“Seu caminho” – continuou o ator – “não será diferente. Assim, abracem sua cruz e corram para sua meta. Quero que saiam por este mundo pagão e tenham a coragem de expressar lá, sem vergonha, sua fé em público”.
O protagonista de A Paixão de Cristo sublinhou ainda que “o mundo necessita de guerreiros orgulhosos, animados por sua fé. Guerreiros como São Paulo ou São Lucas, que arriscaram seus nomes, suas reputações, para levar ao mundo sua fé e seu amor por Jesus”.
“Deus está chamando cada um de nós – cada um de vocês –a fazer coisas grandes. Mas, primeiro, devem assumir o compromisso de rezar, ajudar, meditar as Sagradas Escrituras e receber seriamente os santos Sacramentos.”
Mais além, disse o ator disse que deseja que os jovens sejam livres, “que possam se libertar de suas fragilidades e da escravidão do pecado. Essa é a liberdade pela qual vale a pena morrer (...). Cada um de nós deve carregar sua própria cruz. Esse é o preço de nossa liberdade”, assegurou.
Caviezel compartilhou com os jovens que sentiu o desejo de ser ator aos 19 anos. Ao recordar que um de seus primeiros papéis principais foi o de Edmond Dante, na filmagem do clássico romance "O Conde de Monte Cristo", um homem que é preso injustamente, o ator ressaltou que “Deus nos ama a cada um pessoalmente. Está ali para nós, também nos momentos de desesperança”. Pouco depois, prosseguiu, “Mel Gibson me chamou, queria que eu fizesse o papel de Jesus Cristo, aos 33 anos. Era uma coincidência? Acredito que não. Tua vida é uma coincidência? Acho que não”.
Em seguida, narrou que o papel de Nosso Senhor Jesus significou sofrimento físico concreto: ele deslocou o ombro na cruz, sofreu um corte real de 35 cm nas costas foi atingido por um raio quando estava nela (saiba mais) e teve que passar por uma operação do coração depois de cinco meses de sofrer uma hipotermia. Tudo isso, disse, considerou como “uma penitência pessoal”.
“Quando estive na cruz, compreendi que o seu sofrimento foi a nossa redenção. Lembrem-se que nenhum servo é maior do que o Mestre.”
Caviezel há alguns anos disse que ter interpretado Cristo teria arruinado sua carreira, porque a partir dali as portas de Hollywood, cada vez mais materialista e avessa aos valores cristãos, “foram-se fechando, uma atrás da outra”, para ele: “Fui rechaçado por muitos em minha própria indústria, mas não me arrependo; (...) essa experiência (ter interpretado Jesus Cristo) me jogou nos braços de Deus”. Assim, o ator ressaltou em seu discurso aos jovens, que, em nossos tempos, “alguns de vocês podem se sentir miseráveis agora, confusos, com dúvidas sobre o futuro. Este não é o momento para retroceder nem para se render”.
“Para chegar a Deus, temos que viver tendo o Espírito Santo como Escudo e Cristo como sua Espada. Que assim possam se unir a São Miguel e todos os anjos para mandar Lúcifer e seu bando diretamente para o inferno ao qual pertencem!”
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Fonte:
ACI Digital, em:
http://www.acidigital.com/noticias/protagonista-de-a-paixao-de-cristo-precisamos-de-guerreiros-que-levem-a-fe-ao-mundo-41697/
Acesso 10/1/018
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Maravilhoso e luminoso testemunho que nos silencia os lábios e o coração em profunda e sincera reverência ao nos percebermos sensivelmente tocados e positivamente provocados.
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