Cristãos devem guardar o sábado ou o domingo? Um estudo integral

JÁ FALAMOS SOBRE esse assunto de forma breve aqui em "O Fiel Católico", com o apontamento de referências bíblicas e históricas (leia), mas parece não ter sido o suficiente, na medida em que continuamos recebendo mensagens indignadas a respeito, acusando a Igreja de ter mudado o Mandamento divino sobre o dia de descanso, santificação e adoração. Retornamos, portanto, ao problema, desta vez de maneira ampliada e mais completa.



Introdução

A controvérsia acerca do dia de guarda é antiga: nasceu já na Igreja primitiva, mas foi logo resolvida. Ao longo da História, porém, a questão ressurgiu, especialmente com o advento da apostasia do protestantismo, resultando no que vemos hoje: grupos e indivíduos que se autodenominam igualmente "cristãos" mas que observam dias diferentes para dedicar a Deus e ao repouso. De um lado, a maioria observa com sinceridade o domingo, o primeiro dia da semana bíblico, o Dia do Senhor, memorial da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

    De outro lado há grupos (principalmente novas comunidades protestantes e seitas judaizantes) que creem, muitas vezes também com sinceridade, que devem honrar e guardar apenas o sétimo dia como o "Sábado do Senhor" — o shabat judaico do Antigo Testamento (AT). O principal argumento deste último grupo é, em linhas gerais o seguinte: quando Deus deu ao povo de Israel os seus Mandamentos, também deixou claro que eram ordens perpétuas, as quais ninguém jamais poderia mudar. Ainda que o católico argumente que a antiga ordem das coisas se passou, e que vivemos agora pela nova e eterna Aliança em Cristo na qual a Lei foi consumada, os sabatistas insistem em dizer que foram revogados apenas os antigos preceitos e costumes judaicos, mas não a Lei imutável de Deus, que nunca poderá ser abolida por instituição humana alguma.

    Sabemos que a maior parte dos católicos já viveu a experiência de não saber responder quando alguém questiona algo assim, especialmente quando a pergunta vem acompanhada da exigência de  uma "fundamentação bíblica". O primeiro Papa já nos advertia a esse respeito, dizendo: “Estai sempre prontos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que a pedir” (1Pd 3,15). É uma obrigação, portanto, conhecer e saber a razão dessas coisas.


A antiga Lei e os preceitos antigos


Nos Livros do Antigo Testamento, podemos ver que, após a obra da Criação, Deus "descansou" no sétimo dia, o sábado, e o santificou (cf. Gn 2,2-3). A Lei de Moisés prescrevia ao povo de Israel que se lembrasse da santificação do sábado (cf. Ex 20,8), como um preceito obrigatório. Sim, o próprio Jesus, seguindo a Lei enquanto judeu e para evitar conflitos desnecessários, geralmente cumpria o descanso do sábado, embora o tenha superado em algumas ocasiões, dando-nos já o exemplo e deixando claro que viera consumar a Lei da Antiga Aliança: "O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado" (Mc 8,27).

Por isso, os judeus procuravam com maior ardor matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu Pai, fazendo-se igual a Deus.
(Jo 5,18)

    Interessante notar que o Cristo, em Si mesmo, assim como satisfez a Justiça divina pelos nossos pecados, também cumpriu plenamente o preceito do descanso do sábado, quando, no silêncio do sepulcro, no Sábado Santo, inaugurou a nova Criação, com a Nova e Eterna Aliança concluída no Domingo da Ressurreição. 

    A Igreja entendeu e resolveu essa questão logo de início, o que sabemos com certeza pelo testemunho da Bíblia Sagrada e pelos documentos históricos. O problema surgira num primeiro momento, como seria de se esperar: no primeiro século, muitos dos judeus convertidos ao cristianismo queriam que os costumes judaicos fossem seguidos também pelos cristãos, entre os quais a observância do sábado, além da circuncisão e de certas regras alimentares. Essa situação ficou retratada nas páginas sagradas, em diversos trechos das Epístolas dos Apóstolos.


O testemunho bíblico


A Igreja de Cristo, porém, já no tempo dos Apóstolos, reunia-se aos Domingos — o Dia do Senhor —, para celebrar a Fração do Pão, isto é, a santa Missa, como vemos nos Atos dos Apóstolos: “No primeiro dia da semana, estávamos reunidos para a fração do pão...” (At 20,7).

    A mesma coisa reafirma São Paulo, ao revelar que a coleta, feita no dia da reunião dos cristãos, era no domingo, como vemos em 1Cor 16,2: “Quanto à coleta e benefício dos santos, segui também vós as diretrizes dadas às igrejas da Galácia: no primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que tiver podido poupar...”.

    São João testemunha o mesmo no Apocalipse (1,10) quando diz: “No dia do Senhor (no Κυριακή, o Dies Dominicus, Domingo), fui movido pelo Espírito…”.    

    Na Epístola aos Colossenses, lemos: 

Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o Corpo é de Cristo.
(Cl 2,16-17)

    As Sagradas Escrituras atestam assim, acima de qualquer dúvida, que a Igreja, desde sempre, desde os Apóstolos, sempre guardou o Domingo, por ser o dia da Consumação da antiga Aliança — que durou até João Batista (Mt 11,13; Lc 16,16) — pela Ressurreição do Senhor. Mas há também todo um farto testemunho documental dos primeiros séculos que reafirma a mesma coisa.


O testemunho histórico


A Didaqué (ou Didaché) ou Livro da Instrução dos Apóstolos, o primeiro catecismo da Igreja e o documento mais antigo da era cristã, escrito antes até que alguns Livros da Bíblia, diz:

No dia do Senhor (no domingo) reuni-vos todos juntos para a fração do pão E dai graças depois de confessar os vossos pecados para que vosso sacrifício seja puro.
(Didaqué 14,1)


    
A Epístola de Barnabás é outro dos documentos mais antigos da Igreja (74 dC), escrita antes do Apocalipse de São João, e diz: 

Guardamos o oitavo dia (domingo) com alegria, o dia em que Jesus se levantou dos mortos.
(Barnabás 15,7)

    O antiquíssimo testemunho de Santo Inácio de Antioquia (nascido entre os anos 30/35 dC), bispo e mártir da Igreja, atesta exatamente o mesmo:

Aqueles que viviam segundo a ordem antiga das coisas voltaram-se para a nova esperança, não mais observando o sábado, mas sim o Dia do Senhor, no qual nossa vida foi abençoada, por Ele e por sua morte.(…) É absurdo falar de Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, judaizar. Não foi o cristianismo que creu no judaísmo, e sim o judaísmo no cristianismo, pois nele se reuniu toda língua que crê em Deus.
(Carta aos Magnésios 9,1)

    
    São Justino, Mártir (165 dC), escreveu:

Reunimo-nos todos no dia do sol (antiga denominação do domingo), porque é o primeiro dia após o sábado dos judeus (shabbat), mas também é o primeiro dia em que Deus, extraindo a matéria das trevas, criou o mundo e, neste mesmo dia, Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dentre os mortos.
(Apologia 1,67)

    São Jerônimo (420 dC), disse:

O Dia do Senhor, o dia da Ressurreição, o dia dos cristãos, é o nosso dia. É por isso que se chama Dia do Senhor: pois foi nesse dia que o Senhor subiu vitorioso para junto do Pai. Se os pagãos o denominam dia do sol, também nós o confessamos de bom grado: pois hoje levantou-se a luz do mundo, hoje apareceu o Sol da Justiça, cujos raios trazem a salvação. 
(Pasch. CCL, 78,550,52)

    Tertuliano, por volta do ano 200 dC, diz que os cristãos guardavam o dia da Ressurreição de Cristo, o domingo:

Nós, porém, (segundo nos há ensinado a tradição) no dia da Ressurreição do Senhor devemos tratar não só de nos ajoelhar, mas também devemos deixar todos os afazeres e preocupações, adiando também nossos negócios, a menos que queiramos dar lugar ao diabo. 
(De Orat., XXIII; cf. Ad nation.; I, XIII; Apology., XVI)

    São Cipriano, nascido em torno do ano 200 dC, provavelmente em Cartago, de família pagã rica e culta, converteu-se ao Cristianismo por volta do ano 246. Pouco depois, em 248, foi eleito bispo de Cartago. Em uma carta dirigida a Fido, na qual trata sobre o batismo das crianças, menciona o domingo como Dia do Senhor, por ser o dia da Ressurreição:

Como o oitavo dia, isto é, o dia imediatamente após o sábado, era o dia em que havia de ressuscitar o Senhor, e nos havia de dar a vida (...) por isso se observou este dia.
(Carta LVIII, A Fido sobre o batismo das crianças)

    A esses e a muitos outros, soma-se ainda o Concílio local de Elvira, realizado no ano 300, que em seu cânon 21 demonstra que o dia em que a Igreja se reúne para culto de preceito sempre foi o domingo: “Se alguém na cidade deixa de vir a Igreja por três domingos, seja excomungado por um curto tempo para que se corrija”.

    Cremos  que esta parte já se pode encerrar por aqui, embora seria possível encher páginas inteiras com testemunhos históricos no mesmo sentido. Cite-se, de passagem, que o imperador Constantino decretou a liberdade de culto no Império, incluindo os cristãos, com o Edito de Milão no ano de 313 d.C, um evento muito posterior a todas as provas aqui apresentadas de que os cristãos sempre celebraram a Eucaristia no domingo e que, desde os primeiros inícios, deixaram de guardar o sábado para guardar o Dies Dominicus


Conclusão inescapável


Assim é que, de maneira claríssima e em fontes abundantes, as Sagradas Escrituras e a Sagrada Tradição Apostólica, juntamente como o estudo da História da Igreja, mostram, atestam e confirmam, sem nenhuma sombra de dúvida, que, desde a Ressurreição do Senhor, a Igreja sempre observou o domingo como dia de santificação e de guarda, em lugar do antigo shabbat judaico. Porque para aquele que está em Cristo "passou o que era velho, eis que tudo se fez novo" (cf. 2Cor 5,17).

    Se a Igreja foi feita a coluna e o fundamento da Verdade no mundo (cf. 1Tm 3,15), se é esta Igreja o próprio Corpo Místico de Cristo (1Cor 12,12-14; Rm 12,5; Ef 3,6 e 5,23, Cl 1,18. 1,24), a continuidade histórica da vida de Nosso Senhor no mundo, e se assim determinou a mesma Igreja, faria então algum sentido querer retomar a tradição da Antiga Aliança ou os preceitos de Moisés, agora que vivemos na Nova e Eterna Aliança em Jesus Cristo? 

Não tendes lido na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que está aqui Quem é maior do que o templo.
(Mt 12,6)

18 comentários:

  1. Se atentarmos às diversas passagens bíblicas, percebemos que os hereges sempre quiseram deturpar o evangelho. São Paulo, através de suas epístolas, já advertiam as diversas comunidades cristãs espalhadas pelo mundo sobre o perigo que os promotores do judaísmo poderiam provocar. Se somos cristãos, deveríamos pensar diferente. Cristo nos propôs uma nova vida para atingirmos a salvação. Práticas como circuncisão, observância do sábado, restrições a certos tipos de alimento, etc., que pertenciam a Antiga Aliança, foram substituídas pelos sacramentos e outros preceitos. Resumindo, desde origem do Cristianismo até a consumação dos tempos, Igreja parece enfrentar as perseguições, como as descritas no livro Apocalipse, capítulo 12, mas, as portas do inferno não prevalecerão sobre Ela.

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  2. Existe um delírio com as seitas e suas heresias, as pessoas em muitos casos não estão na busca da verdade, mas em projetos particulares promovido pela teologia da prosperidade, teologia esta , implantado pelas sombras.

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  3. Nossa melhor explicação sobre esse assunto que li até hoje maravilhoso quem não entender não entende nunca mais é claro que devemos guarda o domingo o dia que nosso Senhor ressuscitou e Reina por todo sempre Parabéns ao O fiel Católico pela explicação muitos precisam ler isso .

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  4. Bastante esclarecedor! Não há possibilidades de uma pessoa sensata se perder nas igrejas protestantes depois de ler esse artigo. O que não aceitar essa linha de raciocínio aqui apresentada, está claramente em guerra contra a Igreja de Cristo.

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  5. Prezados irmãos em Cristo, Salve Maria! Em se tratando da questão do sábado Vs domingo, na Bíblia há várias fontes, porém, desde a ressurreição de Cristo, os cristãos deixaram de sabatizar para adorarem a Deus no domingo, pois a lei do sábado foi revogada exemplos em :

    *Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus*.
    João 5:18

    Naquele tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer.
    E os fariseus, vendo isto, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.
    Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam?
    Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes?
    Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?
    Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo.

    Mateus 12:1-6

    Se JESUS guardava o sábado por qual motivo ele não mandou fazer a preparação EM DOBRO dos alimentos em MATEUS 12?

    Colossenses 2:16-17
    "Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo."

    Atos 20:7¬ *No primeiro dia da semana (domingo), estando nós reunidos com o fim de partir o pão*..., Paulo que devia seguir de viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite."

    Já no Antigo Testamento mesmo, em que se considera como dia do descanso às vezes o PRIMEIRO, às vezes o OITAVO DIA! Veja Levítico XXIII, 36, sobre a festa da Expiação: Deus reserva o oitavo, e não o sétimo dia ao descanso:

    *E durante sete dias oferecereis holocaustos ao Senhor; o dia OITAVO será também soleníssimo e santíssimo, e oferecereis um holocausto ao Senhor, PORQUE É DIA DE AJUNTAMENTO E ASSEMBLÉIA; NÃO FAREIS NELE OBRA ALGUMA SERVIL*.

    Aliás, todo o trecho que vai do versículo 23 até o final do capítulo (XXIII), mostra que o dia santificado é ora o primeiro, ora o oitavo, mostrando que o espírito da lei (descanso e santificação) não se prende ao nome do dia (sábado).
    *"Um dia de domingo, fui arrebatado"* (Apocal. I, 10).
    São João morreu nos anos 90. Santo Inácio de Antioquia, no ano 107, diz aos cristãos de seu tempo que "de nenhuma maneira os cristãos devem sabatizar". São Justino, no ano 152, diz que os cristãos festejavam o primeiro dia da semana e não o sábado. (Apologia). E Tertuliano, lá pelo ano 200, diz que os cristãos festejavam o dia da Ressurreição de Cristo, que foi no domingo.
    A Didaché (pesquise no Google sobre esse documento), que é um dos documentos mais antigos da era cristã diz:

    *"No dia do Senhor (no domingo) reuni-vos todos juntos para a fração do pão E dai graças (oferecendo a Eucaristia) depois de confessar os vossos pecados para que vosso sacrifício seja puro"* (Didaché, XIV).


    E o historiador romano Plínio, em carta ao imperador Trajano, no ano 96, escreveu: "Os cristãos tem um dia fixo para reunir-se e louvar o seu Deus".

    Como o senhor vê, não faltam provas bíblicas e históricas de que os primeiros cristãos guardavam o domingo e não o sábado.


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  6. Henrique, quando se refere ao Evangelho de São Pedro, que livro seria esse?

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    1. Ao Evangelho apócrifo de S. Pedro, que data do século II e chegou a ser utilizado em comunidades da Igreja primitiva, e que é citado por diversos Padres da Igreja, como Serapião, Orígenes, Eusébio de Cesareia, Teodoreto de Ciro, etc.

      A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

      Apostolado Fiel Católico

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    2. Ele está disponível na internet, irmão?

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  7. sintam-se cumprimentados irmaos em Cristo. em uma abordagem feita por este site relativamente aos 10 mandamentos afirma-se: "O que a Igreja fez, com a autoridade que lhe foi conferida pelo próprio Senhor Jesus Cristo, foi sintetizar os Mandamentos..." Gostaria de saber se e possivel provar biblicamente a concessao dessa autoridade por parte de Jesus Cristo a igreja. A Paz

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  8. Por favor, vejam se é certo eu argumentar, também, assim: Jesus, sendo o Senhor do sábado, nunca fez questão de guardá-lo,fanaticamente,como os judeus. Tanto que, ele morreu na sexta feira e, no sábado, ainda trabalhou no sábado, pregando aos espíritos dos falecidos no tempo do dilúvio I Pd 3,19, completando, assim, a sua obra, coroando-a com sua gloriosa ressurreição no domingo, acompanhado de alguns personagens antigos, por ele, ressuscitados - Mt 27,53.

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    1. Acredito que esta argumentação não funcionará pelo motivo que os adventistas não creem da imortalidade da alma, e portanto, a passagem de I Pd. 3,19 eles interpretam de uma maneira totalmente diferente da interpretada pela Igreja Católica, e ao contrário do que você coloca, JESUS guardou sim o sábado, como bom judeu que era, ELE guardou este dia, porém isto foi até sua morte e ressurreição, o qual inaugura um novo dia santificado, que seria o primeiro dia da semana, o dia se sua gloriosa ressurreição, o qual enquanto esteve morto em sua sepultura, durante, o sábado, significando que estamos mortos para a antiga lei, para a Antiga Aliança, o qual o sábado era um símbolo desta época, e ressuscitando no primeiro dia da semana, o Domingo, significando que agora pertencemos a nova Lei, a Nova Aliança, e é por esta Nova Lei, por esta Nova Aliança que devemo nos pautar, no seguimento a JESUS CRISTO, na obediência a Igreja e para nossa própria salvação.

      Sidnei.

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  9. Excelente texto! Mas gostaria de fazer uma observação, em relação ao trecho "Neste momento Jesus explicitamente abolia a observância do sábado.". O mais preciso seria: "Neste momento Jesus explicitamente anunciava a abolição da observância do sábado, que se concretizaria com a sua ressurreição." Um argumento a esta revisão é o de que Jesus cumpriu à risca a lei (Mateus 5:17-18), inclusive o Sábado, já que neste dia estava morto, e em termos humanos "descansou".

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  10. Mas tem protestantes que não guardam nem o Sábado e nem o Domingo e se baseiam em Romanos 14:5.
    Romanos 14:5 dá a entender que o cristão pode escolher um dia. Qual é a interpretação correta ?

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    1. Você já reparou no título deste site, Luiz? Faz sentido perguntar a"o fiel católico" se a interpretação particular que alguma comunidade protestante faz de alguma passagem da Bíblia é correta?? Isso diz tudo.

      O problema é que os protestantes já começam errado em tudo, de início atribuindo à Bíblia uma autoridade absoluta em si mesma, tornando-a "única regra de fé e prática". Isso é totalmente falso e sempre foi. Se quer beber nas páginas da Bíblia a solução para esta e infinitas outras questões semelhantes, que você parece ter, busque em 1Timóteo 3,15: “Escrevo (O Apóstolo está escrevendo a própria Bíblia) para que saibas como comportar-te na Igreja, que é a Casa do Deus Vivo, a coluna e o fundamento da Verdade.”

      Aí está sua resposta. Não é a Bíblia a base, a coluna, o fundamento de tudo (e nem poderia ser, porque todo escrito vai depender sempre da sua correta interpretação), mas sim a Igreja que a produziu, canonizou, preservou e traduziu desde o começo. A Interpretação correta é sempre aquela da Igreja que é a coluna e o fundamento da Verdade. Ponto. Lembrando que só há uma Igreja que existe desde o tempo dos Apóstolos, e todas as outras foram fundadas mais de mil anos depois (não é tão difícil entender, para quem tem boa vontade).

      Para as muitas outras perguntas parecidas que eu sei que você tem intenção de fazer aqui, procure antes neste índice, muito provavelmente já estarão todas respondidas aí:

      Índice de respostas católicas para acusações protestantes e 'evangélicas'

      Fraternidade Laical São Próspero

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  11. Não tô conseguindo ler o restante do artigo tá dando erro, poderiam corrigir?

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    1. Caríssimo, por uma falha técnica na migração dos conteúdos de nossa plataforma restrita, este estudo ficou temporariamente perdido. Sentimos muito pelo inconveniente mas já estamos reescrevendo o artigo e assim que estiver pronto o disponibilizaremos novamente.

      Henrique Sebastião
      Fraternidade Laical São Próspero

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    2. Aí está, reescrito o artigo, espero que lhe ajude. Muito grato pelo aviso.

      Henrique Sebastião
      Fraternidade Laical São Próspero

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  12. Boa tarde.

    Não estou conseguindo comentar no artigo sobre a mística Marie Julie Jahenny. Vocês poderiam liberar, por gentileza?

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