A LÍNGUA É UM FOGO, diz São Tiago Apóstolo (Tg 3,6). Existem fogos que purificam, aquecem e são fonte de energia; e existem fogos que destroem. A língua, como o fogo, é ambivalente… A experiência de alegrias e dores causadas pelas palavras alheias nos mostra bem isso.
Mas não há só chamas; há também cinzas. Porque, de fato, há línguas que não têm as qualidades, positivas ou negativas, do fogo, mas são apenas cinzas apagadas, neutras. É a essa palavra-cinza que Cristo dá o nome de palavra “ociosa”, termo que também pode ser traduzido por palavra “vã”, ou palavra “inútil” (cf. Mt 12, 36).
O que impressiona nessa advertência de Nosso Senhor é a dureza com que se refere a esse tipo de palavra, justamente após ter ensinado que a boca fala do que transborda do coração, e que o homem manifesta pela palavra o bom ou o mau tesouro que tem dentro de si: "Eu vos digo: no dia do Juízo, os homens prestarão contas de toda a palavra ociosa que tiverem proferido. É por tuas palavras que serás justificado ou condenado..." (cf. Mt 12, 34-36).
Trecho do livro 'A língua', de Padre Francisco Faus (adaptado)
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