MUITOS VEEM, NUMA série de fatos dos nossos dias, o prenúncio do fim ou ao menos do "início do fim". Fato interessantíssimo –, e que salta aos olhos de todos os que são capazes de enxergar um pouco além do óbvio –, é que vão ficando cada vez mais claras as opções de cada um, quem é quem e quem está aí para o quê.
A eleição de Donald Trump nos EUA causou um rebuliço tal que espanta. Antes mesmo que tomasse posse, hordas de desordeiros tomavam as ruas em protesto(!). Como de costume, são os supostos grandes defensores da democracia que promovem a baderna. Ora, protestam então contra o quê, se foi uma eleição democrática e o homem eleito, democraticamente, pela vontade soberana da maioria? Protestam, simplesmente, porque não se fez a vontade da minoria(!).
A eleição de Donald Trump nos EUA causou um rebuliço tal que espanta. Antes mesmo que tomasse posse, hordas de desordeiros tomavam as ruas em protesto(!). Como de costume, são os supostos grandes defensores da democracia que promovem a baderna. Ora, protestam então contra o quê, se foi uma eleição democrática e o homem eleito, democraticamente, pela vontade soberana da maioria? Protestam, simplesmente, porque não se fez a vontade da minoria(!).
Por exemplo, as redes sociais do mundo inteiro foram tomadas, desde 27 de janeiro último, pela hashtag #MuslimBan que denuncia um "banimento de muçulmanos" dos EUA. O movimento nasceu em reação a medidas adotadas pelo governo Trump que suspendem a emissão de vistos para viajantes de sete países do Oriente Médio e África.
Segundo o dicionário Houaiss, "banimento" (ban em inglês) significa "expulsar de um lugar", "condenar a desterro", "proibir que se continue a fazer parte". Como as medidas são por tempo limitado e apenas para quem chega aos EUA, o verbo "banir" simplesmente não se aplica nesse caso. Além disso, apesar de majoritariamente muçulmanos, todos os cidadãos dos países incluídos nas novas regras estão igualmente impedidos de ingressar nos EUA no período em questão, independentemente da sua religião e com algumas exceções, como aos diplomatas.
Os cinco países com maior população islâmica não fazem parte do decreto: Indonésia, Paquistão, Índia, Bangladesh e Nigéria. A acusação de que as medidas são direcionadas exclusivamente a muçulmanos é uma mentira (ou 'pós-verdade', termo eleito como a palavra do ano de 2016 em concurso promovido pelos editores do dicionário Oxford).
Em resumo, os políticos de oposição ao governo Trump, seus vassalos na Imprensa (a turma da Globo é digna de dó) e na cultura pop, capitaneados pela anticatólica "Madonna" e outros artistas meio esquecidos que se deparam com uma ótima oportunidade de voltar aos noticiários, milhares de ativistas e idiotas úteis estão protestando contra um "banimento de muçulmanos" que não é banimento e muito menos contra muçulmanos.
Em tempos de 'pós-verdade', Trump é impiedosamente comparado a 'Hitler' |
Some-se a esse furdúncio a atuação direta de um magnata politicamente radical, o húngaro-americano George Soros, que investe uma quantia anual estimada em mais US$ 1 bilhão para avançar suas ideias, financiando políticos, partidos, movimentos ativistas, ONGs e think tanks de esquerda.
• Fato: praticamente todos os protestos vistos nos últimos dias foram patrocinados direta ou indiretamente por Soros. As principais pautas contrárias às medidas publicadas na imprensa têm como origem os think tanks e ONGs de Soros como Open Society, Media Matters, Think Progress e Project Syndicate. Nos primeiros dias do governo Trump, Soros perdeu quase US$ 1 bilhão no valor de suas ações.
• Fato: praticamente todos os protestos vistos nos últimos dias foram patrocinados direta ou indiretamente por Soros. As principais pautas contrárias às medidas publicadas na imprensa têm como origem os think tanks e ONGs de Soros como Open Society, Media Matters, Think Progress e Project Syndicate. Nos primeiros dias do governo Trump, Soros perdeu quase US$ 1 bilhão no valor de suas ações.
• Fato é que o novo presidente dos EUA assinou uma ordem executiva que proíbe o uso de dinheiro do governo para subvencionar grupos que pratiquem ou assessorem o aborto no exterior, uma política implantada por Ronald Reagan na década de 1980 e que seu antecessor, Barack Obama, tinha cancelado.
• Fato é que Trump declarou que será um dos maiores representantes dos cristãos de todos os tempos: "Chamaremos a atenção sobre a violenta perseguição que ameaça os nossos irmãos cristãos e as pessoas de outros credos no mundo inteiro, especialmente no Oriente Médio!”. Como promessa de campanha, ele sempre enfatizou o apoio ao povo cristão e sempre se mostrou preocupado com a perseguição dos secularistas: “O cristianismo está sendo podado. Quero devolver o poder à Igreja”, declarou, então pré-candidato à presidência dos EUA, em entrevista ao "The Brody File".
• Outro fato: o novo presidente norte-americano sempre se declarou cristão e conservador. Além disso, escolheu Mike Pence como vice-presidente, homem intransigente sobre questões como o aborto e o "casamento" homossexual, Pence esteve 12 anos no Congresso norte-americano e é governador do Estado de Indiana desde 2013. Em entrevista recente, ele se descreveu como “cristão, conservador e republicano – por esta ordem de importância”.
* * *
Odiado por uns, amado por outros, a pergunta que se impõe é: quais motivos fazem odiar Donald Trump? Em grande medida, parecem que o presidente anda sendo odiado pelos motivos certos para alguém que possua fé cristã ('Sereis odiados de todos por causa do meu Nome', diz o Senhor).
O tempo é senhor da razão, diz um antigo adágio. Amem ou odeiem Trump, o tempo haverá de mostrar quem tem razão.
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Ref.:
BORGES, Alexandre, disp. em :
https://medium.com/@alexborges/o-curioso-banimento-de-mu%C3%A7ulmanos-que-n%C3%A3o-%C3%A9-banimento-nem-%C3%A9-de-mu%C3%A7ulmanos-134ab33bc705#.s9kzgui6u
Acesso 8/2/017
www.ofielcatolico.com.br
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