“As aparições que falam de castigos de Deus são absolutamente falsas” A POLÊMICA GERADA PELA pela fala acima, do Pe. Stefano Cecchin, não foi pequena. Principalmente porque se trata do Reitor da PAMI: Pontifícia Academia Mariana Internacional, o órgão da Santa Sé encarregado justamente da investigação das aparições marianas (e sobre o qual falamos aqui: saiba mais).
As palavras de Cecchin dão a entender que, na opinião dele, aparições importantíssimas e amplamente reconhecidas, como as de Nossa Senhora das Graças, de Fátima, do Bom Sucesso ou de La Salette – apenas para citar as mais conhecidas – seriam "absolutamente falsas". Ora o argumento consiste em afirmar simplesmente que, se uma aparição anuncia castigos, é "absolutamente falsa".
A Igreja nunca obriga sues fiéis a crerem nas aparições, mesmo aquelas por ela aprovadas e até as que tem a sua devoção recomendada, uma vez que não fazem parte da Revelação da qual depende a Fé cristã. Entretanto, sabemos que aparições privadas e revelações acontecem e, quando há elementos suficientes para indicar a sua autenticidade (como a fidelidade à Sã Doutrina e a ocorrência de milagres) não podemos tratá-las com desprezo.
Mas o que são afinal, as aparições privadas? Qual a função das revelações particulares na vida da Igreja? Como distinguir as aparições verdadeiras das falsas? E qual o critério utilizado pela Igreja para aprovar ou não as supostas aparições (ao menos até a amplíssima reforma promovida após o Vaticano II) e qual o critério do Pe. Stefano?
Lorenzo Lazzarotto (História e Fé Católica) separou uma ampla gama de ensinamentos de teólogos para nos nortearem nesse delicado e rico, tema. Segue.
Gosto mais quando é texto. Muito obrigada por todo ensinamento.
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