QUE A PRÁTICA religiosa caiu significativamente entre os chamados católicos após mais de um ano de uma pandemia "oficial", isso é uma realidade comprovada por números, algo mensurável, não discutível.
Discutível, porém, é se a causa para tal esteja mesmo na própria pandemia em si, ou nas medidas tirânicas e inéditas que boa parte das nossas autoridades têm adotado e, principalmente e com maior gravidade, a atitude de muitos dos nossos pastores nesta emergência.
O atual Sumo Pontífice, sempre polêmico, apresentou-se desde o início como um forte defensor da primeira hipótese: todas as vezes em que falou sobre o assunto, e não foram poucas, sempre atribuiu diretamente todas as grandes mudanças à propagação do vírus, acrescentando que era necessário que assim fosse, que não podemos negar a realidade, que é preciso cuidar da saúde e coisas desse tipo; em geral, costuma repetir sempre o mesmo discurso dos políticos, especialmente aqueles alinhados à esquerda. Francisco nunca deu a entender que a resposta das autoridades civis e a postura dos padres e bispos frente ao problema possa ter sido a principal causa do abandono aos Sacramentos.
Tal realidade colide frontalmente não apenas com o que sabemos – ou pensávamos que sabíamos – sobre os seres humanos, mas também com a própria experiência histórica. Historicamente, grandes as pragas que assolaram a humanidade em outras épocas (Peste Antonina, Peste de Cipriano, Peste Negra, Cólera, Gripe Espanhola – saiba mais a respeito aqui) serviram antes para lembrar aos homens de sua mortalidade e fragilidade e, ao invés de afastá-los de Deus, incitaram-nos a um reencontro com a transcendência. Oração, frequência às Missas e penitência se intensificaram.
Basta lembrar que a segunda parte da segunda oração católica mais comum, a Ave-Maria, foi composta por ocasião da Peste Negra medieval, quando a Europa perdeu, segundo cálculos dos historiadores, um terço ou mais do total da sua população.
Portanto, o racional é nos perguntarmos o que foi diferente desta vez para que a reação tenha sido um esfriamento paradoxal da prática religiosa. E a dolorosa resposta é: a atitude dos nossos pastores, capitaneados por um Papa que lidera a Igreja mais como uma espécie de ONG humanitária globalista do que como o Corpo Místico de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Muitos historiadores e não poucos Santos atribuem à Fé sólida e a atitude concreta da Igreja nascente – e ainda ilícita – a primeira grande onda de conversões massivas dos pagãos durante a terrível Peste Antonina. Eram tempos de Fé inabalável e de Fé pura, clara, cristalina. Em todas as pregações, homilias, exortações, declarações e documentos emitidos pela Igreja, o "sim" era Sim, e o "não" era não, pois havia a mais nítida consciência de que tudo o que passa disso provém do Maligno (Mateus 5,37). É exatamente o oposto disso o que ocorre agora.
A razão para o que havia nos tempos antigos nos conta São Dionísio de Alexandria (patriarca de Alexandria entre 248 e 265),
A maioria dos nossos irmãos cristãos demonstrou amor e lealdade ilimitados, sem poupar-se a si mesmos e pensando apenas nos outros. Sem medo do perigo, cuidaram dos enfermos, atendendo a todas as suas necessidades e servindo-os em Cristo, e com eles saíram desta vida serenamente felizes, porque foram infectados por outros com a doença (...) O melhor dos nossos irmãos perderam a vida assim. Um certo número de sacerdotes, diáconos e leigos chegaram à conclusão de que assim a morte, fruto de grande piedade e forte fé, parece em todos os aspectos semelhante ao martírio. (...) Muitos, por cuidar dos outros e curá-los, transferiam a morte para si mesmos e morriam em seu lugar.[1]
Aquela caridade que desprezava o perigo contrastava fortemente com o terror egoísta com que agiam os pagãos que, "desde o início da doença, expulsaram aqueles que entre eles sofriam e fugiram dos seus entes queridos, lançando-os nas estradas antes que morressem, e tratavam os corpos não enterrados como lixo, na esperança de evitar a propagação e o contágio da doença fatal; faziam tudo o que podiam, mas continuaram a ter dificuldade em escapar"[2].
Nesta pandemia – a qual, apesar de grave, felizmente não chegou nem perto dessas terríveis pragas do passado que chegaram a reduzir drasticamente os números da população mundial – vimos no geral uma resposta marcadamente diferente, até mesmo oposta: a hierarquia eclesiástica não apenas se curvou em tudo às medrosas instruções de proteção, muitas das quais arbitrárias e excessivas, como também, em muitos casos, foi ainda mais longe, com uma cautela claramente exagerada, colocando de lado o mais importante: a Fé inabalável em Nosso Senhor e na divina Providência, e os Sacramentos da Santa Igreja.
O Senhor Jesus fez-se a Si e aos seus discípulos uma pergunta que hoje ecoa assustadora: "Afinal, quando voltar, encontrará ainda o Filho do Homem Fé sobre a Terra?"... Encontrará Ele ainda a nossa Fé e a Fé da nossa Igreja?
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[1] DIONÍSIO, Letters and Treatises. New York: Macmillan, 1918, p. 72.
[2] Ibidem.
A FRAUDEMIA MAÇÔNICA MATERIAL-ATEÍSTA TEM INSISTIDO NAS MENTES VIA MIDIA GLOBALISTA PRESERVAR A VIDA MATERIAL A QUALQUER CUSTO, POIS O RESTO É ILUSÃO - É UM COMPORTAMENTO IDEAL PARA SERES BESTIALIZADOS!
ResponderExcluirO próprio mega bandidão e comunista Lula chegou a blefar, tentar trapacear, logo no esquerdista UOL que as igrejas deveriam ser fechadas pois elas eram "depósitos de COVID-19", recordando também que o católico que vota, apoia, propaga candidatos e partidos comunistas, por serem também abortistas, automaticamente ficam excluídos da Igreja católica por excomunhão!
No entanto, repercutiu tão mal os latidos do cangaceiro Lulampião entre os seus que, imediatamente foi retirado do ar; o mais garantido é ser a pedido de seus asseclas, que por ora não convinha, o momento ainda não era adequado para mostrar suas garras - afinal, ele se apresentava com toda a gentileza outrora antes de se eleger como o "Lula paz e amor"!
Não era assim mesmo, embora quisesse a todo custo pelas suas pilhagens de seu desgoverno e de sua fantoche Dilma transformarem o Brasil em Venezuela II? E seus planos continuam vigentes e um deles é "regular " a internet e isso quer dizer, "censurá-la", para que ninguém ousasse falar mal de suas bravatas e do PT aos assaltos ao erário público, como sucede atualmente na misérrima Cuba, a qual tanto amam, embora nunca vão lá a não ser para aprenderem promover guerrilhas!
Outro possível motivo conduzente de um fiel em abandonar a igreja é não possuir suficiente maturidade espiritual por julgar a própria fé baseada na religião sintonizada com comportamento de alguns muito poucos sacerdotes, como se isso justificasse sua saída, levando-se em conta que as tentações dos demônios neles são muito superiores à dos leigos, pelo fato de que, quando cometem uma fragilidade, podem arrastar atrás de si imensas multidões de incautos; dessa forma, certos leigos não os perdoam, criticam-nos acremente, muitas vezes não observando que no seu estado de vida, por ex., como casados, não são de assumidos católicos, porém, de transgressores dos santos Mandamentos para se mirar no exemplo comportamental deles - muito ao contrário, são péssimos exemplos!
Da mesma forma, quem não crescer espiritualmente está retrocedendo bastante! Esses não se fundamentam profundamente na fé como deveriam, dentro do contexto de suas vidas como fiéis, por isso são péssimos exemplos em se tratando de bons exemplos de vida e de práticas devocionais a contento, convenientes a um exemplar católico praticante!
Esses são dos tais como plantas que não criam raízes senão entre as pedras, transformando-se em presas fáceis das heréticas seitas protestantes que se esforçam para arregimentar clientela dizimista, ou então tornam-se católicos até mesmo apostasiados e, qualquer motivo fútil o afasta da Igreja católica. Precisamos ter alicerces fortes sobre o que é a Igreja, porque um prédio só se mantém de pé se houver sido bastante bem estruturado na base, assim como o corpo humano necessita de uma alimentação saudável para se sustentar e não chegar à velhice como um farrapo ambulante!
Outro motivo também de afastamento por medo de COVID foi por falta de fé, foram as possibilidades de se assistirem às S Missas os apegos ao comodismo - embora não válidas como cumprimento do preceito dominical ou de dias santos - ofertadas pela midia televisiva; ao todo não é uma mal, porém, esse modelo de assistência à S Missa poderá ser utilizado exclusivamente para aqueles que, por sérios motivos de saúde não puderem se deslocar da residência, aí sim, é justificável e louvável!
Não ida à igreja falta de tempo ou uma visita em casa, por ex., qual vale mais? Tempo é questão de interesse!
Alguem mais percebeu a sutileza da ironia dessa foto? A mulher correndo no meio do nada usando máscara. Só tem mato ali, ela vai pegar covid do que?? Mas é esse o nível da loucura que o povo (gado) manipulado chegou.
ResponderExcluirLuiz Antonio