Por Antônio Carlos de Viterbo – Curso Livre em Teologia pela FLSP
OS TEMPOS que estamos vivendo nos fazem "refletir"
muito, embora uma reflexão que é mais um "ter pensamentos" do
que "um pensar" de fato! Podemos dizer tratar-se de uma análise mais
ou menos superficial da conjuntura atual, que não penetra profundamente nos
assuntos pensados, mas apenas os leva em conta, os tem em mente, visto que na
verdade somos impelidos à reflexão, tomados de assombro perante o estado de
coisas, às situações que nos cercam, diante das incertezas, das inseguranças e
dos medos causados pelo "desconhecido", ou pelo "conhecido"
que é apresentado como altamente destrutivo!
Desejosos de entender minimamente o que se passa, numa busca
de sentido, numa tentativa de sair da confusão instalada, proposital ou
acidental, não entraremos no mérito desta questão agora... Buscaremos fazer uma
breve dissertação, despretensiosa do ponto de vista da precisão acadêmico-cientifica,
confessamos, nada muito aprofundado nesse aspecto, abdicando desta forma, de
pesquisas preestabelecidas que auxiliem a escrita do presente artigo, mas
apenas utilizando-se da pura racionalidade, sem nos remetermos as fontes
referentes àquilo que escreveremos, uma vez que possivelmente muitas afirmações
proferidas aqui, o serão da forma como nos lembrarmos e não ao modo de citação!
Tão pouco haverão referências específicas daquilo que diremos, repito, faremos
simplesmente pela via racional, tomando a realidade como um todo ou todos os
acontecimentos mais notórios, mais manifestos, que foram objeto de nossa
percepção, ou seja, nos utilizaremos somente desta ferramenta chamada
"razão"! Obviamente, algumas ferramentas são melhores que outras...
Portanto, pedimos um voto de confiança do leitor, sem o qual
não seria possível captar o intento por trás de palavras e sentenças!
Só podemos prometer esforço e sinceridade em nossos
argumentos!!! O intuito? Que possamos, juntos, especulando as possíveis causas
de tão complexos acontecimentos, tentarmos jogar um pouco de luz diante do
caminho para não cairmos no precipício e para preservarmos um mínimo de bem
estar mental e psicológico!
Quando a mente é esclarecida, isto é, quando a luz de Deus
incide sobre a nossa inteligência, nos permite, a partir de uma "melhor
visão", obter ideias, encontrar
soluções, ou pelo menos o alento, que não nos deixa sucumbir em tempos de
escuridão!!!
Vejam, com o surgimento deste novo vírus, chinês, sejamos
francos desde o início, haviam duas informações aparentemente contraditórias:
uma que se tratava de um vírus novo, desconhecido, embora de uma
"família" de vírus - o corona - conhecida; outra que descrevia até
mesmo o nível de transmissão, a quantidade de pessoas contaminadas com um único
espirro num dado espaço, em comparação a gripe comum e a vírus anteriores, como
o sars, o mars, por exemplo. Enumerava-se os sintomas, similares aos de uma
gripe comum, a princípio, mas com especificidades, como a falta de ar, perda do
paladar e do olfato, com gravidade para idosos e pessoas com doenças crônicas.
Tendo ainda a informação da quantidade de tempo que o vírus resistiria em cada
tipo de superfície, dependendo do material, até 72 horas, se não me falha a
memória! E se não poderia piorar, um dado mais específico ainda completaria o
quadro estarrecedor: Assintomáticos também transmitiram!!!
Vimos, com certo espanto, o desenrolar dos acontecimentos
que partindo da china, tomaram inicialmente e de modo mais drástico, Itália,
Espanha, França e depois Estados Unidos. Na Itália, local da sede de Roma, onde
fica o Vaticano e o Papa, e nas suas redondezas, a coisa se agravou tanto que
parecia até filme apocalíptico, com as mortes aumentando exponencialmente e corpos
sendo levados em caminhões, etc. Nos outros países citados e em mais países, a
situação não era muito diferente, e as primeiras medidas foram quarentena e
isolamento, fechamento de aeroportos, uso de máscaras, limpeza constante das
mãos com água e sabão, uso de álcool em gel, etc.
A preocupação começou a crescer, pois logo o que era uma
epidemia, se espalhou tão rápido a ponto de se tornar um pandemia como nunca
dantes vista! O que fazia aumentar basicamente três coisas:
1. ansiedade por causa das informações nada otimistas;
2. medo da morte e
3. incerteza perante o futuro.
No primeiro caso, há uma questão que falaremos melhor
posteriormente, mas a princípio, o que sentíamos ao assistir os noticiários,
pois tínhamos que estar informados, era uma sensação de que as coisas iriam
piorar muito, e em pouco tempo, dada as circunstâncias! O que se passava pela
nossa cabeça era, como iríamos sobreviver, visto que nos faltava dinheiro,
suprimentos, alimentos?! Pelo menos para alguns de nós. Sem falar que a impressão
era a de que, perante a descrição feito sobre o vírus, certamente a quantidade
de pessoas infectadas seria bem maior que os números oficiais apresentavam!
Na cabeça de muitos, especialmente os que estavam no
"grupo de risco", eles estariam com a sentença de morte decretada!
Foi com esse status, que o vírus chegou no Brasil e as
mesmas medidas começaram a ser postas em prática...
Mas havia um problema. Uma divergência de opiniões entre
certas autoridades sobre o modo de lidar com a situação e de enfrentá-la! Uns
queriam quarentena total, se não me engano, horizontal, outros quarentena
vertical, ou seja, com um certo funcionamento e algumas medidas específicas de prevenção!
Os que queriam quarentena total, tomaram algumas medidas, a
meu ver ditatoriais, como por exemplo, a detenção com direito a algemas e tudo,
de pessoas que na maioria das vezes, não estavam em situação favorável a disseminação
do vírus, não havia aglomeração, etc.
Os ânimos se acirraram de tal modo, tendo ainda ocorrido no
meio disso tudo, uma crise política que aumentou a tensão num momento em que
muita gente ”batia a cabeça” tentando encontrar meios de vencer a pandemia.
A coisa chegou ao ponto de um certo "poder" indevidamente,
tentar tirar poder de um para dá-lo a outros, o que, parece, não deu muito
certo, tanto a nível de eficiência no combate à pandemia, quanto no que se
refere a supostas fraudes cometidas com
o dinheiro destinado para combater o vírus. Mas, embora haja fortes indícios, a
coisa ainda está sendo investigada.
Um homem, no entanto, desde o início, começou a falar de um
medicamento, que embora alguns afirmassem não haver sobre ele estudos
científicos comprovados para sua eficácia frente a esse vírus (o que é óbvio,
por tratar-se de um vírus novo), conquanto tivesse para outra doença conhecida,
tinha sim resultados clínicos satisfatórios, a princípio, relatados por um
cientista ou médico francês, e o que é melhor, dava alguma esperança as
pessoas, uma espécie de "tábua de salvação"!
Ouvi até da boca de um respeitado apresentador, que
doravante eles não estavam destinados a morrer! Por duas pessoas diferentes,
ouvi falarem deste medicamento (aliado a outros dois remédios) e uma delas (o
homem de que falo) até prometeu pedir que se fabricasse mais quantidades para
ajudar no combate ao novo corona vírus!
Ufa, um elemento tranquilizador, visto que até então seria como
"contar com a sorte". Ora, o organismo humano não possuía anticorpos
para tal vírus (exceto as chamadas células 'T'), e uma imunidade baixa era um
fator bastante insatisfatório. Considerando que muitas pessoas tem , por algum
motivo, baixa imunidade, está instalado o pânico! Até porque, muitas pessoas
relativamente jovens começaram a perder a vida frente ao vírus, havendo casos,
embora raros, de crianças que, a princípio assintomáticas, tinham sintomas
graves e até mortes! É disso que
prometemos falar um pouco mais. O que vem à minha mente, é que fica muito fácil
para determinadas pessoas ou grupos de pessoas, obterem o domínio sobre as
massas, quando esta, tomada pelo medo e o desespero, tende a aceitar "soluções" que de
outro modo e numa situação normal não aceitariam!!! Seria este vírus, fruto do mau gosto
alimentar? Seria criado em laboratório para fins nada nobres? Seria, ainda, uma
forma de lucrar, criando um problema e depois vendendo a solução? Como não sou
especialista em matéria nenhuma, e como só tenho apenas noções meio obscuras da
realidade e uma intuição fraca, prefiro permanecer em “estado de suspensão de
juízo” até obter informações mais sólidas e comprovações concretas sobre o
assunto! Peço que contribuam para que possamos nos afastar cada vez mais da
ignorância em direção ao conhecimento!
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