uma traição à Igreja Católica.

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    2. vejo como um "erro". mas euforia é uma coisa, fé e outra né... já me levaram á uma seita protestante, a quantidade de barulho (possuo audição sensível) é "enorme", as pessoas pulando, gritando, gritando glória á cada segundo era facilmente perceptível como euforia. a "pastora" falando nada com nada pra dizer que é "língua dos anjos" (que todo "bom pastor" repete TODA VEZ), servia como "combustível"...

      ainda bem que sou meio "frio" com um costume para observar e notar as coisas, senão eu cairia nas armadilhas do nosso "abigão" que criou as seitas protestantes dizendo pro Lutero que a igreja santa tá errada, já não bastava ele ir falar com o maomé...

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  4. Sou membro e frequentador da RCC e este artigo é de grande importância para uma profundidade espiritual. FÉ base da vida espiritual.

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  5. Que artigo extraordinário.
    Muito sábias estas palavras e foi de grande aprendizado.
    Obrigado

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  6. A paz,
    Realmente, a fé que Cristo nos pede vai além dos sentimentos e emoções e afins. Mas o que dizer de Santa Terezinha, que a cada comunhão que fazia, já não podia conter a suas lágrimas ? O que dizer de Santo Agostinho, quando afirma: " As lágrimas são o sangue da alma." ?
    Entretanto, acredito, que as emoções da fé, podem estar ligadas ao primeiro amor, no reconhecimento da Verdade. ( "Tarde te amei!"). Nos comportamos realmente como crianças que anseia pelo "leite" da verdade, do qual nossa alma tanto anseia para ser nutrida. Acredito que o problema meus irmãos, é que as pessoas simplesmente se perdem na própria fé. São Paulo já exortava a respeito da negligência dos primeiros cristãos dizendo: "Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino." (Hebreus 5, 13). Os santos diferente de muitos, se aperfeiçoaram cada vez mais mais. Vejo que não seja algo negativo as lágrimas, o primeiro chamado etc. O que pode estar ocorrendo é que muitos se perdem no caminho da Fé.Procurando apenas os rudimentos.

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    1. Caríssimos André e Janislei,

      É muito importante entender que o artigo não está afirmando que as emoções sejam ruins em si mesmas. Não estamos aqui a defender que os católicos devam se comportar como máquinas insensíveis. Somos seres dotados, sim, de emoção. O emocionar-se pode ser saudável e é parte da experiência humana, graças a Deus! Ora, se as consolações divinas vierem durante a nossa oração, ótimo.

      O que o texto faz é prevenir sobre o perigo de achar que a emoção é uma condição necessária para a Comunhão com Deus; o perigo de associar vida espiritual e emoção. Isso é um grave erro.

      Como diz o Pe. Lagrange, as pessoas que procedem assim no fundo são egoístas, porque não estão procurando Deus por Ele mesmo, mas pelas consolações e delícias espirituais. São como viciadas nesses doces sentimentos e sensações.

      É por isso que vemos tanta gente que num primeiro momento se empolga com os grupos de oração da RCC, mas depois de algum tempo desacorçoam, deixam de ir à Igreja, e muitas delas terminam em seitas protestantes pentecostais.

      As lágrimas não são necessariamente negativas. Negativo é buscar as lágrimas, é entender que elas sejam necessárias, é imaginar que quem vai às lágrimas é mais santo ou está mais próximo de Deus do que aqueles que são mais controlados.

      Parece-me que São João da Cruz resumiu muito bem essa questão:

      "Importa saber que, não obstante poderem ser obra de Deus os efeitos extraordinários que se produzem nos sentidos corporais (sensações e emoções), é necessário que as almas não o queiram admitir nem ter segurança neles; antes é preciso fugir inteiramente de tais coisas, sem querer examinar se são boas ou más. Porque quanto mais exteriores e corporais, menos certo é que são de Deus."

      Em outras palavras, se a emoção e as sensações vierem, bem. Se não vierem, graças a Deus também.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    2. Concordo e entendo sua colocação Henrique, também não sou contra a emoção (consolação) que Deus nos dá na oração, Comunhão... isso nós sentimos por Graça que Deus nos oferece, como tudo na nossa vida. Só não podemos ficar "presos" a esses sentimentos e consolações, por que como Deus Pai afirma a Santa Catarina de Sena no livro "O Diálogo", as consolações Ele dá e tira quando bem entender, mas sempre para o bem da nossa alma. Estou longe de afirmar que é ruim sentir emoção em uma consolação dada por Deus, pelo contrário, desfrutemos dela, mas prudência e cautela sempre, pra não esperarmos sempre isso, (que é muito bom, inexplicável, abrasa a alma e o coração, todos que já sentiram sabem), mas uma hora Deus tira para o nosso bem, por motivos que só Ele sabe, peçamos a perseverança.

      Na minha humilde opinião (posso estar enganado, pois falo por uma simples experiência pessoal), no momento da conversão verdadeira, Deus enche a alma de consolações espirituais, na oração... na Comunhão... etc, depois Ele tira e vem o momento da aridez espiritual. Mas alegremo-nos no Senhor, e peçamos forças pra prosseguir no adiantamento espiritual, pois Ele tudo sabe, e tudo é para o nosso bem.

      Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo!

      Salve Maria Imaculada!

      André

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  7. Caro Henrique, você está certíssimo!

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  8. Cara, esse artigo veio falar diretamente comigo. Tenho reclamado para algumas pessoas sobre um "engessamento" da liturgia das missas ou outras celebrações da nossa Igreja. Talvez querendo ver um afloramento desse sentimentalismo ou apenas uma dinamização das missas.
    Outro dia vi um jovem protestante, em uma entrevista, dizendo que, pra eles, se não tiver emoção, não é a mesma coisa. Mesmo que a palavra dada pelo pastor seja edificante? Interveio o entrevistador. Sim, respondeu o jovem.
    Obrigado pela postagem!!!

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  9. Henrique, conheço esse fantástico trabalho do "ofielcatólico" a pouco tempo. Gostaria de saber se há alguma postagem falando do canon bíblico, principalmente explicando porque não fazem parte cartas como as de Sto. Inácio de Antioquia, Barnabé, etc. Conheci alguns desses escritos a pouco tempo e a pergunta: pq não faz parte da Bíblia foi inevitável.
    PARABÉNS pelo trabalho!
    Um abraço!!!

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    1. Sim, temos algumas postagens específicas sobre o cânon bíblico, e até uma série em andamento. Queira, por gentileza, verificar no endereço abaixo:

      http://www.ofielcatolico.com.br/search?q=C%C3%A2non+da+B%C3%ADblia&btnG=Pesquisar+neste+Site

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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  10. PARTE I
    GRUPOS SINCRÉTICO RELIGIOSOS, SEITAS PROTESTANTES PENTECOSTAIS OU RCCs PROTESTANTES DISFARÇADOS DE CATÓLICOS?
    Tudo leva a crer que é a terceira e última das opções!
    Para começar, quem trouxe a RCC para a Igreja católica foi o cardeal Leo Suenens, tido como modernista e incluído na lista de Mino Peccorelli, de cardeais maçons infiltrados na Igreja!
    Satanás esforça-se por subverter os católicos alienando-os, sem contarem os inúmeros de fé mal formados ou deformados por alguns leigos, sacerdotes apostasiados e pela herética e esquerdista TL e dela infiltrados comunistas na Igreja!
    Temo idem os casos de espiritismo, mídia profana a serviço dos podres poderes das ideologias, etc., infestando ainda mais a Igreja de tantas dissidências!
    Doutro lado, as seitas evangélicas, quase todas pentecostais, dezenas de milhares dissensas entre si, similares a centros espíritas: “auês” histérico-coletivos, supostos exorcismos de maus espíritos para curas e mais comportamentos sentimental-exterioristas etc.
    Aliás, o pastor ao enfermar-se não convoca outro para o exorcizar, vai ao médico!
    Nesssa reuniões, pessoas ficam em aparentes transes etc. em grupos hilariantes “auês” RCCs, rebeldes às normas da Igreja, falsos católicos! Até os protestantes tradicionais censuram os irmãos de fé pentecostalistas, tachando-os de “espíritas disfarçados de evangélicos”!
    Já imaginou: sectários acusando a irmãos de fé protestante de hereges?…
    Note-se que Stálin infiltrou a Igreja desde a década de 30 de comunistas e sociedades secretas, como a maçonaria, insuflando a confusão em seu núcleo: a socialista TL, CEBs, neocatecumenato etc., fora as interpretações propositais fraudulento-sectárias do Vaticano II de altos membros infiltrados ou apostasiados para fustigarem a Igreja ainda mais, difícultando a mais na missão de evangelizar!
    Situação complexa: a Igreja sofre conspirações interna como os eventuais RCCs autonomistas divergindo dotradicional de quase 2 000 anos, privilegiando o espalhafatoso e os emotivismos, podendo até confundir fenômenos psicológicos com dons do Espírito Santo; os grupos RCCs são válidos se devidamente orientados por eclesiásticos competentes, sob rígidas normas às reuniões; ao contrário são garantidamente protestantes pentecostais travestidos de católicos!
    Aliás, a RCC já teve varios dos seus que se protestantizaram!
    Dever-se-ia melhor objetivar a fé e a tradição dos santos, ao invés de ficar à cata de dons especiais carismáticos individuais que sugeririam egoísmo, orgulho e (ou) o típico luteranismo subjetivista: fé prazeirosa, êxtases, experiências místico-divinas, pois quem anda atrás desses dons abre as portas ao diabo, diz S João da Cruz!

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  11. PARTE II - Cont.
    Sobre o “falar em línguas”, diz S Paulo: 1 Cor 14,19: Mas numa assembléia, prefiro dizer cinco palavras com a minha inteligência, para instruir também os outros, a dizer dez mil palavras em línguas. E em 1 Cor 14,22:…as línguas são um sinal não para os que crêem, mas para os que não crêem. São dons individuais, de difícil detecção se provém de si ou do animador com o grupo reunido, aportando mais individualismo que partilha de dons; idem, exorta-nos em aperfeiçoar-se na caridade que é perene. Veja 1 Cor 12,31 e 13+.
    Restrições maiores ao “repouso no Espírito” em reuniões, por necessitar de “aprofundamento, estudo e discernimento”; quanto a exorcismos, atente-se ao cânon 1172, reservado ao Ordinário local ou seu preposto para discernir com perícia e objetividade o caso, jamais exercido por afoitos dirigentes RCCs!
    Rejeitem-se veementemente imposição de mãos em (ou) gestos de pedidos de curas simulando algo mágico ou ações similares comunicando dons, fluidos espirituais etc.; evitem-se termos como “batismo no espírito”, etc, para não supor ambiguidades com os sacramentos.
    Aliás, o S Padre Bento XVI em viagem a Benin, África, como noutras ocasiões, criticou as liturgias “atraentes”: emotividades e manifestações ruidosas ou culturais às celebrações litúrgicas como anti eclesiais, instando-nos a um cristianismo “mais simples, profundo e compreensível”, sob normas oficiais da Igreja, afirmando que tais manifestações sentimentalistas provêem de seitas pentecostalistas “aparentemente compreensivas e atraentes” mas são “sincretismo religioso e pentecostalismo protestante”, advertindo-nos jamais os imitar; caso contrário, aparentaria sincretismo oriundo da própria Igreja praticado por aparentes membros!
    Convém notar que há seitas autonomeadas RCCs sem vínculos com a Igreja; mais um esquema de enganação; mais um agregado aos grupos RCCs rebeldes cismáticos, já que privilegiam mais exteriorismos que tudo!
    Ora, já temos a doutrina infalível dos apóstolos, os sacramentos que dão as graças destinadas à santificação e salvação, a S Missa, que faltaria, então?
    É S. Paulo que declara à comunidade católica:
    “Assim, enquanto aguardais a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, não vos falta dom algum. “ ( I Cor I, 7)
    De forma que não precisamos mais de nada. Aliás já temos muito do que nos preocupar: o fazer a vontade de Deus, correspondendo com a sua graça e assim tentando acertar com sua vontade nesse mundo e podermos ser salvos!

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  12. Olá, a paz do Nosso Senhor Jesus Cristo!

    Cada vez mais me enriqueço com os conhecimentos aqui compartilhados.
    Tenho hoje 29 anos, desde os 13 anos até os 26 anos me declarava ateu, apesar de estimular até a conversão de algumas pessoas; fazia isso pois via a fé apenas como instrumento de força espiritual, sentimentalismo. Passei a crê em Nosso Senhor Jesus Cristo, não pelo sentimentalismo, mas pela fé. Pela certeza de um Deus que até não posso ver e até mesmo nem sentir, mas saber que está ali. Essa certeza, se dar por tudo que me cerca. Resumi-se ao simples fato de existir, ser único. É mistério, é Deus.
    A fé não deve ser "comercializada", ela não deve sofrer condições.

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  13. O artigo é muito bom, especialmente as citações do Pe. Lagrange e dos Santos quanto a vida espiritual. No entanto, o autor do artigo confundiu as coisas, deixando transparecer um ressentimento para com a RCC, que deu azo a muitos comentários de quem não entende nada de RCC. Uma coisa é o retorno, a conversão, o chamado de Deus, e outro coisa é o sentimentalismo. São distintos e o autor do texto conhece pouco de renovamento espiritual, que é a vontade de Deus para todo batizado. Rezo por vocês para que experimentem a graça do Espírito Santo tanto ordinária quanto extraordinariamente.

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    1. Caríssimo... anônimo,

      O Sr. está enganado, não há ressentimento algum no texto, até porque eu nunca tive qualquer atrito ou desentendimento particular com o movimento RCC ou com quaisquer de seus membros. Pelo contrário, mantenho uma relação de amizade fraterna bastante próxima com diversos de seus membros e frequentadores, e sempre respeitei e fui respeitado por todos eles.

      Por outro lado, o Sr., sem me conhecer, e menos ainda conhecer a natureza da minha intimidade com Deus ou a qualidade da minha relação íntima com o Espírito Santo (isto seria impossível, de fato), comete um sério pecado ao afirmar que eu não entendo ou conheço pouco de "renovamento espiritual" (sic).

      Não preciso nem devo lhe dizer de que maneiras ou quanto a minha Comunhão com Deus, hoje, é infinitamente mais profunda, palpável e frutuosa do que nos tempos da minha conversão recente, quando cheguei a conhecer e frequentar grupos da RCC. Mesmo assim eu não julgo ninguém, porque não é este o meu papel. Estou em busca de oferecer esclarecimento ao povo católico, e para tanto uso de fatos, nada mais.

      Por fim, quando o Sr. se arvora a dizer que vai rezar pelos membros deste apostolado, para que experimentemos "a graça do Espírito Santo", está indiretamente a afirmar que nós não a conhecemos e nem experimentamos. Claro, só os participantes da RCC é que teriam direito a esta grande Dádiva divina. Em outras palavras, o Sr. vem aqui, com o seu testemunho, demonstrar o erro comum e mais característico da própria RCC: imaginar que possuem acesso exclusivo à Graça, que somente eles vivem uma Comunhão próxima com Nosso Senhor, somente eles são tocados e inspirados pelo Espírito Santo de Deus.

      Segundo este arrogante e torto pensamento, a Igreja teria existido todo esse tempo, até o século passado, sem conhecer estas maravilhas, e precisou surgir o seu grupo para trazer essa grande novidade. Mas o que exatamente a RCC trouxe de novo, além da introdução do pentecostalismo e dos usos e costumes protestantes no culto católico? Sinto dizer que, na ânsia em apontar erros neste nosso artigo, o Sr. acaba por confirmá-lo.

      Lamento e rezo a Deus para que estas distorções no seio da Igreja sejam sanadas, para a maior glória de Deus.

      Apostolado Fiel Católico

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    2. Parabéns Henrique, foi isto que sempre pensei, só lhe desejo muita paciência, para com essas pessoas RCC, pq eu mesmo não tenho muito... Já o artigo está muito esclarecedor, nosso grande doutor mistico nos esclarece muita coisa...

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    3. o artigo e muto bom só não acredito que a rcc seja só sentimentalismo,basta ver que a maioria dos que participam da rcc estão engajados em outras pastorais da igreja sendo ainda quem na maioria das vezes toma frente e se poe a serviço dos trabalhos da igreja e da comunidade

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    4. Há um tempo que não olhava esses comentários aqui Henrique, mas lendo esse seu, "deixo 5 estrelinhas" (concordo plenamente).

      Parabéns pela paciência, inteligência, educação, e principalmente por não esconder a VERDADE, qualquer que seja a situação, demonstrando que o Sr, muito acertadamente, não age baseado no terrível "respeito humano", e todas essas características positivas estão presentes nesse seu comentário.

      Nunca se amedronte quando falam que determinados comentários pode causar "divisão" entre os católicos, ou algo do gênero, nesse caso em debate, não é aí que se encontra a raiz da questão...

      Eu percebo que seu amor é pela VERDADE, pela CARIDADE em instruir o irmão nas VERDADES DA FÉ, sem faltar com a grande virtude da HUMILDADE... Deus conhece seu coração meu irmão...

      Coragem sempre! Somos soldados de Cristo. Como o Sr. bem mencionou, para a Maior Glória de Deus, que os erros presentes na Santa Igreja, sejam sanados, e que os nossos irmãos da RCC, apenas aqueles que estiverem contaminados pelo "orgulho" (causa de muito outros males e pecados) sejam libertados, pela Única Verdade, Cristo Crucificado!

      Salve Maria Imaculada!

      A Paz de Cristo!

      André

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  14. Tanto ressentimento com a RCC... Pra mim, protestante é quem fala mal de católico. “Católico” que fica extraindo textos da Bíblia e fica acusando outros católicos (RCC ou não) é que mais parece protestante. Tantos artigos riquíssimos d’O Fiel falam o que a Bíblia já dizia, de que a interpretação de versículos isolados não é permitido. Então, porque ao invés de consultar a nossa autoridade (Arcebispos e o próprio Santo Papa) para saber se erram as RCCs, as julgamos adiantadamente? O Vaticano reconhece a importância do movimento, e para muitos deles reconheceu formalmente os seus estatutos. Se o Igreja os reconhece, quem somos nós, leigos, para brigar uns com os outros? Ninguém nasce com 2000 anos, para só então poder ser importante. O critério tem que ser: a Igreja reconhece ou não o movimento? A RCC tem sido, sim, muito importante e tem sido utilizada por Deus para alcançar milhões de pessoas. O sentimentalismo, conforme o Henrique bem escreveu, e depois esclareceu melhor no comentário acima, não deve nunca ser o fim. Mas Deus pode, e se utiliza dele para resgatar muitas pessoas. O alerta que deve ficar é: não se manter no sentimentalismo (paixão), e evoluir no verdadeiro amor ao nosso Senhor Jesus Cristo. Um amor que não se esfria!

    A Paz do nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitado, e a bênção de nossa Senhora, mãe de Deus!

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  15. Esse pessoal da RCC sao como apaixonados e quando essa paixao vai acabando eles vao atraz de outras paixoes porque vivem de sentimentalismo e nao de amor .
    (Outras paixoes = seitas protestantes )
    Sao como mundanos em busca de prazeres e sentimentos superficiais .

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    1. não é "só" a RCC, isso vai de pessoa para pessoa, garanto-lhe que "sou um robô", não sinto nada em atividades da igreja á não ser as necessidades humanas... mas eu tenho creio na fé católica. por mais que não sinta nada, é igual não sentir dor, porquê você não sente dor, não quer dizer que algo ruim esteja acontecendo ali, o câncer é um ótimo exemplo.

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    2. estou o pouco abismado porque não esta sendo lançado um espirito de divisâo, falndo mal da renovação carismatica somos todos igreja e irmâos independente que seja Rcc ou não,agora se tem algumas pessoas que vivem os sentimentalismo talves seja da pessoa de cada um, o que importa é ação do que dos frutos que esta sendo colhidos, peço desculpa,sou um leigo nos estudos procurando sempre andar no caminho do senhor, mesmo sabendo da minha pequenes, gostei muito do artigo por que isto acontece comigo mas nunca desistir e nunca deixei de acreditar na igreja católica,primeiro na ação do espirito santo de Deus, entâo que sejamos irmãos sendo Rcc ou não todos queremos chegar ao mesmo lugar que é o céu.que Deus nos abençoe que continue com os artigos para nos esclarece muitas coisas.

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  16. Henrique tenho acompanhado bastante o trabalho de vocês e tem sido bastante esclarecedor, gostaria de saber como posso entrar em contato com voce ou se pode me enviar um email (sergiobraga@live.com) gostaria de expor uma situação que sua opinião baseada nos fatos e suas experiencias seria de grande valia. grato pela atenção

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  17. Dá para ver a linguagem reta do Padre com o contrário do jornalista desta página em seus comentários e posições.

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  18. Pensava que estava errado em ir contra o sentimentalismo que é incitado em algumas pregações. Gosto de ir a missa, gosto mesmo, não há domingo se não for. Estava me sentindo em um culto evangélico, e me sentia mal por não gostar daquilo. Agradeço aos ensinamentos de um padre da minha região, o padre Henrique, hoje Dom Henrique. Devido a estudos e concursos viajo bastante, nossa como tem padres bons pelo Brasil, graças a Deus. Os parres da igreja de Nsa de Fátima em Teresina, ou Nsa dos Remédios em Fortaleza. Frequento uma igreja de minha cidade Natal há 3 anos, faz 1 ano que mudou o padre. E esse atual a missa é ótima, mas quando chega o sentimentalismo, fico me perguntando tem alguma coisa errada comigo? Não sinto isso. Ontem decidi nesse ano de 2018 ir a uma paróquia um pouco mais distante, mesmo assim com o coração apertado se o que estava fazendo seria correto. Ao ler este artigo e comentários me sinto aliviado de certa forma, não estou só. Ontem pedi perdão a Deus pelo motivo da minha troca de paróquia poralgo tão pequeno. Mas tentei por um ano com esse padre novo, ele não é ruim, mas o sentimentalismo me incomoda. Já senti várias vezes ao longo da minha vida que não estou só, como muitos outros nessa jornada da vida. Sou ciente, como bem disse o artigo que fé é acreditar na certeza de algo que não se vê, não se sente.

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  19. A realidade do povo brasileiro é realmente complicada. O extremismo é característica facilmente notada nos discursos e opiniões da maioria dos cidadãos. Há nítida diferença na maneira de comportamento entre as pessoas não católicas e as Católicas do exterior. Muitos admitem ser a Igreja Católica a fundada por Cristo, o que aqui raramente ocorre.
    Para um povo débil em vista da educação extremista e falha que gera arrogância, orgulho e julgamentos diversos, torna-se necessário esclarecer bem o que se pretende comunicar. Ou seja:
    O movimento RCC possui pessoas desequilibradas e que propagam uma falsa identidade Católica Carismática, tanto quanto outros movimentos ou a própria Igreja possui. Milhares de pessoas foram trazidas para a Igreja através desse movimento. Milhares de famílias foram reestabelecidas, jovens reanimados a viver, outros incentivados à vida religiosa, quando não os próprios religiosos e consagrados que foram incentivados e apoiados a persistirem em suas vocações. São tantos motivos bons, necessários serem colocados juntamente com os defeitos, para evitar generalizações e divisões desnecessárias e diabólicas.
    Há comentários que utilizam de expressões propagadas pela RCC, tais como "irmão", "A paz", dentre outras. Há irmãos que foram resgatados por esse movimento, mas que hoje condenam o mesmo. É o famoso "cuspir no prato que comeu".
    Concordo com o artigo que aqui é exposto, porém defendo a necessidade de maior esclarecimento para evitar julgamentos errôneos e desnecessários, gerando pecado.
    Lutero tinha razões no que falava, mas jamais razão no que fez. O mesmo se aplica ao assunto sobre a RCC ser taxada por alguns como totalmente sentimentalista. Há razões sobre exageros de pessoas que levam o nome do movimento Católico, mas jamais razão em condenar todos como um todo desequilibrado e medíocre.
    Deus nos criou, sem nosso consentimento, conselhos ou idéias. Ele decidiu colocar sentimentos em nós e os permite serem "tocados" ou não da maneira que lhe aprouver. Um Católico Carismático verdadeiro entende muito bem que jamais o Espírito Santo contradiz a Igreja, que por sua vez nao condena os sentimentos, mas sim nos ensina a "lidar" com eles. A Igreja aceita a RCC e reconhece seu auxílio e chamado divino. A RCC não aceita o sentimentalismo. Um Católico carismático equilibrado e que segue as indicações reais do movimento entende isso.
    Nós somos Católicos e portanto Universais. Somos um só povo que possui várias "ferramentas" para a evangelização e que necessitam de manutenção também, o que é diferente de descarte.
    Sou um Católico Carismático que está hoje na Igreja, e a ama tanto cada dia mais graças à esse movimento composto de pessoas falhas e exageros dos quais eu mesmo sou um empenhado em corrigir.
    Grato pela atenção. Que a paz do Nosso Deus, a intercessão de Maria, dos Santos e Anjos estejam conosco e em nosso auxílio. Amemos nossa Igreja. Grande abraço.

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