Organização resgata mais de 2.200 vidas humanas das garras do aborto


NOS SEUS CINCO anos de existência, a "Escola de Resgatadores João Paulo II" ('Escuela de Rescatadores Juan Pablo II') já salvou, literalmente, as vidas de mais de 2,2 mil bebês que teriam sido abortados por mães perdidas e/ou desesperadas na Espanha. A maioria desses resgates ocorreu às portas das clínicas abortistas, enquanto outros se deram através de uma linha telefônica disponibilizada para ajudar estas mulheres que pensam em abortar, por motivos diversos.

Grande parte do êxito dos seus resgates, conforme explicaram os próprios integrantes da organização, é devido à camionete equipada com aparelho de ultrassonografia que os voluntários estacionam em frente às clínicas de aborto. Para as mães, é muito difícil continuar considerando o aborto uma opção depois de ver o seu bebê –  seu próprio filho! – vivo e saudável através das imagens de ultrassom. A partir dali, compreendem que realmente (não importa o nome que se queira dar a ele) o aborto é, afinal e simplesmente, o assassinato cruel de um ser humano completamente indefeso e inocente no ventre da própria mãe – pior ainda, com o consentimento da própria.

A jovem mãe Cristina segura seu bebê
no feliz dia do seu Batismo, um dos 
milhares salvos pelos 'rescatadores'
Recentemente, do lado de fora de uma clínica de nome "Dátor", em Madri, salvaram o terceiro filho de uma jovem que havia recebido do seu médico(?) a recomendação de abortá-lo durante o segundo mês de gestação. A jovem, que não quer seu nome divulgado, havia concordado com o médico e chegou à clínica para programar o bárbaro procedimento. Ao entrar no edifício, relata ela: “Escutei os voluntários da associação; assim, no outro dia me dirigi até eles”. Esta moça passava por um momento difícil em mais de um sentido: o pai do bebê, seu namorado, é imigrante e, devido à falta de documentos, não podia trabalhar. Ela recebeu da associação, gratuitamente, berço, carrinho, roupas e brinquedos; atualmente é ajudada com alimentos e outros recursos necessários.

Na Espanha, “o aborto é grátis nos primeiros quatro meses, sem que se precise declarar nada; (é realizado) apenas porque alguém quer abortar”, explicou a jovem mãe, e assinalou que ficou surpresa quando seu médico lhe recomendou o aborto: "É o seu filho que está dentro de você, e não tem culpa de nada! |(...) Hoje, eu diria às mulheres que estão passando pela mesma situação que pensem bem, porque o aborto fica gravado para a vida toda”, conclui ela.

Marta Velarde
Diferente do que poderíamos imaginar, entretanto, o trabalho desta santa e belíssima organização não é facilitado, de maneira nenhuma. Recentemente, permanecendo em frente à clínica de abortos "Isadora", também em Madri, receberam insultos e tenebrosas agressões. “Fora daqui, vocês roubam crianças como as religiosas”, disse-lhes um dos membros da clínica. Mais tarde, no mesmo dia, de uma janela do edifício lançaram-lhes por cima um líquido escuro, uma mistura de sangue e placenta. Marta Velarde, presidente da Escola de Resgatadores, disse que “depois ainda nos jogaram pedras, sendo que uma caiu muito perto de um dos voluntários”.

Estes e outros tipos de agressão, incrivelmente, se tornaram habituais para os 900 voluntários da organização, incluindo ameaças e sabotagem da camionete. Entretanto, apesar de tudo isto e da legislação a favor do aborto na Espanha, o trabalho em favor da vida continua sendo realizado com grande amor e esperança. Estes verdadeiros heróis, confiando que outras milhares de mães poderão ser livradas de se tornarem infanticidas, e rechaçarão o aborto.

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Fonte:
ACI Digital, disp. em:
http://www.acidigital.com/noticias/espanha-organizacao-resgata-mais-de-2200-bebes-das-garras-do-aborto-15159/

Acesso 21/9/016
www.ofielcatolico.com.br

2 comentários:

  1. Olá Fiel Católico, sou Católico e como muitos carente de conhecimentos e os busco aqui no site.
    Me desculpem pela a ignorância, mas tenho eu aqui comigo uma opinião(minha) que em alguns casos o aborto poderia ser concedido a mãe, por favor é só para meu aprendizado, pois como disse apenas tenho a aprender e nada mais com vocês. Casos como estupro,por exemplo,não seria uma forma de violência com uma carga muito grande sobre a mulher as vezes nova demais para suportar? Creio eu que nesse caso poderia, eu acho, sim caber a mulher a decisão de manter ou não a gravides.
    Por favor, me ajude a entender melhor esta questão quanto ao aborto. Quero e preciso vivenciar a nossa fé conforme nos compete.
    A Paz de Cristo!

    WillianHeber

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  2. Nossa, que história linda! Queria tanto fazer parte disso, voluntariamente juntar-me com Católicos e fazermos o possível e o impossível para evitar esse crime aqui no Brasil! Mas, aqui no Brasil eu já vi coisas como "católicas pelo direito de abortar". Estou sempre dizendo a um amigo meu, também Católico, "não basta só ficar com o Terço na mão, precisamos agir".

    Marcello A. Giacomini

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