Como São Padre Pio salvou minha família


Um testemunho pessoal de Henrique Sebastião


Compartilhei recentemente, em um grupo de Whatsapp do qual participo, um testemunho de vida pessoal. Trata-se de um dos muitos acontecimentos que, ao longo de minha vida, reforçaram a minha Fé e a minha adesão à verdadeira Igreja de Cristo. Sou Henrique Sebastião, o fundador e diretor deste apostolado, e sei bem que não sou digno de favores assim especiais do Céu, mas o fato é que, pela reação das pessoas que leram este relato, percebi que descuidei da minha obrigação de dar o meu testemunho, de compartilhar a grande graça que recebi. Por isso venho postar aqui esse mesmo testemunho, rezando para que isso se reverta em um bem para as almas (amém). Segue.


MEU FILHO MAIS novo completou 6 anos no final de julho deste ano 2022. Ele nasceu com uma gravíssima toxoplasmose congênita, por um gravíssimo descuido da médica que acompanhou o pré-natal de minha esposa (mães, certifiquem-se de fazer este exame nos três trimestres da gestação!), e além disso o parto teve sérias complicações; ele engoliu líquido amniótico em grande quantidade e por um fio não morreu  ao nascer. Logo depois do seu nascimento, a médica-chefe do hospital me chamou em particular e disse que eu não deveria ter esperanças e me preparar para o pior, porque ele não sobreviveria. 

    Não vou contar toda a história, mas o fato é que eu me retirei e rezei muito, implorando e pedindo especialmente a intercessão do santo Padre Pio. Meu filho não morreu, mas passou por grandes apuros. Vou encurtar a história e poupar os tristes detalhes do que vivemos, e apenas dizer que, depois de mais de um mês internado na UTI, e depois de muitas súplicas ao Santo feitas por mim, pela mãe dele e por muitos amigos nossos, inclusive as irmãs da Congregação do Oratório de São Filipe Neri (SP), meu filho deixou o hospital, sendo que ainda precisou continuar tomando antibióticos por um ano inteiro.

    No primeiro dia em nossa casa, logo pela manhã, eu o retirei do berço, dormindo, e o levei até a igreja que ficava bem próxima da casa onde morávamos, que estava completamente vazia àquela hora. Levei-o à capela do Santíssimo, prostrei-me diante do Sacrário e disse a Nosso Senhor: "Aqui está ele, meu Deus, o filho que me destes. Eu vos agradeço por ter salvo sua vida. É vosso, ele vos pertence, eu hoje o consagro inteiramente a Vós. Fazei dele o que quiserdes, para a vossa glória, com o Pai e o Espírito Santo. Esta alma é vossa, é vossa, é vossa. Lembrai-vos sempre disso, pela intercessão da Santíssima Virgem". 

    Hoje ele está bem de saúde, é inteligentíssimo e muito ativo. Sua vida toda até aqui foi marcada por verdadeiros sinais do Céu. Por exemplo, ele não falou nem uma palavrinha sequer até quase completar os quatro anos de idade, o que já nos preocupava (nem mesmo 'mãmãe' ele dizia). Mas houve uma única exceção: desde muito pequenininho, com menos de um ano de vida, de vez em quando ele sabia dizer nitidamente uma só palavra: "JESUS"! E ele não fazia isso aleatoriamente, mas em momentos específicos. Ele pronunciava o Nome sagrado quando via alguma imagem religiosa ou, muito especialmente quando passávamos diante de uma igreja ou quando entrava em uma. Certa vez, na igreja da paróquia de Nossa Senhora das Dores (do Ipiranga, SP), ele começou a apontar para o céu e dizer sem parar: "JESUS, JESUS", por longos minutos.

    Imagino que seja difícil acreditar nisso, acho que eu mesmo teria dificuldades em crer se alguém me contasse. Mas, como diz aquele célebre axioma de autoria desconhecida, mas que parece ser uma condensação das conclusões de Santo Tomás em sua Suma Teológica, "para os que têm Fé, nenhuma prova é necessária, e para os que não a tem, nenhuma prova é possível". 

    Também ainda muito pequenino, por diversas vezes, quando eu o tinha no colo, meu filho encontrava o crucifixo que levo ao pescoço, e o pegava e beijava, sem que eu lhe tivesse ensinado a fazer isso...

    Esse depoimento foi dado inicialmente a um devoto do santo Padre Pio de Pietrelcina, por isso quero contar algo que ocorreu há pouco menos de dois anos (no início do ano 2021), quando o levamos para uma consulta oftamológica. Não conhecíamos o médico, mas logo ao entrar no consultório vimos que era católico, porque havia ali um retrato do Padre Pio. Victor (esse é o nome do meu filho) logo viu a imagem, apontou para ela e disse: "É o Padre Pio!". Eu e a mãe ficamos espantados, porque nunca havíamos falado nada a respeito para ele. Então perguntei: "Como é que você sabe?", e ele respondeu: "Sabe lá na Missa, aquela 'caixa' que fica lá em cima, perto do padre?". Ele claramente estava falando do Sacrário, e eu disse que sim, que sabia o que era, e ele completou: "Então, um dia o Padre Pio estava do lado daquela caixa, olhando pra mim e me dando tchau, na hora da Missa..."...

*  *  *
    
    Falta ainda mencionar algo que havia acontecido bem antes, poucas semanas antes do nascimento de Victor. Uma manhã, minha esposa despertou impressionada com um sonho incomum e muito vívido que tivera: ela havia sonhado que estávamos, eu e ela, subindo uma espécie de montanha, num cenário pavoroso e no meio de uma  terrível tempestade. Com grande aflição, estávamos sendo duramente castigados pela força das águas e a dificuldade da subida,  até que já não suportávamos mais e cairíamos, precipício abaixo, sem chance de sobreviver. Nesse exato instante, inesperadamente surgiu alguém e nos socorreu, segurando-nos com mão forte e dando-nos apoio para retomar o rumo e continuar a caminhada, salvando-nos da queda. Sim. Era São Padre Pio que nos salvava nesse sonho, do qual eu já não me lembrava mais quando nasceu Victor.




    Fiéis católicos, temos a Verdade, porque a Verdade nos foi dada. Temos o Auxílio do Céu a nosso favor, porque, como lembrava a todo instante nosso Padroeiro São Próspero, citando o Apóstolo, "Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da Verdade" (1Tm 2,4). Não se deixem levar por aqueles que querem mais "dialogar" com pecadores, pagãos e hereges, que não têm o que nós temos. Procurem sempre conhecer e se entregar a esse Deus maravilhoso, aceitando e assumindo o preciosíssimo Dom que Ele tem para nós. Escutemos antes a Deus do que aos homens (cf. At 5,29)! Acheguem-se a Deus, e Ele se achegará a vós (Tg 4,8), e não vos deixará faltar nada. Que Ele, nosso Deus amoroso, guarde a vida de cada pessoa que leu este meu testemunho, e a salve no último dia. Amém.

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