SESC Pompeia traz Judith Butler, a inventora da ideologia de gênero

Por Felipe Marques – Fraternidade São Próspero



IDEALIZADORA E UMA das principais promotoras da ideologia de gênero no mundo, virá ao Brasil, entre os dias 7 e 9 de novembro, a "figuraça" Judith Butler, participar do Simpósio Internacional “Os Fins da 'Democracia'”. – Sim, mais uma vez, a mofada desculpa da "democracia", usada, como de costume, para justificar a barbaridade da vez que a esquerda promove como alavanca para suas ambições de poder. Uma "democracia" meio estranha, que se preocupa exclusivamente com as vontades de uma elite que, desgraçadamente, dominou os meios de comunicação e as instituições de ensino, enquanto ignora solenemente o desejo da esmagadora maioria da população. Mas tão logo cheguem ao poder, a preocupação com a "democracia" acaba num piscar de olhos, como a História demonstra tão bem.

Butler, para quem ainda não sabe, propõe a desconstrução da identidade humana por meio da desconstrução da sexualidade. Segundo ela, “homem e masculino podem facilmente significar tanto um corpo feminino como um corpo masculino, e mulher e feminino podem significar tanto um corpo masculino como um corpo feminino”. Não satisfeita em contrariar a simples verdade objetiva dos fatos, por meio daquilo que chama de "performance", propõe que as pessoas vivenciem todo tipo de experiência sexual.

Temos visto nos últimos anos alguns exemplos realmente muito graves da aplicação da ideologia de gênero em nossas escolas. Recentemente, em uma escola tradicional de São Paulo, uma das turmas teve que apresentar um trabalho que explicasse os mais de trinta gêneros existentes(!) segundo a ideologia, que desgraçadamente é adotada pela maioria dos nossos professores, que são, em sua quase totalidade militantes esquerdistas (anticristãos, antifamília, pró-aborto, etc.).

 Não podemos permitir que a promotora dessa ideologia criminosa promova em nosso país suas ideias absurdas, que têm por objetivo acelerar (ainda mais) o processo de derrocada da família e corrupção da sociedade.

Assine a campanha para enviar seu e-mail ao Sesc Pompeia e pedir o cancelamento das palestras de Butler:

** Pelo cancelamento da palestra de judith butler no sesc pompeia

*** Nos vídeos abaixo, comentários de Allan dos Santos e de Bernardo Küster sobre o caso:





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Adaptado do texto da petição do CITIZENGO

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É preciso reavivar o nosso maravilhamento pela Eucaristia: 'o Amor Divino Encarnado'

Do prefácio do Cardeal Robert Sarah para a obra do Cardeal Burke




QUANDO A HISTÓRIA da liturgia pós-conciliar for escrita, as figuras do Papa São João Paulo II e do Papa Bento XVI serão recordadas como gigantes: João Paulo II como o místico, Bento XVI como seu fiel e genial colaborador e homem de uma grande capacidade de contemplação e de interioridade espiritual.

 O Santo Papa polonês sempre teve como centro de sua vida interior a Cruz do Senhor Jesus, a Eucaristia, e a Beata Virgem Maria: Crux, Hóstia, et Virgo!1 Por que razão João Paulo II marcou sua vida sacerdotal com a Cruz, a Hóstia e a Virgem? Porque no centro do ministério apostólico e do anúncio do Evangelho que conduz à fé deve estar a porta de entrada para o Mistério da Cruz.

Assim, na celebração da Eucaristia, na participação sempre renovada do Mistério sacerdotal de Jesus Cristo, podemos ver o centro do culto cristão e sua extensão total. Seu intuito constante é lançar cada pessoa e o mundo inteiro no interior do Amor de Cristo, de modo que todos se identifiquem e se configurem a Ele, tornem-se com Ele uma só hóstia, "uma oblação agradável a Deus, santificada pelo Espírito Santo".2

Ademais é impossível imaginar que nós, cristãos, possamos nos avizinhar da Eucaristia com fé e amor e viver plenamente esse Mistério sem a ajuda de Maria Santíssima, "primeiro 'Sacrário da História'"3, "a Mulher Eucarística com toda a sua vida".4

Já o diz a Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia: A Igreja, vendo em Maria o seu modelo, é chamada a imitá-La também na sua relação com este mistério santíssimo. Mysterium fidei! Se a Eucaristia é um Mistério de fé que excede tanto a nossa inteligência que nos obriga ao mais puro abandono à Palavra de Deus, ninguém melhor do que Maria pode servir-nos de apoio e guia nesta atitude de abandono. [...] 'Feliz daquela que acreditou' (Lc 1, 45): Maria antecipou também, no Mistério da encarnação, a Fé eucarística da Igreja. E, na visitação, quando leva no seu ventre o Verbo encarnado, de certo modo ela serve de 'Sacrário' –, o primeiro 'Sacrário' da História –, para o Filho de Deus, que, ainda invisível aos olhos dos homens, presta-se à adoração de Isabel, como que 'irradiando' a sua Luz através dos olhos e da voz de Maria.5

Essa presença exemplar e cativante de Maria para nos ajudar a entrar plenamente no Mistério eucarístico é confirmada também pelo Cardeal Burke, quando escreve:

A meditação sobre a vida de Cristo tal como nos aparece na vida da Virgem Maria conduz-nos sempre à Sagrada Eucaristia, pois a nossa bendita Mãe está sempre a encaminhar-nos para o seu divino Filho. [...] Quando participamos do Sacrifício eucarístico, nossa santíssima Mãe une-se a nós, dando-nos um exemplo da fé em Cristo e atraindo-nos para um amor cada vez maior por Ele.6

Para São João Paulo II, alcança-se a identificação e a configuração a Cristo mediante uma vida intensa de oração, de adoração, de contemplação silenciosa, nutrida pelo Corpo e pelo Sangue de Cristo. Sem a oração, o fiel, e de modo particular o sacerdote, arriscam-se a reduzir toda a vida sacerdotal e cristã a mero ativismo filantrópico, sinal de uma vida superficial e dedicada às coisas mundanas. 

Só pela contemplação da doce Face de Cristo crucificado pode-se adquirir a generosidade de doar-se, corpo e alma, a exemplo do Nosso mesmo Senhor! O livro O amor divino encarnado: A Sagrada Eucaristia como sacramento da caridade, do eminente canonista e meu confrade no Colégio dos Cardeais, Sua Eminência Revma. Cardeal Raymond Burke, aparece como um tratado espiritual que resume o Magistério do Papa São João Paulo II e do Papa Bento XVI, na Encíclica Ecclesia de Eucharistia e na Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis, que pessoalmente subscrevo por completo. 

Ninguém pode negar a importância da matéria tratada neste livro, que eu chamaria de uma autêntica e verdadeira joia, particularmente pelas tantas sugestões que podem tornar mais consciente, ativa e frutuosa nossa participação no santo Sacrifício do Altar.7 Mas devo logo sublinhar com insistência que a participação ativa não pode ter como parâmetro de sucesso o entretenimento bem sucedido dos fieis: a verdadeira participação é aquela que leva à interioridade, à relação íntima com Deus. É uma participação interiorizada, pois é uma participação na ação sacra da Missa, com a consciência de seu profundo significado para a nossa vida quotidiana. 

Em outras palavras: "somos engajados na ação de Cristo", como disse o Cardeal Burke. A participação ativa deve, portanto, partir da consciência de que a verdadeira ação litúrgica, o verdadeiro ato litúrgico é a "Oratio"; a grande oração, que constitui o núcleo da celebração litúrgica e que, justamente por isso, teve o seu conjunto denominado pelos Padres com este termo, "Oratio".8 

A Oratio, compreendida como oração eucarística, é a ação mais alta, que abre espaço para Actio divina: é o próprio Deus quem age e cumpre o essencial na liturgia eucarística. Portanto, todos os cristãos são chamados a entrar na Ação de Deus e, de certo modo, a se tornarem uma única Actio com Ele, como Eucaristia viva. Esta é a verdadeira participação ativa. Deus age e nós nos atiramos dentro deste agir de Deus.9 Mas nós só podemos entrar nesse agir de Deus com uma atitude de silêncio, de espanto e de adoração. O movimento gerado pelo Santo Pontífice com a Encíclica Ecclesia de Eucharistia, como o Cardeal Burke observa, foi motivado pelo "desejo de 'reavivar' nosso maravilhamento pela Eucaristia".10

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1. Cf. o meu livro "Deus ou nada", cap III. 


2. Rm 15, 16 

3. Papa São João Paulo II, Ecclesia de Eucharistia, n. 55. 

4. Idem, Ibidem, n. 53. 

5. Idem, Ibidem, Ecclesia de Eucharistia, nn. 53-55. 

6. Cf. p. 96. 

7. Papa São João Paulo II, Ecclesia de Eucharistia, n. 10. 

8. Cf. J. Ratzinger, Introdução ao Espírito da Liturgia, Paulinas, Prior Velho, Portugal, 2001, pp. 127, 128, 129. 

9. Cf. Idem Ibidem

10. Papa São João Paulo II, Ecclesia de Eucharistia, n. 6.

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Fonte:
BURKE, Raymond Leo. O Amor Divino Encarnado, a Sagrada Eucaristia como Sacramento da Caridade. São Paulo: Ecclesiae, 2007, pp. 7-9.

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As falsas virtudes


ANTES DE FALAR do que é a virtude, devemos descobrir e compreender, ao menos razoavelmente bem, aquilo que ela de fato não é.

A definição mais simples – embora também perigosa – de virtude é a que a qualifica como um “hábito bom”, ou seja, uma qualidade que uma pessoa tem e que se manifesta em certas atitudes e reações habituais, em determinadas condutas contínuas. Há, por exemplo, pessoas que possuem uma amabilidade habitual, outras que geralmente estão de bom humor, outras que sempre cumprem os horários, outras que não se descuidam da ordem material, outras que nunca desagradam seus próximos.

Todas essas coisas, você acha que são virtudes? Podem ser, mas nem sempre. Podem ser também pseudovirtudes que enganam, assim como miragens no deserto, que aparecem à imaginação dos que morrem de sede como se fossem lagos azuis.

Há vários critérios, muitos deles dados por Cristo, para desmascarar as falsas virtudes. Veremos a seguir alguns deles. Mas acho bom preveni-lo: com isso, não queremos convidar ninguém a pensar nos defeitos dos outros, ma bem pelo contrário, a identificar os seus próprios.

Para melhor desmascarar as "miragens", as falsas virtudes sugerimos uma classificação. Segue:


1) As “virtudes” vaidosas

Nosso senhor fala explicitamente delas. Já no início de sua pregação, no Sermão da Montanha, alerta: "Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrário, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no Céu (cf. Mt 6,1). Quer dizer que, aos olhos de Deus, não têm valor as virtudes contaminadas pela vaidade.

Para serdes vistos! Esse "para" diz tudo: fala das virtudes praticadas com uma finalidade vaidosa.

a) Virtudes-vitrine

Vividas com fins de exibição, procurando glorificar a nossa imagem diante dos outros, indo atrás do aplauso, da publicidade, do louvor ou da "badalação", para obter vantagens. Jesus corta pela raiz essa hipocrisia.

Lembre que, no Sermão da Montanha, Ele nos manda praticar a esmola "sem tocar trombeta", sem que a mão esquerda saiba o que faz a direita, e assim o teu Pai, que vê o escondido, te recompensará.

Igualmente, o Cristo não quer que oremos – que façamos as nossas práticas religiosas – para sermos vistos pelos homens, visando criar uma boa imagem espiritual, que os outros admirem, e talvez nos aproveitar, de algum modo, dessa boa reputação.

Por fim, recomenda fazer sacrifícios sem “ar de vítima”, sem nos dar grande importância nem cobrar o agradecimento dos demais: “Quando jejuardes, perfuma a tua cabeça e lava o teu rosto; assim, não parecerá aos homens que jejuas (cf. Mt 6,2 ss). Virtude vaidosa não é virtude.

Em certas circunstâncias, talvez seja inevitável que nossas boas obras sejam vistas e até louvadas pelos homens, mas, sempre que possível, é melhor que pratiquemos o bem em oculto e, em toda situação, a finalidade deve ser o bem do outro, jamais a promoção pessoal, seja por vaidade ou qualquer outro tipo de ganho egoísta.

b) Virtudes-espelho

A vaidade funciona também como um espelho, no qual nos contemplamos, no íntimo de nós, com admiração e orgulho. Como fazia aquele de quem falava São Josemaria Escrivá, que dedicou um livro a si mesmo, escrevendo: «A mim mesmo, com a admiração que me devo» (Sulco, n. 719). Ao nos envaidecermos com as nossas qualidades, estragamos o bem que possa haver nelas.

Por causa disso, Jesus reprovou o fariseu que subiu ao Templo ufanando-se intimamente com as suas próprias virtudes: “Graças te dou, ó Deus, porque não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como este publicano que está ali. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros” (cf. Lc 18, 9-14). O publicano, tão desprezado, só agradecia a bondade de Deus e pedia perdão. Este voltou para casa justificado, e não o outro (Lc 18, 9-14).

E nós? Que dizer de nós mesmos quando repetimos “eu não tenho pecado”, ou “não faço mal para ninguém” e/ou “eu não preciso me confessar”? Não há uma semelhança com o fariseu?


2) Os hábitos rotineiros

Existem pessoas muito cumpridoras – tanto do dever profissional, quanto do atendimento das necessidades familiares e dos deveres religiosos. Não são irresponsáveis e realmente não têm falhas graves. Mas fazem as coisas com uma rotina morna, como que forçados, sem alma. Nunca se renovam. Não se nota que estejam lutando por melhorar; estão sempre na mesma, ou melhor, estão “mofando” na mesma situação. Seu “cumprir” é um “cumpri-mentir”, para dizê-lo remendando um pensamento de Álvaro del Portillo.

Jesus se refere a eles quando cita estas palavras do profeta Isaías: Este povo somente me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim (Mt 15,7; Is 29,13). E também quando censura os “mornos”: Não és nem frio nem quente... Tenho contra ti que arrefeceste o teu primeiro amor (Ap 3,15; 2,4).

Não há virtude “viva” na pessoa rotineira, que não tem amor criativo nem renovação de atitudes, e isto é, sim, importante para o cristão.


3) As inclinações emocionais/temperamentais

Há outros que parecem ter virtudes excelentes, mas que de fato não são virtudes e sim apenas bons sentimentos ou inclinações emocionais supérfluas. Têm alguns bons hábitos que lhes são naturais e não requerem esforço, mas correspondem à sua personalidade inata, e esses hábitos lhes são agradáveis e até os divertem. Quantos virtuosos "de fachada" têm essas características!

Mas, nestes casos, por trás da fachada veem-se dois sinais típicos da falsa virtude:

• O primeiro sinal é que não fazem nada por adquirir “outras” virtudes, as verdadeiras, aquelas que não são sentimentais ou tão fáceis, e que são muito mais importantes. Pense no homem amável e sociável, pronto para ir visitar um amigo e viver com ele bons momentos, mas que é preguiçoso, que trabalha mal e não cumpre os compromissos mais incômodos ou exigentes, nem sequer com os familiares.

• O segundo sinal consiste em que eles têm dupla face. Fora de casa, são simpáticos e camaradas com todos (por vaidade ou simplesmente por prazer), e assim são geralmente queridos também por todos, mas em casa – onde mais do que um bom temperamento é preciso a abnegação – são insuportáveis. 

Fazem lembrar aquela história do velório de um marido beberrão e violento, que fazia da esposa um saco de pancadas. Os amigos de boteco rodeavam o caixão, compungidos, e comentavam de longe: “Que homem! Grande amigo!”. Já a esposa, ao ouvir isso, arregalou os olhos e pediu ao filho mais novo: "Vá até o caixão e veja se o defunto é mesmo o do seu pai...”.

Talvez a esses, Jesus diria: "Sepulcros caiados, que por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios [...] de hipocrisia e de iniquidade" (cf. Mt 23, 27-28).


4) As virtudes-fogueira

Finalmente, neste quadro de miragens, poderíamos colocar aquelas virtudes que são como fogueira de São João. Arde e ilumina durante uma noite. No dia seguinte, só restam cinzas. São febres efêmeras.

Lembro-me do que contavam, muitos anos atrás, algumas pessoas que, infelizmente, foram mobilizadas para participar de uma guerra. Durante os combates, havia jovens soldados que mostravam exemplos espetaculares de bravura, de renúncia, de coragem. Mas, ao chegar o tempo de paz, eram incapazes de vencer pequenas batalhas como, por exemplo, resistir às tentações da carne ou defender as suas convicções de fé em sociedade!

Também no Evangelho temos exemplos claros disso. São Pedro, na Última Ceia, diz a Jesus, com veemência, de coração: "Darei a minha vida por Ti!" (Jo 13,37), e: "Ainda que seja preciso morrer contigo, não te renegarei!" (Mc 14,31). Horas depois, não consegue nem acompanhar Jesus em oração no horto, e o Senhor tem que lhe dizer: "Simão, dormes? Não pudeste vigiar comigo uma hora?" (Mc 14,37)... E, após a prisão do Cristo, foge e nega-o, não uma, mas três vezes...

Pedro, naquela ocasião, tinha virtude emocional, tinha ardor e bons sentimentos, mas faltava-lhe a firmeza da verdadeira virtude, a qual veio a adquirir depois, por Graça do Espírito Santo. De fato, sem Deus, nada podemos fazer (Jo 15,5). 

* * *

São muito apreciáveis as virtudes emotivas, e aquelas que possuímos naturalmente, e até mesmo aquelas que fazemos para conquistar a admiração alheia. Mas, se tivermos apenas estas – ainda que haja sinceridade, e por mais sentidas que sejam – não seremos santos nem bons cristãos. 

O bom perfume das virtudes cristãs, como lembra São Josemaria, «faz-se sentir entre os homens, não pelas labaredas de um fogo de palha, mas pela eficácia de um rescaldo de virtudes: a justiça, a lealdade, a fidelidade, a compreensão, a generosidade, a alegria» (É Cristo que passa, n. 36).

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Ref.:
Faus, Francisco. A Conquista das Virtudes / Francisco Faus – São Paulo : Cultor de Livros, 2014. p.13-17.

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Aleluia! Alguns bispos da CNBB finalmente resolvem denunciar os violentos e seguidos ataques aos valores cristãos que temos sofrido nos últimos tempos

É O TIPO DE NOTÍCIA que, nestes nossos tempos insanos, nos surpreende. Não deveria, já que o que aconteceu agora é aquilo que deveria ser o normal, o ordinário. Mas não tem sido, há há muito tempo.

Já não é de hoje que os nossos bispos vêm se preocupando bem mais com questões políticas, ecológicas e sociais –, em uma palavra, mundanas –, do que com o bem das almas. Nos últimos tempos, diante do hediondo festival de ataques que a Igreja, a família e a moral cristã vêm sofrendo, abundam as manifestações de fiéis católicos inconformados, de toda parte, que lamentam e/ou criticam a vergonhosa inércia da CNBB. 

Surge agora, afinal, uma boa notícia para todos nós. Luz no fim do túnel? Parece, pelo menos, um começo de reação (ou ressurreição?). A Igreja, durante toda a sua história, mostrou sempre um poder de recuperação literalmente sobrenatural, ressurgindo triunfante de todas as suas piores (e aparentemente insuperáveis) crises. 

Seja como for, o fato é que, afinal, ao menos um grupo de bispos da CNBB –, os do Regional Nordeste I, Ceará –, demonstraram que sobrevive em suas almas algum zelo pelo Casa do Pai do Céu e pelo bem das almas, e resolveram emitir uma nota de repúdio a esses ataques criminosos contra os símbolos sagrados e valores fundamentais da vida humana que tanto nos ferem.

Na nota –, em um texto admirável e que, em alguns pontos, até parece ter sido redigida por algum apostolado leigo descomprometido e indignado como o nosso –, afirmam os senhores bispos que a Igreja não prega nem defende discriminação ou preconceito, mas defende e promove os valores humanos e cristãos, cumprindo as exigências do Evangelho de Cristo. Deo Gratias!

Disponibilizamos, a seguir, a íntegra da nota.



Nota de repúdio

Nós, bispos do Regional CNBB NE1–Ceará, reunidos em Conselho Episcopal Regional, manifestamos a nossa indignação e repúdio diante do escárnio público contra os nossos símbolos mais sagrados (Crucifixo, Hóstia, imagem da Padroeira do Brasil) e contra valores fundamentais da vida humana. Ataques violentos e explícitos à família e à religião cristã têm sido feitos através de espetáculos de péssima qualidade que visam à apologia de práticas de sexualidade pervertida e anormal. A Igreja não prega nem defende discriminação ou preconceito de qualquer natureza. Mas, comprometida com a verdade, defende e promove os valores humanos e cristãos, cumprindo assim, as exigências do Evangelho de Cristo. Seríamos ingênuos ao pensar que esses últimos episódios [Exposição 'Queermuseu' no Santander Cultural em Porto Alegre - RS, o 'artista' nu que rala(sic) a imagem de Nossa Senhora Aparecida durante ‘perfomance’, em Brasília], dada à sua natureza e à evidência dos seus objetivos, não são apenas verdadeiros crimes de vilipêndio, o que já seria muito grave, pois o próprio Código penal os tipifica assim (Artigo 208). Trata-se de um verdadeiro projeto estrutural, profundo e nefasto, de desmonte dos nossos mais preciosos valores humanos e cristãos, através da banalização do matrimônio, da ideologia de gênero, da legalização do aborto, da liberação das drogas, da relativização dos valores morais nascidos do Evangelho e ensinados pelo Magistério da Igreja.

Por isso, denunciamos e repudiamos: o “ataque explícito” aos valores humanos e cristãos da imensa maioria do povo brasileiro. Pois em nome de uma “liberdade” de imprensa, cultural, intelectual, artística, impõe o desejo de uma minoria a toda uma coletividade. O incentivo, patrocínio, promoção e “doutrinação” em massa, realizada diuturnamente em novelas, programas de “entretenimento” e da imposição ilegal, por órgãos governamentais e organizações não-governamentais, muitas destas de âmbito internacional; A colonização ideológica, como alerta o Santo Padre, o papa Francisco: “Na Europa, nos Estados Unidos, na América Latina, na Africa, em alguns países da Ásia, existem verdadeiras colonizações ideológicas. E uma delas – digo-a claramente por nome e sobrenome” – é a ideologia de gênero (gender). Hoje às crianças às crianças -, na escola, ensina-se isto. O sexo, cada um pode escolhê-lo. E por que ensinam isto? Porque os livros são os das pessoas e instituições que lhes dão dinheiro”(Discurso aos Bispos da Polônia, 27.08.2015).

Portanto, convocamos todos os cristãos e pessoas de boa vontade a resistirem e protestarem contra todas as formas de destruição dos valores cristãos e da família, fazendo chegar a expressão do seu repúdio e indignação aos patrocinadores de tais campanhas e aos meios de comunicação que as veiculam. Acreditamos numa sociedade justa e fraterna, possível apenas no compromisso com a vida, e vida em plenitude (Jo 10,10).

Que Deus nos fortaleça nessa árdua tarefa e a Querida Mãe Aparecida continue a interceder por todos nós.

Fortaleza, 18 de outubro de 2017


Dom José Antônio A. Tosi Marques, 

Arcebispo da Arquidiocese de Fortaleza – CE 


Dom Rosalvo Cordeiro de Lima, 
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza – CE 

Dom Ailton Menegussi, 
Bispo da Diocese de Crateús – CE 

Dom Gilberto Pastana de Oliveira, 
Bispo da Diocese de Crato – CE 

Dom Edson de Castro Homem, 
Bispo da Diocese de Iguatu – CE 

Dom Antônio Roberto Cavuto, 
Bispo da Diocese de Itapipoca – CE 

Dom André Vital Félix da Silva, 
Bispo da Diocese de Limoeiro do Norte

Dom Ângelo Pignoli, 

Bispo da Diocese de Quixadá – CE

Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos, 

Bispo da Diocese de Sobral – CE 

Dom Francisco Edimilson Neves Ferreira, 
Bispo da Diocese de Tianguá – CE 

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Fonte:

Notícias Canção Nova, disp. em:
https://noticias.cancaonova.com/brasil/bispos-regional-nordeste-1-da-cnbb-denunciam-ataques-valores-cristaos/

Acesso 20/10/2017
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Repense o elogio...

...e repense as marcas que você consome, para não ajudar a sustentar o movimento anticristão e antifamília que nos ameaça!


Campanha que pede para não chamar meninas de princesas
fantasiou um menino com vestido e coroa

TEMOS A IMPRESSÃO DE que grandes empresas e os principais veículos de comunicação vem combinando de se revezar na missão "sagrada" de nos convencer de que tudo aquilo que sempre tivemos como certo (e que sempre deu certo, estamos falando dos valores que construíram a nossa civilização) agora é errado. Depois da Unilever e o sabão Omo, agora é a vez da marca de cosméticos Avon gerar polêmica ao mover uma campanha que pede aos pais que não chamem suas filhas de “princesas”. Oi? É que, segundo a chamada, o elogio pode fazer mal para as meninas.

Um micro documentário relacionado, intitulado “Repense o elogio”, exibido também durante o Programa Fantástico da Rede Globo (por que não estou surpreso?) que defende a ideologia do gênero e o feminismo, tem recebido milhares de comentários negativos. No Youtube, o vídeo já tem mais de 81 mil “não gostei” contra apenas 9 mil “curtidas” (20/10/2017). Por amor a Cristo e à Santíssima Virgem, a Princesa de todas as princesas, fiel católico, antes de continuar a leitura, negative também o vídeo aqui.

O filme mostra mulheres dizendo que o elogio de "princesa" fez com que se sentissem mal quando eram crianças(!). Para completar a agenda esquerdista (que tradicionalmente se apodera também das reivindicações de movimentos supostamente antirracistas), entre outras bobagens é apresentado o argumento de que o mal estar, em alguns casos, era pelo fato de as meninas não serem brancas... Mas, e as princesas Pocahontas, Mulan, Jasmine,Tiana, Moana e tantas outras? Não são todas morenas ou negras? Mais ainda, a própria Avon não comercializa produtos com as princesas Disney? Aliás, para os seus produtos, eles preferem sempre as personagens louras.


Linha de colônias Avon-Disney Princesas (louras)

Crianças participam do documentário. Apesar de todos os esforços da produção, é nítido que foram previamente instruídas para dizer que ser chamada de princesa não é algo bom. A marca tenta convencer a audiência de que, enquanto as meninas são chamadas de “princesas” e “bonitas”, e os meninos são elogiados com palavras como “forte” e “corajoso”, isso contribui para que as mulheres sejam consideradas mais fracas que os homens.

Sim, você leu direito. Parece que alguém se esqueceu de dizer a eles que, fisicamente, sim, as mulheres são mesmo mais fracas que os homens! Ora, se existe alguém que tenha sido já tão alienado pela massacrante imposição das ideologias de gênero e feminista a ponto de ter alguma dúvida disso, basta ver os jogos olímpicos, por exemplo. Que analise o quadro de recordes masculinos e femininos em todas as modalidades: veja os tempos das provas atléticas, veja a quantidade de peso que é levantada ou arremessada por homens e por mulheres, a altura que uns e outros são capazes de saltar... E olhe que aqui estamos diante de mulheres altamente dotadas, muito bem nutridas e preparadas segundo as mais avançadas tecnologias do esporte. Mesmo assim, não são páreo para homens igualmente preparados.

Sim, o vigor e a força física são, como sempre foram, características predominantemente masculinas, enquanto que a formosura e a delicadeza são e sempre foram marcas distintivas das mulheres. Principalmente, cabe lembrar que ser doce e feminina como uma princesa não vai fazer com que menina nenhuma seja menos corajosa, ou emocionalmente forte, ou inteligente, ou ainda mesmo guerreira: tanto assim, que a própria ficção já nos brindou com inúmeros exemplos de princesas que são também poderosas guerreiras, como a Mulher Maravilha, a Princesa Leia, de Star Wars, a Red Sonja, dos quadrinhos, ou a Xena, da série de TV, entre muitas, muitas outras. 

Mesmo quem não crê em Deus –, que quis que homem e mulher fossem como são –, ainda é obrigado, pela mais elementar honestidade intelectual, a reconhecer que a natureza nos fez assim: homens são mais fortes e algo brutos, enquanto mulheres são mais suaves e intuitivas.

O mais "interessante" de tudo é que, no vídeo em questão, um menino dos seus 5 ou 6 anos aparece vestido de princesa! Isso mesmo: segundo a ideologia doente e deformada defendida no vídeo, chamar uma menina de princesa pode ser nocivo ou prejudicial para uma criança, mas não há nenhum problema em vestir um menino inocente, com sua psique ainda em formação, com roupas de menina. Nossos guris não poderiam ser incentivados a ser como os príncipes fortes e corajosos das fábulas, mas deveriam ser tratados como menininhas meigas e delicadas.

Antes de encerrar, deixamos uma frase de Silvana Cristina Sebastião e Silva, honrado membro feminino de nossa fraternidade, deixada como comentário no próprio vídeo:

Experimentem tentar doutrinar o meu filho nas suas insanidades e vocês verão com que velocidade uma princesa como eu se transforma na Mulher Maravilha e bota bandido para correr. Porque vocês são criminosos; o que fazem é crime. Mas vocês não vão vencer, porque a loucura nunca triunfa, como mostra a História. As pessoas de bem vencerão no final. Começo fazendo a minha parte e deixando a minha palavra de mulher bem resolvida de que nunca mais, em minha vida, comprarei um produto Avon, e chamo todas as mães de família, como eu, a fazer o mesmo.

As batalhas não cessam, e a grande guerra parece mesmo estar apenas começando. Coragem, fiéis católicos, que aqueles que perseverarem até o fim, estes serão salvos (Mt 24,13).


Humorista Jonathan Nemer dá a sua opinião
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O Céu é estar com Cristo!


Por Felipe Marques – Fraternidade São Próspero

“DISSE O LADRÃO A CRISTO: 'Domine, memento mei'[1]. E o Senhor lhe respondeu: 'Hodie mecum eris in paradiso'"[2]. – Mas como in paradiso, se Cristo no mesmo dia desceu ao Inferno, e lá achou o ladrão, quando, pouco depois, expirou? 

Cristo no Inferno e o ladrão no Inferno naquele dia, e também nos dois seguintes, e diz-lhe Cristo: "Hoje estarás comigo no Paraíso?". Sim, e por isso mesmo. Não vedes que disse Cristo ao ladrão que estaria com ele: "Mecum eris"? – Pois, por isso, acrescenta também que estaria no Paraíso, porque estar com Cristo em qualquer lugar, ainda que seja no Inferno, é estar no Paraíso. O in paradiso foi consequência do mecum eris. E se a glória de estar com Cristo no Inferno faz do mesmo Inferno Paraíso, vede se a pena de estar sem Cristo neste mundo faria do Paraíso Inferno!

A presença ou ausência de Deus é que faz o Inferno ou o Paraíso, e não os lugares. O Inferno começou no Céu, quando os anjos foram privados da vista de Deus; e o Paraíso começou no Inferno, quando os santos padres viram lá a Cristo”[3].

É de se confessar que ao ler o trecho acima referenciado, tive um momento de grande aprendizado e confronto, pois sempre estive muito preso à ideia do Céu enquanto lugar perfeito por si mesmo e não como lugar perfeito por causa da Presença de Cristo. Que visão pobre eu tinha! Então, ao estudar o Catecismo da Igreja Católica, vi que aquilo que o padre Antônio Vieira ensina com grande habilidade é um dos grandes tesouros da Igreja Católica. Vejamos os parágrafos de 1023 a 1025:

Os que morrerem na graça e na amizade de Deus e estiverem perfeitamente purificados, viverão para sempre com Cristo. Serão para sempre semelhantes a Deus, porque o verão 'tal como Ele é' (1 Jo 3, 2), 'face a face' (1Cor 13, 12)[4]:

'Com a nossa autoridade apostólica, definimos que, por geral disposição divina, as almas de todos os santos mortos antes da paixão de Cristo [...] e as de todos os outros fiéis que morreram depois de terem recebido o santo Batismo de Cristo e nas quais nada havia a purificar no momento da morte, ou ainda daqueles que, se no momento da morte houve ou ainda há qualquer coisa a purificar, acabaram por o fazer [...] mesmo antes de ressuscitarem em seus corpos e do Juízo universal – e isto depois da Ascensão ao Céu do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo –, estiveram, estão e estarão no céu, associadas ao Reino dos céus e no paraíso celeste, com Cristo, na companhia dos santos anjos. E depois da paixão e morte de nosso Senhor Jesus Cristo, essas almas viram e vêem a essência divina com uma visão intuitiva e face a face, sem a mediação de qualquer criatura'[5].

Esta vida perfeita com a Santíssima Trindade, esta comunhão de vida e de amor com Ela, com a Virgem Maria, com os anjos e todos os bem-aventurados, chama-se 'Céu'. O Céu é o fim último e a realização das aspirações mais profundas do homem, o estado de felicidade suprema e definitiva.

Viver no Céu é 'estar com Cristo'[6]. Os eleitos vivem 'n'Ele'; mas n'Ele conservam, ou melhor, encontram a sua verdadeira identidade, o seu nome próprio[7]:
'Porque a vida consiste em estar com Cristo, onde está Cristo está a vida, aí está o Reino'[8].

Agora o caríssimo leitor já sabe porque esta exposição tem por título: "O Céu é estar com Cristo!". De fato, vemos que grande tesouro é estar com Nosso Senhor se observarmos também o oposto, ou seja, se observarmos os sofrimentos da Virgem Puríssima que teve Jesus tirado de seus braços maternos. Uma das grandes dores (que foram muitas) de Nossa Senhora foi ter ficado sem Cristo – Jamais por causa de um pecado próprio, visto que Nossa Senhora é imaculada e santa e nunca pecou – mas, por culpa dos pecados de outrem! Sim, por culpa dos meus pecados e também dos teus pecados, leitor amigo, Nossa Senhora ficou sem seu Filho amado que também é seu Deus amado, até que Ele ressuscitasse.

Pois bem, é fato que se ficamos sem Cristo conosco, é por culpa nossa! Pois, “a tua perdição, ó Israel, toda vem de ti, de mim vem apenas tua salvação” (Os 13, 9). Logo, precisamos nos perguntar: como estamos caminhando? Acreditamos realmente que a felicidade plena se encontra somente em Cristo? Não estaríamos ainda tendo esperanças de encontrar a plena felicidade neste mundo corrompido? Infelizmente, é provável que sua resposta seja como a minha: por culpa minha, eu ainda tenho ilusões secretas de que a felicidade plena se encontra nesse mundo decaído, seja no sexo, seja no dinheiro, seja nas drogas e tantos outros vícios...

Ora, ainda que você e eu nos afastemos de Deus, Ele sempre vem ao nosso encontro para que possamos estar com Ele. Sim, usando de uma alusão, podemos dizer que Deus é como o esposo fiel que não desiste de sua esposa amada e nós somos a esposa que, mesmo amada, permanece adúltera! Ainda tem dúvidas de que Deus o ama e deseja ter a sua companhia? Veja a imagem abaixo e tente não se comover sabendo que todo esse sofrimento foi por amor a você e a mim:


'A Flagelação', por Nicolau Enríquez (1729).
Clique sobre a imagem para ampliá-la

É preciso que nos representem a Paixão de Cristo de forma crua, porque ela realmente foi assim. E infelizmente, fiel católico, o seu coração e o meu coração são duros demais e quase que totalmente indiferentes diante dos sofrimentos que Cristo padeceu por amor de nós. Como ensina São Josemaria Escrivá:

Se um homem tivesse morrido para me livrar da morte!...
- Morreu Deus. E fico indiferente.(Caminho, 437)

A Paixão do Senhor mostra que, realmente, o pecado é coisa gravíssima e gera consequências terríveis para todos. Então, eu lhe proponho: vamos tomar nossa vida espiritual, de assalto, e ser santos de uma vez por todas? Vamos lutar, com decisão firme? Vamos amar Àquele que tanto nos ama? Vamos nos confessar e recomeçar quantas vezes forem necessárias? Vamos mortificar o “homem velho” que habita em nós para que sejamos mais agradáveis a Deus? Vamos abandonar o pecado de uma vez por todas?

Sim, sei que essa também é sua vontade. Porém, ao olhar para si, talvez você enxergue como eu, que o seu coração e o meu coração são incapazes de amar... São leprosos, hemorroísos, atrofiados, secos! O que faremos então? Desistiremos? Nunca! Vamos nos humilhar verdadeiramente diante de Nosso Senhor e Ele nos dará as graças necessárias para que sejamos santos.

Emmanuel – Deus conosco – esse nome realmente pertence ao Cristo que se rebaixou até nós para que fôssemos elevados até Ele. Ele se fez homem para que nós fôssemos feitos filhos de Deus. A lança que apontava para meu coração impuro atingiu o Sacratíssimo Coração de Jesus, nosso Salvador. Isso mesmo: a lança destinada a nós atingiu aquele Coração manso e humilde que tanto nos ama.

É bem provável que eu o esteja cansando com minhas palavras, leitor amigo, porém, espero que você ainda esteja me acompanhando nesses raciocínios. Se refletiu bem, creio que agora você entende porque não adianta de nada ao homem ganhar o mundo, se perder a sua alma (Mc 8, 36). Se essa ideia ainda não ficou clara, permita-me auxiliá-lo com apenas dois exemplos claríssimos de pessoas que compreenderam e viveram essa fala do Messias:

São Maximiliano Maria Kolbe – Foi preso em Auschwits, pelos nazistas, simplesmente por ser católico. No campo de concentração, perdeu seu hábito e precisou se vestir como um prisioneiro condenado, e não mais como prisioneiro do amor de Cristo, como outrora. Perdeu também a capacidade de se locomover com liberdade, visto que agora seu terreno de meditação era limitado às dimensões do seu exíguo lugar no campo de concentração. Perdeu alimentos saborosos e até mesmo água, perdeu a companhia de seus amigos e irmãos de hábito... Enfim, aos olhos do mundo, São Maximiliano perdeu tudo!

Todavia na realidade ele sempre teve tudo, porque ele sempre teve Cristo. Mesmo na sela de fome, onde foi abandonado para morrer à míngua, de fome e sede com outros homens, ele evangelizou e continuou feliz, mesmo com todos os sofrimentos, mesmo que ele vivesse então em um verdadeiro inferno na Terra... Ele era feliz, porque Cristo estava com ele!

São Damião de Molokai – São Damião deixou sua família para partir em missão a um lugar chamado "Molokai", uma ilha do arquipélago do Havaí também conhecida como "antecâmara do inferno". Essa ilha era assim chamada porque nela os leprosos eram abandonados para viverem longe de outras pessoas saudáveis, para que assim não as infectassem com essa doença sem cura até então... até que morressem.

São Damião escolheu livremente ir viver nessa ilha para evangelizar aquelas pessoas pagãs, já sabendo que devido ao convívio com a doença, cedo ou tarde seria contaminado e morreria. Por causa desse homem santo, a "antecâmara do inferno" foi transformada em um lugar católico, de luta real e radical por santidade!

Os exemplos são muitos, e eu poderia seguir por horas falando de Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), o Venerável Cardeal Van Thuân e tantos outros homens e mulheres que realmente lutaram para permanecer com Cristo. São bravas almas que lutaram para não pecar (tanto grave quanto venialmente) e, assim, permanecer em estado de graça, sabendo que, se alguém ama Jesus guardará a sua palavra e seu Pai o amará, “e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada”, diz o Senhor (Jo 14, 23).

Como é bom estar com Cristo! Mesmo nas dificuldades, mesmo nas tribulações, mesmo nos sofrimentos, podemos ser felizes de verdade, porque temos o “Doce Hóspede” habitando em nós.

Encerro estas reflexões agradecendo aos que resistiram ao cansaço ou à canseira de perseverar na leitura até aqui, e pedindo que você se pergunte: como estou vivendo o meu batismo? Estou vivendo de acordo com o grande Dom de ser católico, que recebi sem mérito algum, por Amor de Deus? Estou amando de volta a Jesus, que é o Amor Encarnado? Nosso Senhor sofreu tantas dores e angústias para estar conosco, quanto estamos sofrendo para estar com Ele? Ou fugimos como cãezinhos assustados quando o ser cristão exige de nós o mínimo sacrifício?

Seja santo e nunca se esqueça que de nada adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se perder sua alma! Ouça a Voz do Senhor que lhe chama aos brados, que apela: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o vosso fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas” (Mt 11, 28).

Vale a pena abandonar tudo para vivermos em estado de graça e, assim, termos Cristo em nós, e por meio d'Ele, termos a Santíssima Trindade toda habitando nosso interior! Vamos ao Cristo, que já nos espera de braços abertos!

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1. Senhor; lembra-te de mim (Lc 23, 42).
2. Hoje serás comigo no paraíso (ibid. 43).
3. Trecho retirado do “Sermão das dores da Sacratíssima Virgem” do padre Antônio Vieira.
4. Ap 22, 4
5. Bento XII. Const. Benedictus Deus: DS 1000; cf. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 49 AAS 57 (1965) 54.
6. Jo 14, 3; Fl 1, 23: 1 Ts 4, 17.
7. Ap 2, 17.
8. Santo Ambrósio, Expositio evangelii secundum Lucam 10, 121: CCL, 14, 379 (PL 15-1927).
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Não importa discutir se é arte: importa discutir se é crime


A ANÁLISE MAIS equilibrada, justa e racional que li até agora sobre o problema das exposições criminosas que promovem a pedofilia e vilipendiam a fé dos cristãos é a que foi escrita pelo jornalista carioca Luciano Trigo, e por incrível que possa parecer, publicada no portal G1. O autor fala mais especificamente sobre o caso do MAM de São Paulo, que apresentou como obra de arte um homem nu deitado sobre um tablado sendo apalpado por uma criança pequena, mas evidentemente vale para todos os outros casos escandalosos que parece que se tornaram moda nos últimos dias. Reproduzimos, a seguir, o texto na íntegra. Negritos nossos.


Artista foi atacado nas redes sociais por permitir interação de criança quando estava nu em performance no Museu de Arte Moderna (MAM), na Zona Sul de SP

Por Luciano Trigo

Comecemos assim: já há várias décadas, arte é o que é designado como arte por um sistema que envolve curadores, instituições, galerias, museus, críticos, jornalistas, agentes do mercado (colecionadores, marchands, leiloeiros) e a própria comunidade artística. É o que se chama arte por designação: se esse “sistema da arte” reconhece algo como obra de arte, então é obra de arte. Pode ser uma fruta podre, um animal amarrado, um brinquedo quebrado, um tubarão embalsamado, uma cama desarrumada. Pode ser também um gesto, uma frase, uma atitude, desde que feitos no espaço adequado, segundo determinado ritual. É arte.

O fim de qualquer hierarquia estética na arte contemporânea é ótimo para o mercado: bom é aquilo que é produzido por determinados artistas eleitos e promovido como arte. Se causar polêmica, melhor ainda. Não estou dizendo que isso é certo ou errado, estou dizendo que é assim que a coisa funciona. Aliás, o sistema se alimenta da indignação que determinadas instalações ou performances ainda provocam em muita gente.

Além de ser um debate obsoleto, questionar o estatuto de obra de arte de qualquer coisa designada como arte pelo sistema só favorece o mesmo sistema – que, ao reduzir a arte à dinâmica do espetáculo e do show business, também precisa desesperadamente de atenção e espaço na mídia. Mas esta é outra discussão: para quem tiver interesse, escrevi um livro inteiro sobre o assunto ('A grande feira – Uma reação ao vale-tudo na arte contemporânea', Civilização Brasileira, 2009).

Isso posto, cabe a pergunta, esta sim relevante no caso da performance “La Bête”, no MAM-SP, na qual uma menina aparentando uns 6 ou 7 anos de idade foi estimulada a tocar no corpo de um adulto nu, deitado no chão de barriga para cima, para deleite de uma plateia de adultos vestidos: o carimbo de “obra de arte” legitima e autoriza qualquer coisa? Tudo é permitido? Ou uma obra de arte pode ser, ao mesmo tempo, artística e criminosa?

[Em outra apresentação, o mesmo homem nu aparece de mãos dadas com 4 outras meninas de idades entre 5 e 7 anos.] O palco, a galeria, o museu, são espaços nos quais imperam regras particulares, como mundos especiais destacados das convenções do mundo comum. Ainda assim, consigo imaginar diversas obras que, sem deixarem de ser arte, também seriam criminosas: uma performance que envolvesse um assassinato, uma mutilação ou um estupro, por exemplo; ou obras que promovessem o ódio, a humilhação, o preconceito, ou a pedofilia, ou o abuso de vulnerável.

Acreditar que uma espectadora adulta, hipoteticamente falando, poderia ser trazida da plateia e sofrer abusos pelo artista, ou ser exposta a situação constrangedora, vexatória ou humilhante, seria acreditar na imunidade penal desse artista. O problema, no caso, não seria chamar de arte algo que não é arte (acusação inútil); o problema estaria no fato de que, ao realizar sua obra de arte, o artista teria cometido um crime. Uma coisa não anula a outra.

Uma menina de 6 ou 7 anos não é uma adulta. Não tem discernimento. Não tem o poder de dizer não, muito menos em uma situação na qual a própria mãe e outros adultos a estimulam a fazer algo. Uma menina de 6 ou 7 anos atravessa uma fase delicada de formação da personalidade. Uma menina de seis anos é vulnerável psicológica e emocionalmente. Uma menina de 6 ou 7 anos é só uma criança. Em um mundo repleto de adultos doentes, uma criança precisa de proteção. É obrigação legal dos adultos –, não um favor –, garantir essa proteção.

Curiosamente, em um mundo no qual até a letra de “Atirei o pau no gato” é adaptada para não confundir a cabeça das crianças, haja quem considere normal expor uma menina dessa maneira. Como se o selo “arte” tornasse os artistas inimputáveis. Não torna.

O vídeo está disponível na internet. A menina parece confusa e constrangida, mas ainda assim é estimulada a tocar em diferentes partes do homem nu. Quando termina a performance, a menina corre para sair dali. Na plateia, onde buscava abrigo, ainda é parabenizada por adultos sorridentes.

Não importa discutir se isso é arte. Não faz a menor diferença. Uma criança foi exposta a uma situação constrangedora, com a cumplicidade do museu, do curador, do artista, da própria mãe e do público. Qualquer pessoa que tenha filhos sabe como uma criança nessa idade é frágil. Em qualquer outro espaço, esse comportamento seria repudiado, e os adultos envolvidos sofreriam consequências. Não importa discutir, portando, se a performance foi uma obra arte: importa discutir se foi cometido um crime.


Jornalista critica o vale tudo na arte contemporânea

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Fonte:
TRIGO, Luciano. Não importa discutir se é arte: importa discutir se é crime, disp. em:
http://g1.globo.com/pop-arte/blog/maquina-de-escrever/post/nao-importa-discutir-se-e-arte-importa-discutir-se-e-crime.html

Acesso 12/10/2017
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Blasfêmias, sacrilégio, profanação do sagrado em toda parte, enquanto colégios católicos e sabão em pó promovem feminismo e ideologia de gênero

...Para onde vamos? Ainda será possível um caminho de volta?




SABÃO EM PÓ OMO faz campanha pró-ideologia de gênero... Difícil acreditar que estou dizendo isso, mas em um "Comunicado urgente para pais e mães" (você não leu errado) a marca da Unilever conclama a todos que compartilhem um vídeo (que fazemos questão de não reproduzir aqui) abarrotado de chavões que procuram incutir nas mentes a famigerada ideia de que nenhum de nós tem sexo, algo que não passaria de uma construção social, e que as crianças deveriam ser livres para escolher o próprio "gênero".

Quando tantas barbaridades acontecem a um só tempo –, tanto que já não damos mais conta de denunciar a todas –, com "artistas" inconformados com a reação popular negativa à exposição do banco Satan-der fazendo multiplicar outras mostras com conteúdo criminoso, de profanação aos nossos símbolos sagrados e de apologia à pedofilia (sim, chegamos a isso!) como a do MAM-SP e outras que continuam surgindo, como a mais nova, em Belo Horizonte, que consegue ser ainda pior do que todas as outras (veja), e professoras estimulando alunas do Colégio Bandeirantes a aparecer despidas e mostrando axilas peludas em vídeos feministas...  Constatamos, estupefatos, que já chegaram os dias em que precisamos provar ao mundo que a grama é verde.

A grama é e sempre será verde. Mas o futuro se anuncia em tons do mais profundo negro.

Que fazer? Simplesmente a nossa parte, cada um de nós, segundo nossas forças. Importa saber e lembrar que, se todos o fizermos, isso já será mais que suficiente. Que tal começar negativando o vídeo da Omo no Youtube? Clique aqui e marque o vídeo com "não gostei".
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Uma gigantesca multidão de católicos da Polônia literalmente abraça o país para rezar o Rosário


QUANDO A SITUAÇÃO parece desesperadora, e alguns chegam a perder as esperanças, surgem manifestações de fé tão tremendas que servem como uma nova e poderosa injeção de ânimo àqueles que perseveram. O povo da Polônia –, esta nação admirável –, literalmente reuniu-se no último sábado, dia 7 de outubro – Dia de Nossa Senhora do Rosário –, para uma demonstração realmente impressionante de fé.

Ao longo de toda a fronteira do País (cerca de 3500 quilômetros!) encontraram-se centenas de milhares de pessoas (algumas fontes se referem a mais de 1 milhão) que juntas rezaram o Rosário, numa cena de piedade de proporções bíblicas. A iniciativa, denominada 'Rosário nas Fronteiras', teve como fim pedir à Santíssima Virgem que interceda no sentido de "abrir os corações dos nossos compatriotas à Graça de Deus".

A organização relembrou ainda o aniversário da Batalha de Lepanto, na qual a Liga Santa derrotou o Império Otomano, impedindo a invasão muçulmana da Europa.

As imagens são de tirar o fôlego de qualquer cristão e falam por si mesmas. Demos graças a Deus e peçamos com maior insistência pelo restabelecimento ou fortalecimento da nossa fé, que está bem viva e deve ser maior do que todos os problemas, dificuldades e traições. Os portais do Inferno não triunfarão contra a santa Igreja e, no fim, o Imaculado Coração de Maria, nossa Mãe do Céu, triunfará!















Esquizofrenia social


Por padre Gabriel Vila Verde

VIVEMOS NUMA ÉPOCA em que querem que os padres se casem e que os casados se divorciem.

Querem que os héteros tenham relacionamentos líquidos sem compromisso, mas que os gays se casem na Igreja.

Que as mulheres tenham corpos masculinizados, vistam-se como homens e assumam papéis masculinos; querem que os homens se tornem “frágeis” e delicados (com trejeitos afetados, melhor ainda) como se fossem mulheres.

Uma criança de apenas cinco ou seis anos de vida já tem o direito de "decidir" se será homem ou mulher pelo resto da vida, mas um jovem homem de dezessete anos não pode responder pelos seus crimes.

Não há vagas para os doentes nos hospitais, mas há o incentivo e o patrocínio do SUS para quem quiser fazer "mudança de sexo" ou (ainda que não assumidamente) um aborto.

Há acompanhamento psicológico gratuito para quem deseja deixar a heterossexualidade e viver a homossexualidade, mas não existe nenhum apoio deste mesmo SUS para quem deseja sair da homossexualidade e viver a sua heterossexualidade. Aliás, se algum doutor o tentar fazer, é crime.

Ser à favor da família e da religião é "ditadura", mas urinar em cima de crucifixos é "liberdade de expressão".

Se isso não for o fim dos tempos, deve ser o ensaio.

Belíssimo texto e desabafo. Formularíamos, nós, ainda mais algumas perguntas:

Quando, além de tudo, perdem-se nossos escassos pontos de referência, que faremos?

Quando a bússola da Igreja, antes muito confiável, agora já não aponta sempre e infalivelmente o Norte, como nos guiaremos?

Quando a rocha antes sólida, aquele ponto de apoio que outrora fora a nossa firmeza, agora mostra-se movediça e estável, onde nos apoiaremos?

Quando a boia de salvação dos náufragos também afunda, junto com o navio, de que modo escaparemos nós de perecer no fundo deste oceano de trevas?

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'First they killed my father': indicação de filme


Por Felipe Marques

O CAMBOJA, ESTADO soberano localizado no Sudeste Asiático, conhecido por abrigar em seu território belas paisagens e construções antigas, também já sofreu um banho de sangue devido ao comunismo. O Khmer Vermelho, liderado pelo sanguinário comunista (pleonasmo?) Pol Pot, deixou mais de 2 milhões de mortos em questão de 4 anos (1975-1979).

Ao melhor estilo marxista, o regime utilizou campos de trabalho forçados e inanição para dizimar um terço da população de seu país. Além de todo terrorismo característico dos "vermelhos", esses assassinos e torturadores treinavam as crianças para formarem um exército jovem capaz de apoiar os demais revolucionários na matança e destruição do próprio povo e outros povos que eram tidos como adversários.

 O filme "First they killed my father" conta a história da sobrevivente Loung Ung, que viveu sob a opressão e escravidão da "bota comunista". Um filme realista e triste, porém, eu o indico para apreciação de nossos leitores mesmo assim, visto que precisamos enxergar a terrível realidade dos regimes totalitários e evitar que tais desgraças alcancem o nosso povo.

Denunciando as falsas promessas de "libertação", algo característico dessas ditaduras, o longa está disponível no NetFlix e tem pouco mais de 2h de duração, onde desde o começo vemos o sonho de construir um "paraíso na terra" se tornar um verdadeiro inferno.
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Polônia, exemplo a ser seguido


Por Felipe Marques – Fraternidade São Próspero

POLÔNIA, NAÇÃO ADMIRÁVEL! Deste país nos vem um exemplo marcante de grande homem, o rei da Polônia Jean Sobieski III (1629 - 1696).

Esse digno soberano, já em idade avançada, participou da Batalha (Cerco) de Viena, que aconteceu em setembro de 1683, quando Viena vinha sendo sitiada por tropas do Império Otomano há dois meses.

Podemos afirmar com certeza que a batalha contra os islâmicos só foi vencida porque Sobieski III liderou os católicos na dura luta. Tal batalha teve desdobramentos tão incomuns que ganhou um filme. Em uma época onde as nações eram extremamente desunidas, e os católicos pareciam de fato bem frouxos, o Rei Polonês mostra de que modo um verdadeiro monarca deve agir em defesa da fé católica e das vidas de seres humanos, mesmo que essas pessoas sejam de outros países.

Jean Sobieski III foi e permanece um exemplo de homem de fibra. Mais atualmente, a Polônia sofreu com a opressão comunista de duas grandes potências diferentes: a Alemanha nazista e a União Soviética comunista. Porém, mesmo sendo invadida e violentada pelos "vermelhos", os cidadãos da nação Polonesa nunca desistiram da luta.

Essa luta, que trouxe a vitória aos poloneses, pode ser um pouco mais compreendida, de forma didática, no link a seguir:


Encerro com a frase de Witold Urbanowicz, que expressa bem o motivo da vitória dos poloneses em meio ao abandono por parte de muitos do Ocidente e à exploração dos comunistas: "Porque nós não imploramos por liberdade, nós lutamos por ela".

Para nós, católicos brasileiros, a Polônia é mais que um exemplo a ser seguido. Abaixo, o mesmo vídeo com legendas em português, oferecidas pelo canal "Terça Livre":


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Você não vai ver na Globo: pesquisadores da Associação Americana de Psicologia reconhecem: 'a orientação sexual é fluida e não imutável'


UMA DAS PRINCIPAIS pesquisadoras da Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla em inglês), e que é também uma importante ativista lésbica nos EUA  e no mundo, Dra. Lisa Diamond, reconheceu que pessoas gays "não nascem desse jeito".

Dra. Lisa Diamond
Diamond é co-editora-chefe do "The APA Handbook of Sexuality and Psychology" (Manual de Sexualidade e Psicologia da APA) e é considerada um dos mais respeitados membros dessa Associação. Ela define que "a orientação sexual é fluida e não imutável". A mesma doutora declara –, em capítulo do referido Manual (veja), em alguns de seus livros e em conferências publicadas no YouTube –, que o velho argumento "nasci desse jeito e não posso mudar" não tem fundamento. Diamond está pedindo aos ativistas LGBT, em nome da simples verdade dos fatos, que "parem de promover esse mito".

Contrário ao argumento típico de que homossexuais "nascem gay" como "algo que são" e que jamais poderão mudar, a própria APA oficialmente reconhece, desde 2011, que a orientação sexual comprovadamente muda, como se confirma em muitos casos estudados, e que, portanto, pode mudar. De fato, são inúmeros os exemplos de pessoas assumidamente homossexuais que, em algum ponto de suas vidas, tornaram-se heterossexuais, e vice-versa. 

Diamond resumiu descobertas relevantes em uma palestra na Cornell University, em 2013, quando demonstrou que abundantes pesquisas vêm estabelecendo, com sólida precisão científica e clínica, que a orientação sexual – incluindo atração, comportamento e auto-identificação – é fluida tanto para adolescentes quanto para adultos, em ambos os sexos. Logo, pode ser revertida, caso a pessoa queira fazê-lo. Em outras palavras, ninguém deveria ser socialmente obrigado a ser gay para o resto da vida, se não quiser sê-lo, com base apenas na determinação arbitrária de um grupo específico que atualmente domina a mídia e o meio acadêmico.

Tais manifestações da APA e de diversos profissionais de medicina ao redor do mundo (como é o caso da AMD, no Brasil) ganham força em face de recentes leis promovidas quase que diretamente por grupos ativistas –, organizados e financiados por instituições riquíssimas –, que pressionam para a aprovação, em muitos Estados, da proibição e mesmo criminalização de quaisquer terapias que busquem ajudar pacientes que experimentam atração pelo mesmo sexo e queiram mudar a sua orientação (vimos recentemente, aqui no Brasil, a reação absolutamente desproporcional e apaixonada da grande mídia, capitaneada pelas organizações Globo, em face da liminar de um juiz do DF que simplesmente permitia a profissionais de medicina atender pacientes homossexuais que queiram reverter a sua condição).

A justificativa afirmada pelas leis anti-terapia reparadora é que qualquer um que sinta atração pelo mesmo sexo não é apenas gay, mas nasceu gay, sendo que sua homossexualidade é um fator inexorável e indiscutivelmente imutável, perpetuamente. Sendo assim, a "terapia reparadora", argumentam eles, seria não só infrutífera, como cruel. O argumento base é o de que "ninguém pode mudar aquilo que é". Cabe acrescentar, neste ponto, que existem homossexuais assumidos que concordam com esse ponto de vista, mas há igualmente um outro grande grupo que não concorda. A estes últimos, por algum motivo obscuro, ninguém quer ouvir: você nunca verá um deles expondo suas razões em algum programa da rede Globo.

O argumento 'nasci desse jeito' é político, não científico; a orientação sexual está sujeita à mudança, entre outros. (...) A revelação de que a orientação sexual não é imutável tem muitas implicações sérias nas ações políticas dos últimos anos, basicamente invalidando quaisquer apelos à ciência para justificar a legislação recente em áreas de sexualidade, tais como a imposição do acesso a banheiros baseado na auto-identificação dos indivíduos ou em seus sentimentos sobre seu sexo e a restrição da liberdade de escolher opções terapêuticas, especialmente para menores de idade, em áreas de atração indesejada pelo mesmo sexo, confusão sexual ou disforia.
(Hieromonk Mark para o American Orthodox Institute)

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Fontes:
• LifeSiteNews, APA researcher explodes myth: Gays aren’t ‘born that way’, disp. em:
https://lifesitenews.com/news/psychology-researcher-lesbian-blows-the-doors-off-born-gay-theory
Acesso 2/10/2017
• American Orthodox Institute, American Psychological Association Course Correction: Sexual Orientation and ‘Gender Identity’ Not Fixed After All, disp. em:
http://aoiusa.org/american-psychological-association-course-correction-sexual-orientation-and-gender-identity-not-fixed-after-all/
Acesso 2/10/2017

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