Qual a melhor Bíblia de estudos? – Parte 2: a Bíblia da CNBB


Este artigo é parte de nossa Formação Integral e Permanente em fascículos (conheça)

PROSSEGUIMOS FALANDO DA (NOVA) tradução da Bíblia publicada pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), lançada em novembro de 2018[1], que tem sua principal importância na medida em que traz o texto-referência para a liturgia romana, sendo que a falta de padrão das traduções usadas nas celebrações litúrgicas em solo nacional era um problema antigo que deverá estar agora resolvido (dera-nos Deus que este fosse nosso maior problema no que toca à sagrada liturgia!..).

    A tradução da CNBB, malgrado todas as controvérsias envolvendo essa conferência de bispos e os muitos escândalos em que se envolvem constantemente os seus representantes (com adesões absolutamente infelizes a pautas e partidos políticos que deveria combater), o que provoca, da parte dos bons fiéis católicos, uma inevitável má vontade contra tudo o que leve o seu nome, é correta, fiel e bastante alinhada à Tradição da Igreja para a leitura espiritual de todos os católicos, desde os leitores cultos e biblistas até o grande público.

    A melhor e mais perfeita referência para todo católico deve ser sempre a Nova Vulgata e os textos originais. Por isso mesmo, a comissão que traduziu esta nova edição da CNBB merece respeito. Foi uma década de trabalho[2] que resultou nesta opção válida e recomendada, insistimos, principalmente pela vantagem de se configurar em uma referência para a Igreja no Brasil.

    Mas estamos tratando aqui de versões de estudo da Bíblia. E as boas versões de estudo são aquelas que, além de boas e corretas opções de tradução, contém também as necessárias explicações dessas mesmas opções e apresentam, quando necessário, suas possíveis variáveis. É o que veremos a seguir.

    ** Ver todos os estudos desta série


___________
[1] A primeira publicação da edição completa (AT e NT) da ‘Bíblia da CNBB’ ocorreu no ano 2001, por um grupo de editoras especializadas, a saber: Vozes, Paulinas, Paulus, Santuário, Salesiana, Ave Maria e Loyola.

[2] 2. Os tradutores foram os padres Luís Henrique Eloy e Silva, Ney Brasil Pereira (falecido em 2017) e Johan Konings , levando em consideração sua 1ª versão, os textos originais, a Vulgata de São Jerônimo e a Nova Vulgata.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

** Inscreva-se para a Formação Teológica da FLSP e além das aulas mensais (com as 4 disciplinas fundamentais da Teologia: Dogmática, História da Igreja, Bíblia e Ascética & Mística) receba acesso aos doze volumes digitais (material completo) do nosso Curso de Sagradas Escrituras, mais a coleção completa em PDF da revista O Fiel Católico (43 edições), mais materiais exclusivos e novas atualizações diárias. Para assinar agora por só R$13,90, use este link. Ajude-nos a continuar trabalhando pelo esclarecimento da fé cristã e católica!

AVISO aos comentaristas:
Este não é um espaço de "debates" e nem para disputas religiosas que têm como motivação e resultado a insuflação das vaidades. Ao contrário, conscientes das nossas limitações, buscamos com humildade oferecer respostas católicas àqueles sinceramente interessados em aprender. Para tanto, somos associação leiga assistida por santos sacerdotes e composta por profissionais de comunicação, professores, autores e pesquisadores. Aos interessados em batalhas de egos, advertimos: não percam precioso tempo (que pode ser investido nos estudos, na oração e na prática da caridade) redigindo provocações e desafios infantis, pois não serão publicados.

Subir