Por Igor Andrade – Fraternidade Laical São Próspero
Sobre o caso
Uma menina de 10 anos, natural do interior do Espírito Santo, foi estuprada pelo tio, e veio a engravidar. Estava já na vigésima segunda semana de gravidez, ou seja, quase no sexto mês de gestação, quando, pela força do Estado, foi assassinada a criança em seu ventre.
Um juiz do seu Estado autorizou que o aborto (assassinato) fosse realizado, mesmo tendo passado o tempo previsto em lei para a prática. Os médicos do hospital local, porém, não quiseram realizar o procedimento, porque além de ser crime (ainda que não devidamente penalizado), devido ao tempo de gestação seria muito arriscado também para a mãe. Para os médicos, a melhor opção seria esperar mais algumas semanas para realizar uma "cesárea" e SALVAR AS DUAS VIDAS.
Mesmo assim, a pobre menina foi levada para um hospital do Recife, de jatinho fretado, para que sua filha (também uma menina) fosse assassinada.
Grupos em defesa da vida foram, então, para a frente do hospital interceder pela vida da mãe e do bebê. Tudo em vão.
'Lutamos pelas duas vidas'
Ao contrário do que dizem os servos de Baal, Nós católicos lutamos pelas duas vidas – tanto pela da mãe quanto pela do bebê. Não só a fim de evitar o assassinato de um inocente, mas para também preservar suas vidas e buscar a salvação de suas almas.
Tanto é assim que eu, pessoalmente, vi nas redes sociais que havia famílias se oferecendo para adotar o bebê cuja vida corria risco. De nada adiantou.
O problema é que no Brasil (e no Ocidente como um todo) a lei não serve para as vítimas. Como bem pontuou o Revmo. Padre Bruno Otenio, Diocese de Guarulhos, em seu perfil no Facebook:
As famílias que querem adotar uma criança têm que enfrentar uma burocracia e uma demora absurda! Mas para abortar tudo se torna rápido, fácil e sem burocracia? Hipócritas! #NãoACulturaDaMorte
Simples verdade.
Vamos aos fatos. Quem, neste caso, cometeu algum crime que mereça a morte como punição? A menina, vítima de estupro, não; o bebê que ela carrega no ventre, tampouco; mas o tio abusador, este sim. O tio mereceria a morte como punição exemplar – em praça pública, se possível. Qualquer um percebe isso.
A menina tem dez anos, é uma criança, e não merece perder sua filha para sempre, porque não fez nada para receber este castigo. A bebê tampouco merece punição; ela não pediu para ser concebida, não é culpável de crime algum. O estuprador, sim, merece punição forte e exemplar. Mas o que fazem as nossas leis, nossos juízes e nossa mídia? Trabalham juntos para matar a bebê (inocente entre os inocentes), e nada fazem contra o estuprador. Essa mesma mídia imunda e asquerosa que volta a espalhar as famigeradas fake news, como reportou a senhora Andreia Medrado em seu perfil no Facebook:
A mídia noticia, vergonhosamente, que a garotinha está grávida de 3 meses. Quando confrontados, acusados por sua mentira descarada, a mídia chama um operador do Direito e diz que os médicos que se negaram a fazer o aborto em razão do estágio avançado da gravidez não são advogados; que não tem lei que determine que depois de 22 semanas não se pode fazer o aborto.
Quer dizer, não basta mentir, é preciso chamar os comparsas pra justificar quando (a mentira) é desmascarada.
O que importa para os seguidores de Baal é somente sacrificar vidas inocentes no altar do seu deus, independentemente dos motivos.
Disse em meu perfil pessoal e repito: "Interromper gravidez" é um eufemismo pra "assassinar cruelmente um inocente".
Fiel católico, forme-se para combater pela vida!
Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz e Henrique Sebastião, diretor da Frat. Laical São Próspero |
Caso você, leitor, queira entender e aprender sobre Bioética – disciplina que trata desta questão e de outras afins – recomendo vivamente o Curso de Extensão em Bioética, ministrado pelo Rvmo. Padre Lodi, que se encontra gratuitamente à disposição, e pode ser acessado NESTE LINK. Todo o material didático (apostilas) pode ser encontrado também gratuitamente.
O curso é suficientemente completo para pessoas que trabalham na área da saúde e para os leigos no assunto, porém, pode soar complicado num primeiro momento. Por isso, eu, Igor Andrade, me proponho a dirimir as dúvidas na medida do possível. Caso você tenha dúvidas sobre algum ponto desse curso e queira esclarecê-la, envie um e-mail para ofielcatolico@gmail.com com o assunto “CURSO DE BIOÉTICA” e, na medida do possível, responderei às dúvidas por aqui.
Ademais, reze. Reze muito pelas crianças não nascidas. E suplique a Deus que converta os servidores de Baal; caso contrário, que a ira de Deus recaia sobre eles.
__________________________
Lembre-se de nos acompanhar também nas redes sociais:
*** Instagram (@ofielcatolico)
**** Youtube
Fontes:
Uma crueldade contra outra crueldade! Gostaria de saber se os representantes da Lei e do Estado, ou os favoráveis ao aborto ofereceram ao menos uma vez suporte e apoio a esta criança e sua família! Imagino que a menina deve estar apavorada, e talvez quando tiver consciência desse ato sem volta, o que passará por sua cabeça? Afinal, duas violências graves em menos de um ano.
ResponderExcluirDe fato Igor tem toda a razão, à bebê foi imposta pena de morte e ao criminoso alguns anos de cadeia, bem poucos, conforme os grandes benefícios fornecido pelas leis aos criminosos neste país, afinal os direitos humanos devem sempre e apenas serem observados em favor dos criminosos. Gostaria de esclarecer uma coisa, realmente não há prazo para realização de aborto em caso de estupro, o artigo 128 do Código Penal diz o seguinte: Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: Aborto no caso de gravidez resultante de estupro: II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. Portanto de fato não há um limite de vida gestacional para a interrupção da gravidez. Porém, como disse São Paulo: Tudo me é licito, mas nem tudo me convém. Estamos sim diante de um homicídio, assassinato, conforme o dicionário, homicídio: é a destruição, voluntária ou involuntária, da vida de um ser humano. O que a lei faz é simplesmente retirar a punibilidade do agente homicida, determinado tipo de homicídio não se pune. Os favoráveis ao aborto podem dizer que o bebê manteria a dor do estupro viva na memória da mãe, que foi uma gravidez indesejada etc, mas o amor que esse bebê transmitiria a família certamente apagaria tudo, os filhos são uma benção de Deus, não um castigo, apesar da sociedade dizer o contrário.
Se pudesse dar uma sugestão aos movimentos favoráveis a vida, seria: Pressionem os políticos a criarem uma lei que obrigue o Estado a fornecer educação, saúde, moradia, alimentação etc a essas pobres e inocentes crianças, já será uma grande conquista pela vida. Se a sociedade sustenta planos de saúde vitalícios, altas aposentadorias, educação particular, moradia, vestuário, transporte, empregados, seguranças, motoristas particulares, entre outros privilégios, as mais de milhares de autoridades políticas e do poder judiciário, creio que ninguém iria se opor ao total apoio a esta jovem e sua família.
A paz de Cristo!