O RELATO ABAIXO É um testemunho compartilhado pelo revmo. padre Ricardo de Barros Marques, sacerdote exemplar e um querido incentivador do nosso apostolado. Assim como ele achou conveniente publicá-lo, também nós, já que o seu testemunho pode servir como um alerta para os nossos tempos, em que o demônio, furioso, anda muito ativo em nosso mundo e tem recebido grande poder.
São Francisco de Borja procede um exorcismo |
A semana inteira li um livro de um padre do século XVIII sobre “discernimento do espírito”, baseado nos exercícios de Santo Inácio de Loyola. Achei exagerado como o autor falava do demônio. Pensei várias vezes: “que exagero, tudo é o demônio! Tudo!”. Cheguei a postar no facebook algo falando das ilusões que o demônio causa nas pessoas. Mas sempre achando exagerado o que o autor escreveu.
Hoje, domingo, na minha terceira missa, aconteceu algo impressionante. O que foi? Eu não sei, contudo relato aqui para vocês.
A celebração ocorreu em paz. Piedosamente em paz. Um casal de namorados estava sentado nos fundos da igreja. Dei a bênção final. Daí começamos a cantar a “Salve Regina”, como fazemos em todos os domingos na missa do meio-dia. Amigos, a jovem namorada, que estava nos fundos da igreja, começou a gritar “Maria não!!!!” e “Maria é puta!”. A jovem começou a querer jogar as cadeiras, e oito ou mais homens tentaram conte-la. A igreja inteira começou a rezar em voz alta a Ave Maria. Quanto mais se rezava mais a jovem se debatia e dizia que Maria é “puta”.
Fui pra sacristia, tirei a casula, mas não a túnica nem a estola e o cíngulo. Pedi que trouxessem a jovem até minha sala e pedi a água benta.
Oito homens levaram aquela pobre moça pra minha sala. Colocaram-na no chão segurada por seis pessoas. Ela gritava, tinha o rosto vermelho e os olhos virados. A sala estava cheia de gente. Umas mulheres choravam. Comecei a rezar e jogar água benta. A jovem gritava as mesmas frases que gritou no final da missa. Invoquei São Miguel Arcanjo. A jovem começou a gritar mais e parecia que seis homens não tinham mais força para segura-la. Ela tentou me morder duas ou três vezes. Cuspiu em mim várias vezes. Várias.
Num determinado momento a jovem que dizia que não deixaria ninguém em paz disse que já estava “boa”, em “paz”. Ela estava sossegada, se tivesse estado sozinha comigo na sala teria quebrado tudo. Então eu pedi que ela rezasse sozinha a Ave Maria. Quando fiz esse pedido a jovem se transformou de novo. Foi preciso que três homens sentassem em cima de suas pernas. Novamente começou uma chuva de cusparadas. O rosto de todos ali era de tremenda impressão. Começamos a rezar incessantemente a Ave Maria e eu a jogar mais água benta. O clima era tenso, mas me mantive calmo. Do nada, a jovem se recobra, acalma-se e levanta-se. Era ela, a jovem do início da missa. Ela disse que há quatro meses sofre disso.
Não sei o que foi. Sei que todos estamos impressionados. Durante o almoço, no restaurante, um menininho deu um grito e eu me assustei, parecia que todo o “horror” estava recomeçando.
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