O SOFRIDO ANO 2020 (que a muitos – não sem razão – parece ter-se configurado no prenúncio dos tempos das grandes dores) foi realmente fechado com chave infernal. Depois de um acirrado debate que durou até a noite da quarta-feira (30/12/2020), o Senado argentino votou, às 4h da manhã, pela aprovação da legislação proposta feita pelo governo de legalizar o aborto nas primeiras 14 semanas de gravidez (saiba mais). Milhares de ativistas pró vida, representados pelas bandanas “Onda Azul” que marcaram o seu movimento, esperavam nas ruas pelo resultado. O anúncio, quando veio, foi arrasador. Ecoavam soluços de tristeza pelo ar.
Claro, as hordas satânicas dos apoiadores do aborto também esperavam, reunidas, com os servos do diabo vestidos de verde. Quando o resultado da votação foi anunciado (38-29 com uma abstenção) esses verdadeiros psicopatas enlouqueceram de alegria. Vidas humanas inocentes, a partir de agora, podem ser finalmente assassinadas legalmente na Argentina. Mães podem mandar extirpar de seus ventres os próprios filhos, como se fossem verrugas ou tumores malignos.
A multidão verde era uma massa em fúria a celebrar o triunfo do ódio e da irracionalidade. Faziam lembrar a descrição de C. S. Lewis da Lady of the Green Kirtle, "tão verde quanto veneno". A fumaça dos fogos subia acima dessa turma enquanto o resultado era anunciado, festejando mais essa vitória arrasadora do "Príncipe deste mundo" (Jo 16,11) sobre a vida e sobre a Vontade de Deus para os homens.
Era a nona vez que ativistas tentavam legalizar o aborto na Argentina. Em 2018, uma proposta de lei de aborto galvanizou os pró-vida em todo o país e no continente. Milhões se juntaram ao movimento Blue Wave, com mais de quatro milhões marchando contra a legalização e massivas manifestações contra ativistas do aborto também na Guatemala, Chile, República Dominicana, México e outros países. Cenas de festa inundadas de verde na noite passada são o inverso daquela noite alegre de dois anos atrás, quando eram pró vida marchando nas ruas. Sim, o mal está em vantagem nestes nossos dias. Quase se pode ouvir a voz grave de Nosso Senhor a proclamar uma vez mais: "Agora é a vossa hora e o poder das trevas" (Lc 22,53).
A semelhança entre as máscaras usadas pelos manifestantes pró-aborto e aquela do famoso psicopata assassino do cinema não parece ser mera coincidência... |
O movimento Blue Wave da Argentina está agora se reagrupando para criar uma estratégia de resposta. Um orador, dirigindo-se aos enlutados de um palco improvisado, prometeu continuar a lutar: “Estamos testemunhando uma derrota da vida. Mas nossas convicções não mudam. Vamos nos fazer ouvir”. A ativista pró-vida Sara de Avellaneda disse ao jornal Clarín que a luta contra o aborto vai continuar: “Vim porque tinha que estar aqui. Não somos invisíveis. Nem tudo é uma maré verde. Esta lei é inconstitucional e sua implementação não será fácil”.
É um dia sombrio para as vidas mais vulneráveis da Argentina e para o mundo inteiro. Um dia de trevas para todos os cristãos. Um dia de terror e de de desesperança para todos os que têm Fé, enquanto os gritos carnívoros de alegria constituem uma tenebrosa constatação do colapso contínuo dos preciosos valores morais que construíram a nossa civilização. A manchete da Reuters anunciava: “Irmãs, nós conseguimos!”. Mas, como Charles Camosy observou : “O projeto foi promovido por um ministro da saúde e um presidente que fez campanha contra a justiça pré-natal. As mulheres argentinas rejeitaram de forma esmagadora este projeto”. Tudo em vão.
Nossa dedicação à proteção da vida humana será ainda mais essencial nos dias que virão. E nossas orações. Não esmoreçamos, por pior que tudo se torne, porque Ele estará conosco até o fim do mundo. Ele, que estará com a sua Igreja até o fim, mandou sua Mãe Imaculada e incomparável para nos garantir: "No fim, o meu Imaculado Coração triunfará"!
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Com informações do LifeSiteNews em: 'BREAKING: Argentina legalizes abortion', disp. em:
https://www.lifesitenews.com/blogs/breaking-argentina-legalizes-abortion
Acesso 4/1/2021
O primeiro genocida, a Serpente do Éden, Satã, está à solta, à vista de todos, apenas não o percebendo quem não o quiser! Aguardem mais castigos do Céu, argentinos, também por optarem por 2 comunistas à frente da conturbada e ex cristã Argentina, hoje em grande ou maior parte apostasiada!
ResponderExcluirApenas não percebe a presença dele quem não quiser ou for pró infanticídio, pois ao inverso, o aborto, aporta a desordem, o senso do do descartável a bel prazer ou conveniências, de uma irresponsabilidade existencial para com o próximo e do permissivismo geral que adentrarão feroz e destrutivamente para minar a base da sociedade, onde deveria ser o nascedouro das vocações sacerdotais e religiosas – a familia cristã é a espinha dorsal da sociedade – nascedouro e célula-mater de vocações sacerdotais e religiosas, quando o ambiente de cada uma delas o favorece!
Ao contrário, o aborto é um crime hediondo que brada ao Céu por vingança e, de certo modo, também promovido pela infiltrada dentro do Vaticano membros da diabólica Maçonaria Eclesiástica na Alta Hierarquia, com a qual contam com diversos membros – sem contabilizar as centenas ou muitos milhares de martelo e foice sacerdotes da TL-PCs e simpatizantes!
Nos tempos do gatuno PT no Brasil, a executora do aborto foi a serviçal da detestável vermelha Dilma, Eleonora Menicucci, que considera o aborto uma espécie de libertação das mulheres do machismo e das “imposturas” da Igreja católica, especialmente em relação às mulheres mais pobres e essa pseudo argumentação também foi o teor de muitos comentários que projetaram na sociedade, tentando convencê-la, porém, nós resistiremos também a esse modelo de diabolismo!
A Argentina torna-se no primeiro grande país da América Latina a aprovar a interrupção voluntária da gravidez, juntando-se à curta lista de pequenos países que incluía Cuba, Uruguai, Guianas além de Oaxaca e Cidade do México!
O inferno está em festa – ganhou milhões de almas de uma só tacada das promotoras, executoras, apoiadoras e simpatizantes ao aborto!
E a direção da CNBB ao invés de condenar severamente, até agora continua silente quanto a essa abominação, retrátil, nada tem a ver?