– Fraternidade Laical S. Próspero
NOS PARÁGRAFOS 28 e 29 do Catecismo de João Paulo II, temos o seguinte (negritos nossos):
De muitos modos, na sua história e até hoje, os homens exprimiram a sua busca de Deus em crenças e comportamentos religiosos (orações, sacrifícios, cultos, meditações, etc.). Apesar das ambiguidades (...) estas formas de expressão são tão universais que bem podemos chamar ao homem um ser religioso: Deus «criou de um só homem todo o gênero humano, para habitar sobre a superfície da Terra, e fixou períodos determinados e os limites da sua habitação, para que os homens procurassem a Deus e se esforçassem realmente por O atingir e encontrar.
Na verdade, Ele não está longe de cada um de nós. É n'Ele que vivemos, nos movemos e existimos» (Act 17, 26-28). 29. Mas esta «relação íntima e vital que une o homem a Deus» pode ser esquecida, desconhecida e até explicitamente rejeitada pelo homem. Tais atitudes podem ter origens diversas: a revolta contra o mal existente no mundo, a ignorância ou a indiferença religiosas, as preocupações do mundo e das riquezas, o mau exemplo dos crentes, as correntes de pensamento hostis à religião e, finalmente, a atitude do homem pecador que, por medo, se esconde de Deus e foge quando Ele o chama.
(CIC §28-29)
Muitos abandonam a Deus e sua Santa Igreja Católica por uma causa que venho destacar nesta breve reflexão: "o mau exemplo dos crentes".
Os meus pecados e os pecados dos demais católicos, principalmente dos clérigos (que têm obtido grande destaque na mídia nos últimos dias) podem ser escandalosos – às vezes gravemente escandalosos – e, assim, atrair hostilidade a Deus e à vida católica para muitas pessoas de "fé fraca", isto é, aqueles que ainda não progrediram o suficiente em sua jornada espiritual para entender a verdadeira e mais elevada natureza da Igreja.
É claro que a confiança é necessária para o convívio humano e, com certeza, Deus não nos proíbe de dar credibilidade às pessoas. O que é aqui condenada é a postura de um homem que, no lugar de viver tendo a Deus como centro de sua vida e de sua fé, coloca toda sua esperança em outros homens ou em outras criaturas, quaisquer que sejam.
Creio que sou tão sensível quanto você (ou qualquer outro cristão) aos escândalos, tanto do clero quanto da laicidade. Sofri dolorosamente em minha vida com padres estúpidos, cansados, apagados e até mesmo maus; mas agora sei o suficiente sobre mim para estar ciente de que não devo deixar a Igreja (o que para mim significaria abandonar a lealdade ao Nosso Senhor).
Para Michael Tolkien (1 de novembro de 1963, Carta 250)
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Belo depoimento! Realmente confundir a Igreja com os padres maus é o pior erro! Obrigada por nos lembrar!
ResponderExcluirBoa reflexão, realmente criamos má interpretação em nos disviar a palavra do Senhor pelos erros de critasc que nan estão comprometidos com Deus.
ResponderExcluirBoa reflexão.
ResponderExcluirAMÉM...
ResponderExcluirEsforcemo-nos para não sermos nós a pedra de tropeço, a causa do escândalo que afugenta tantos irmãos.
ResponderExcluirÓTIMA REFLEXÃO DO MEU AFILHADO FELIPE. ESTOU ENFERMO E OFEREÇO MINHA DOENÇA PELA CONVERSÃO E SANTIFICAÇÃO DOS CRISTÃO. E EU SOU O PRIMEIRO...
ResponderExcluirURBANO MEDEIROS - artista católico
Do venerável Bispo Fulton Sheen:
ResponderExcluir“Você diz que não vai à igreja porque está cheio de hipócritas lá? Eu digo que você está certo, mas venha assim mesmo, temos espaço para mais um.”
Que o bom Deus nos purifique e nos santifique
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