Seria a devoção à Virgem Maria uma reinvenção do culto as antigas deusas pagãs? – conclusão

Por David MacDonald
Tradução de Carlos Martins Nabeto
Adaptação de Henrique Sebastião


Estátuas da Mãe com o Menino


** Ler a primeira parte deste estudo

Alguns sustentam que as imagens de Maria Santíssima com o Menino Jesus nos braços foram inspiradas em estátuas de Isis carregando em seus braços Hórus, ou alguma outra deusa pagã que tivesse sido representada carregando seu filho, ou mesmo (no caso dos mais desonestos) que seria uma forma enrustida de homenagem às tais deusas. Sim, é hilário, mas isso existe. Como responder a essas acusações?

14 comentários:

  1. É bom que venham matérias como estas para esclarecer a doutrina católica em torno de Maria, pois em tempos no qual uma novela traz Maria com filhos os ditos irmãos de JESUS, nada melhor que vir matérias como estas para demonstrar aos católicos, que ao invés de ver novelas de ditas redes evangélicas, deveriam se informar em sites e blogs como estas.

    Ao examinar as imagens destas deusas pagãs e de Maria, nota-se diferenças gritantes, que demonstram que em quanto estas deusas pagãs se demonstram como senhoras pomposas e dominadoras, as diversas imagens de Maria demonstram sua humildade em ser a Serva do SENHOR, um exemplo, são as imagens orantes de Maria com as mãos postas e atitude de serva e orante, como a de N.S. Aparecida, de Lourdes ou de Fátima. São por estas imagens, que se vê as diferenças entre as desusas pagãs e de Maria, no qual demonstra nitidamente que de divindade pagã Maria não tem nada, e sim o que demonstra-se nela é sua humildade de ser: humilde; serva; mãe e mulher, e por sua humildade, DEUS a elevou acima das meras criaturas coroando-a como Rainha do céus e da terra, fazendo jus ao que seu FILHO mesmo ensinou: Quem se eleva será humilhado e que sem humilha será exaltado.

    Sidnei.

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  2. Olá. Esse documento também se refere à Pachamama?

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    1. Pois é, Sueli... Com certeza se refere à Pachamama também, mas isso foi antes do Bergoglio. Vivemos tempos de crise nunca vista na Igreja, que para mim e para muitos são os tempos da grande apostasia profetizada.

      Fraternidade Laical São Próspero

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  3. Olá! Antes de mais nada, gostaria de agradecer pelo esforço na manutenção desta página e pela disposição em responder a tantos questionamentos e dúvidas sinceras e até aquelas não tão sinceras assim, sempre com bom coração.

    O motivo deste meu comentário é devido à minha presente "investigação" quanto ao catolicismo que tem me tirado o sono, literalmente. Venho de formação evangélica e, como muitos sabem, o preconceito evangélico em relação aos católicos é bastante enraizado e fomentado constantemente, embora, no meu caso, por já estar há muitos anos longe das denominações evangélicas, esse preconceito foi perdendo força e após 2020 essa força encolheu ainda mais por conta de alguns acontecimentos particulares. Ocorre que, não me lembro exatamente qual foi o start, a fagulha que me levou a isso, mas cá estou, comecei a ter uma maior aproximação natural, uma maior simpatia com o universo católico e muito do preconceito que eu tinha foi sendo minado, graças a Deus. Entretanto, existem ainda questões que eu não consigo digerir e que têm me incomodado profundamente e, por causa delas, eu encontrei esta página e, novamente, agradeço o trabalho de vocês.

    Já li diversos dos artigos aqui disponibilizados, bem como assisti a vários testemunhos de conversão e atualmente estou me dedicando à leitura do catecismo da igreja e em breve à patrística. Contudo, embora diversos dos temas que eu via com desconfiança fossem sendo descortinados e razoavelmente explicados, tais como o purgatório, a eucaristia, a sucessão apostólica, dentre outos, o mesmo não ocorreu com os dogmas marianos, ao menos não com todos eles, haja vista serem muitos.

    Considerando que eu vim de formação evangélica/protestante, acho que o avanço que Deus tem me permitido fazer nessas questões já é bastante significativo, mas as doutrinas marianas são bem difíceis de superar. Tendo lido parte do catecismo e alguns trechos dos pais da igreja, é visível que vários desses dogmas já eram correntes nos primeiros séculos de história da igreja, porém, e é isso que tem tirado o meu sono, são os porquês desses dogmas, ou seja, eles foram desenvolvidos/cridos em face de Maria ou em face de Jesus Cristo? Conforme o catecismo católico, os próprios pais da igreja e diversos padres e estudiosos católicos da atualidade, foram esses dogmas atribuídos à Maria em razão dos méritos de Cristo. Nessa esteira, pude notar que a própria designação Mãe de Deus foi elaborada a fim de se defender as duas naturezas de Cristo e todos os demais dogmas seguem nessa mesma direção, sempre intimamente ligados e atribuídos aos merítos de Cristo. [continua...]

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  4. [continuação..]
    Qual é então o meu ponto aqui e qual o motivo dessa minha indagação? Primeiramente, foi necessário contextualizar porque, não sem razão, o assunto o requer. Então, o que eu não consigo compreender é qual a razão de se exaltar sobremaneira Maria, quando todos os seus dogmas/doutrinas recaem sobre os méritos de Cristo? Essa é minha questão central, porém eu gostaria de acrescentar outras reflexões que, se não são próprias minhas eu ao menos tendo a concordar com elas. Então vamos lá: Eu hoje posso reconhecer que, por exemplo, o sola scriptura não faz muito sentido e não se sustenta, posso reconhecer que o tratamendo dado a Maria pelos protestantes fica aquém do devido, é verdade; o que me parece é que os protestantes, embora protestantes, o que poderia indicar maior ousadia, são bastante tímidos, contidos quanto à interpretação dos diversos dogmas cristãos, provavelmente por se prenderem umbilicalmente à Bíblia, por outro lado, parece-me que o catolicismo vai justamente na direção oposta, há uma ousadia que parece não encontrar limites (novamente, é a impressão que tenho, não é uma afirmação). Essa impressão não pode ser mais clara do que aquela que diz respeito aos dogmas marianos. Vejam, o título Mãe de Deus foi empregado em razão de uma defesa teológica que tinha como centro Jesus Cristo, mas o catolicismo parece de fato ter entronizado Maria como a Mãe de Deus e parece-me que aí já foi um passo bastante além. Não tenho problema em considerar a vingindade perpétua de Maria, mas a imaculada conceição e que tenha permanecido sem pecado já é bem mais difícil; sei que muitos pais da igreja já os declaravam e não quero soar arrogante por ainda assim questionar esses pontos, é que, embora eu entenda que nem tudo deve estar na Escritura, eu ao menos entendo que deva ter alguma base sólida na Escritura, porque do contrário me parece que adentraríamos num terreno bastante movediço e perigoso. O catecismo católico atribui a Maria o título de auxiliadora, medianeira, santíssima e outros; já tive a oportunidade de ouvir de clérigos que o sangue vertido na cruz era também o sangue de Maria (sei que Ele recebeu o sangue de Maria por esta ser sua mãe, mas esse raciocínio faz pensar que ela foi crucificada também, daí a coisa já ganha contornos bastante complicados), há correntes que a enxergam como correndentora, espero que esteja clara a minha linha de raciocínio. Eu não consigo entender a partir de qual momente, é o que me parece, Maria tornou-se tão importante (ou mais importante) que o próprio Cristo. Sei que os católicos não vão afirmá-lo, mas não é raro que essa confusão apareça e eu não vejo uma recriminação católica quanto a esses aparentes abusos (novamente, reitero que estou descrevendo as coisas como me parecem).

    Se Maria alcançou do Senhor tão alto posto, por que é que o próprio Cristo nunca a tratou com essa deferência nos evangelhos? A propósito, e isso é algo que eu nunca entendi, nos evangelhos, sempre que aparece Jesus e sua mãe ou Jesus e seus pais, Ele aparenta dispensar um tratamento distante, como se não tivessem maior importância. Não apresento esse pensamento como se para defender a visão protestante, apenas é o que me parece fazendo uma leitura seca dos textos, o que me indica que Jesus estava focado unica e exclusivamente em cumprir o seu propósito. No restante do novo testamento também não há nenhuma alusão clara a esse tratamento reverencial dispensado à Maria. Não nego que Maria teve um papel singular na história da redenção e deve ser rememorada por isso e bendita até a consumação dos séculos, mas tudo isso se encerra no próprio Cristo, a Ele é devida toda honra e toda glória, inclusive pelos méritos que possa ter concedido à Maria. Então frases como "Tudo por Jesus, nada sem Maria" são muito difíceis de aceitar, Maria é criatura, Deus poderia ter escolhido/atribuído a outra mulher os méritos de Cristo que atribuiu à Maria, ou seja, poderia, dado a onipotência e soberania divina, ser outra mulher, mas não poderia ser "outro" Cristo. [continua...]

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  5. [continuação]
    Para alguém de formação protestante, e essa dúvida se mistura com temor e amor a Deus, esse ponto é bastante pertinente porque faz parecer que o catolicismo alça Maria a uma posição quase tão elevada quanto a do próprio Cristo; ao chamá-la de santíssima, por exemplo, faz que ela esteja acima de todos os santos e essa é a posição de Jesus Cristo. Então eu não consigo conciliar essa leitura católica dos dogmas marianos sem esbarrar numa quase usurpação ou destronamento de Cristo, a linha que separa esses credos me parece ser muito tênue e preocupante, de modo que eu não entendo o porquê de o catolicismo ter demandado tanto esforço na exaltação de Maria quando o coração da fé cristã é o próprio Cristo; reverencie-se Maria e os demais santos homens e mulheres que deram suas vida à causa de Cristo, nada mais justo e digno, mas me parece que pára por aí, ao menos no que nos tem sido revelado.

    Espero, portanto, que eu tenha sido claro o suficiente no ponto que quis ressaltar e espero que o tenha feito da forma mais respeitosa o possível. Peço desculpas por ter me estendido tanto, mas é que essas dúvidas e questões estão me consumindo e eu precisava externá-las da forma que sei; qualquer recomendação de leitura espefícia sobre esse tema, testemunho pessoal ou demais materiais que possam me indicar eu lhes asseguro que estou à disposição para examiná-los com a mente o mais aberta possível. Obrigado por todos aqueles que se dispuseram a ler até aqui e eventualmente responderem; e que Deus nos ilumine e conduza conforme a sua boa vontade, que possamos sempre crescer no entendimento do Senhor. Seja a paz de Cristo com todos.

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  6. Olá Sérgio Gomes seus comentários são interessantes. Bem até onde eu sei a Igreja Católica Romana nunca colocou Maria em uma posição acima da Santíssima Trindade e nem na posição de deusa ou uma divindade. Eu entendo que a palavra Santíssima é para realçar a posição dela como mãe de Jesus, veja Jesus é a Cabeça da Santa Igreja e Maria é ao mesmo tempo membro do Corpo de Cristo (Santa Igreja) e Mãe da Cabeça do Corpo (Jesus). Maria é também Mãe de Deus pois é mãe de Jesus onde Jesus é 100% Divino e 100% Humano.

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  7. Sérgio Gomes em relação ao tratamento de Jesus em relação aos seus pais no caso Maria e José você escreveu uma frase que me chamou atenção que foi " fazendo uma leitura seca dos textos" isso me faz pensar na questão da Sola Scriptura e eu , veja é a minha opinião eu entendo que a Igreja Católica Romana não cre na Sola Scriptura o que é bem diferente de não crer na Sagradas Escrituras e mais importante do que está escrito é compreender a mensagem que a Bíblia quer passar em harmonia com a Tradição e o Magistério. A Bíblia está inserida dentro da Religião Cristã Evangélica.

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    1. Muito obrigado pelos comentários. Concordo que a Igreja propriamente não endeusou Maria, acontece que, ouvindo muitos católicos leigos e mesmo sacerdotes católicos, é essa a impressão que tenho. Há poucos dias mesmo assisti a um vídeo do Pe. Paulo Ricardo sobre sua relação com Maria e ele mesmo confessou que no começo do seu sacerdócio tinha receio de incorrer no que ele próprio denominou de mariolatria, de modo que ele buscava não dar tanta ênfase a ela, tendo sido algo que ele foi se resolvendo consigo mesmo aos poucos. No caso específico, creio que a minha caminhada seja maior, não venho de uma formação católica e abraçar a tradição, num salto de fé, não é tão simples. Refletindo melhor sobre o assunto, percebo que alguns títulos atribuídos a Maria denotam um caráter ativo, como mediadora, auxiliadora, correndentora, entre outros, porém quer me parecer que denotem mais um caráter de passividade, ou seja, a ação propriamente dita é de Deus, de modo que se eu compreender tais titulações dentro dessa dinâmica talvez seja um melhor caminho para apreendê-las. De todo modo, realmente é preciso analisar e ter sempre em mente um contexto maior; sigo buscando um maior entendimento desse assunto e outros, sabendo também que é a dúvida de muitos outros, e peço então a Deus que nos guie e ilumine a fim de compreender essas verdades ou aceitá-las humildemente mediante o testemunho de já tantos séculos.

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  8. Sérgio Gomes seus comentários, pelo menos para mim, são muito pertinentes e são dúvidas sinceras e contribuem no debate. Veja que coisa interessante: considerar Maria como Mãe de Deus e Santíssima não implica necessariamente que ela não tenho tido outros filhos embora eu entenda que se encaixaria melhor ela sendo Imaculada. Eu particularmente mesmo não sendo católico romano considero plausível a interpretação que Maria é Santíssima, Sempre Virgem, Imaculada e Mãe de Deus. Embora a ação inicial tenha sim partido de Deus eu entendo que a participação humana é essencial pois eu não vejo a salvação como somente fé e graça (visão protestante) mas com a participação humana cooperando com elas pois fé e graça são aspectos impessoais e por si nada fazem é necessária a ação ativa de um ser humano no caso os crentes no Senhor até porque tanto a fé como a graça vem de um ser Pessoal que é Deus.

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    1. Então, Luiz, refletindo melhor sobre esse tema e tomando por base um pensamento anterior que eu abordei no meu primeiro comentário, no qual sinalizei que Deus poderia ter escolhido outra mulher que não Maria, porém não poderia haver outro Cristo e, ainda, levando em consideração a sua menção ao "somente pela fé" dos reformados, me veio à mente também o "somente Cristo" e eu fiquei meditando sobre o que queriam dizer exatamente com isso. Adianto que não sou versado no assunto e aqui estou apenas abordando minhas reflexões e vivências, não pretendo afirmar nada. Bom, conforme é bastante fácil de se observar no meio protestante (e essa visão eu trago internalizada), é tudo por Jesus Cristo, e ok, é assim mesmo, entretanto, no plano da salvação, Deus quis a nossa participação, alguns em maior e outros em menor grau; assim não fosse Ele teria se revelado às claras para todo o mundo ver (como será no fim dos tempos) e nós não teríamos qualquer papel cooperador. O meio protestante parece esquecer que existe um história da igreja, até mesmo a própria história protestante; não é dada qualquer honra a quem quer que seja, exceto Cristo, e é nessa mentalidade que o meu pensamento foi formado; entretanto, se o próprio Deus deixou aqui a sua Igreja, com homens e mulheres sendo martirizados pelos seus testemunhos, será mesmo que não deveríamos ao menos honrá-los? Certamente que a Deus seja dada toda honra e glória, porém essa condição não anula a operação dEle mediante os seus servos, como exatamente essas realidades convergem eu não sei. Nessa esteira, quanto à Maria, Deus poderia, sim, ter escolhido outra mulher, porém acontece que Ele não escolheu outra e o que está feito, está feito, tudo está consumado, de modo que Ele assim determinou que fosse; Ele poderia ter encarnado de diversas outras maneiras, mas foi da Sua vontade nascer do ventre de Maria, habitar entre nós e nos deixar a missão de espalhar o evangelho (nos fazer cooperadores). Então me parece que a visão católica consegue abraçar essa realidade de forma muito mais ampla do que os protestantes, afinal os católicos tem essa perspectiva sobre Maria muito mais desenvolvida, além dos santos, da tradição e do próprio corpo místico da Igreja, coisa que praticamente não existe no meio evangélico e, talvez por isso, seja difícil pra mim assimilar esses pontos; contudo, graças a Deus, com mais leituras e meditações sobre o assunto, acho que as nuvens estão se dissipando.

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    2. A paz de Jesus Cristo.

      Apenas um dedo de prosa sobre o eterno debate da existência de "irmãos" de Jesus Cristo: João está aos pés da Cruz e Cristo pede a ele que cuide da sua amada mãe. Oras, se Jesus tivesse irmãos isso não seria necessário. Um ou mais irmãos de Jesus cuidariam da mãe de todos eles, ou não?

      Do momento que Cristo pede para João cuidar da mãe é que não havia outros filhos de Maria para fazer a obrigação que todos os filhos (embora muitos hoje em dia relegam isso...), tem: cuidar dos pais até a morte, afinal, isto está implícito no Mandamento que diz: honrar pai e mãe, ou seja; cuidar sempre dos pais até a morte destes.

      Outra coisa: protestantes sempre dizem que para se ter filhos, no caso de Maria, é necessário a relação carnal/sexual. Oras, hoje a ciência humana é capaz de proporcionar à uma mulher virgem (logo, sem intercurso carnal com um homem), ser mãe através da inseminação artificial, ou seja; sem ter relação sexual, para ser muito claro sobre isso.

      Se hoje a ciência pode fazer isso, por que o Criador de tudo no Universo, não poderia fazer com Maria?

      E se evidências técnicas/científicas são inexistentes, tanto para um caso (Jesus tendo irmãos de sangue), como para outro (Maria recebendo a semente através do Espírito Santo), porque não ficar com o que é relatado nas Escrituras, como citei acima sobre Jesus na Cruz e João aos pés dela, e também o fato de que "irmãos" em aramaico, serve para irmãos de sangue, primos, tios, etc.?

      Evitar ser mais realista que o rei, é um bom caminho a seguir durante a nossa existência aqui.

      Me perdoem tocar neste assunto específico, mas é importante não haver dúvidas sobre a virgindade de Maria.

      Abs.

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  9. Olá Sérgio Gomes
    Sua observação foi interessante sobre a questão de Deus poder ter escolhido outra mulher para ser a mãe de Jesus, bem o meu entendimento é que Deus escolheu Maria possibilitando ela ser Imaculada porém ela poderia ter dito não , e aí eu entendo que o pecado iria começar a aparecer nela gradativamente pois a Graça Santificante de Preservação do pecado original iria desaparecer mas isso não significaria que ela a partir daquele momento mesmo maculada pelo pecado deixasse de ser santa (mas não mais Santíssima), neste caso Deus escolheria uma outra mulher só que no momento que Cristo tivesse dentro do ventre dessa mulher permaneceria sem pecado depois que desce a luz o pecado voltaria. Então Deus poderia sim ter escolhido outra mulher porém não mais na condição de Imaculada.

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