Por Carlos Ramalhete
VI TANTA BESTEIRA por aí, sobre a questão do Enem sobre a gíria do submundo hoje dito transgênero, que resolvi dar um pitaco.
Basta ler a pitomba da questão para ver que não se está cobrando conhecimento da gíria dos caras. Do mesmo modo, tampouco é aquilo um incentivo a aprendê-la, mesmo porque, quando a molecada sai do Enem, a última coisa que ela quer fazer é ampliar seu conhecimento da bibliografia citada.
Aquilo é parte de outro joguinho: a normalização do anormal. O objetivo da questão é simples e, a seu modo tão eficiente quanto a Globo exibir ad nauseam o Pablo Vitar; o que eles querem é "mostrar que é normal" aquele submundo, tratar a prostituição de pessoas com sérios problemas mentais (duvida? Vai dar uma volta no balcão da delegacia de uma área onde esses caras fazem ponto pra ver) como se fosse uma coisa tão absoluta e completamente natural quanto um rapaz se apaixonar por uma mocinha e querer passar o resto da vida com ela.
É a mesma política que faz com que não se tenha sequer tentado criar mecanismos de união civil que servissem para, por exemplo, duas irmãs solteironas que moram juntas, criando ao invés disso uma falsa equiparação entre relações sexuadas entre pessoas do mesmo sexo e a constituição de uma família que gera e cria as futuras gerações (e por isso merece proteção e reconhecimento por parte da sociedade, inclusive do Estado), no dito "casamento gay".
Os pobres prostitutos que falam aquelas gírias todas enquanto quebram garrafas e avançam para cima dos próprios companheiros com o gargalo-arma na mão, assim como as pessoas que têm amizades sexuadas com gente do mesmo sexo, são meras buchas de canhão. A bucha, para quem não sabe, é um monte de pano que se coloca entre a bala e a pólvora, servindo para dar pressão e propelir a bala para mais longe, caindo contudo toda queimada e gasta a poucos metros do cano. O que se deseja, ao incentivar esse tipo de coisa, é diminuir a força da normalidade dita burguesa [tanto que até já criaram o bizarro termo 'heteronormatividade' para dar a entender que no que se refere às relações sexuais nada, absolutamente nada pode ser considerado anormal, nem mesmo pedofilia ou zoofilia].
Isso porque, na sua ignorância, os neomarxistas tomam fenômenos naturais e que existiram desde sempre – e que sempre perdurarão em qualquer sociedade, como a constituição de uma unidade familiar – por meros fenômenos transitórios de uma sociedade burguesa em decadência, na qual temos o desprazer de viver.
Eles tratam, assim, a constituição de família exatamente do mesmo modo como tratam, por exemplo, as cadernetas de poupança, o uso de terno ou outras roupas "de representação", etc. Estes, sim, fenômenos burgueses. Como eles querem "apressar a passagem da sociedade burguesa para a próxima etapa do desenvolvimento", na sua visão materialista dialética, os bocós incentivam a destruição de tudo o que identificam como "burguês". A família inclusive, a civilidade inclusive.
Ao apresentar com ares de normalidade ou mesmo de "cultura alternativa e mais genuína" – verdadeiros Bons Selvagens de Rousseau! – por exemplo a prostituição e os psicóticos, o alvo é a família. É um alvo negativo, não positivo. Quanto é alcançado o objetivo de bagunçar as relações familiares, como o divórcio o fez, como o sistema pelo qual o único dever de um pai é dar uns caraminguás todo mês para o bebê, os que foram usados como bucha de canhão são deixados de lado. Eles não têm valor intrínseco aos olhos dos neomarxistas frankfurtianos; só servem como arma. Como buchas de canhão, descartadas no próprio ato do tiro.
Na verdade – e isso é perfeitamente previsível e aceito pelos próprios neomarxistas como inevitável e até desejável – o efeito imediato desse tipo de campanha e apresentação é o crescimento, não a diminuição, dos maus-tratos aos que foram usados. O papel deles, na dialética neomarxista, é justamente serem gastos, serem descartáveis, para aumentar os conflitos sociais e assim apressar o fim (que os neomarxistas consideram inevitável e conducente a algo melhor. O prostituto, a pessoa com atração sexual pelo mesmo sexo, etc., servem apenas para desmanchar a família (o que aliás é impossível, por ela ser intrínseca à natureza humana; mas como as antas dos neomarxistas não acreditam em natureza humana, eles não entendem o óbvio); não se busca como um valor em si a equiparação da família de verdade com a convivência sexuada de pessoas do mesmo sexo, assim como não se busca como um valor em si que haja, sei lá, lojas de prostituição masculina nos shoppings. O papel "histórico", no delírio neomarxista, desse pessoal que estaria teoricamente sendo "prestigiado", é apenas confundir, irritar e, depois, ser jogado no lixo quando não for mais útil.
Assim, não se preocupe com a ideia de que o seu filho estaria aprendendo gírias de prostitutos; preocupe-se com o fato de que ele está sendo condicionado a achar que o anormal é normal, de que ele está sendo treinado para ver no desmanche da sociedade em que vive um "passo à frente". O problema é esse, bem mais que algumas palavrinhas esquisitas que nem sei se existem de verdade.
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Ao ler esta matéria, me lembrei das novelas da Globo, sobre tudo as duas últimas novelas das 21:00 horas, no qual, por duas vezes se abordou o tema prostituição e como sendo a coisa mais normal do mundo, tirando o fato que nem precisa comentar sobre o homossexualismo, sendo que a última foi bem pior, pois mostrou duas mulheres vivendo juntas e juntas a elas entrou um homem, que era casado, na relação o qual foram morar todos juntos, formando um trisal (outra gíria estupida criada por esta gente sem razão para todo mundo ter que engolir que tudo é a coisa mais normal do mundo).
ResponderExcluirE para piorar mais ainda, colocaram um ser asquerosos, nesta novela, machista e invejoso pela sucesso da mulher como cozinheira em um restaurante, e pai de uma das lésbicas e de outra filha que se tornou prostituta e que se relacionou com dois irmãos, como se esta pessoa representasse todos aqueles que não aceitam tais comportamentos, dando um claro aviso: ou vocês aceitam tudo como normal ou vão todos ser iguais a este personagem asqueroso, ignorante, estúpido, machista e homofóbico. Ou seja, não basta respeitar mesmo não achando nada normal e moral, eu sou obrigado a ter que aceitar tudo como normal mesmo sendo imoral, pois se não sou taxado de fascista para baixo.
De vez enquanto acistia esta novela, pois só que me interessava era a história de uma mãe a procura de seu filho que ela acredita que estava morto, porém, no final era tanta imundície que desisti de assistir esta porcaria, nem sei como me envolvi para me dar o trabalho para ver tamanhas sandices, mas isto serviu para ver como danoso está nossa programação televisiva nos dias de hoje em que cada vez mais as programações das TVs estão fazendo lavagem e mais lavagem cerebrais nas pessoas para que todos acredite, que isto tudo são coisas mais normais do mundo.
E da Igreja e dos padres podemos esperar alguma coisa, contra isto tudo?. Com raras exceções sim, mas da maioria não, pois a maioria são todos paz e amor bicho, e estão mais preocupados em se aparecer nas TVs como bons mocinhos do que colocar o dedo na ferida e dizer o que tem que ser dito, se não nas TVs mas nos púlpitos nas igrejas, mas se nem isto eles fazem, então nós como católicos só temos que colocar os joelhos no chão e levantar as mãos para cima para aclamar por alguma intervenção divina.
Sidnei.