HÁ UM SITE/BLOG supostamente católico, administrado por leigos que pretendem catequisar outros leigos, com postagens que infelizmente recebem muitos acessos mensais. Digo infelizmente porque há muita desinformação e desonestidade envolvida no trabalho que essas pessoas fazem: sua suposta "catequese" acaba se prestando, frequentemente, a disseminar falsas informações e até terríveis preconceitos que só servem para atacar e minar ainda mais a fé dos católicos realmente fiéis, nestes nossos tempos já tão difíceis.
Ocorre que esses, que se intitulam "catequistas", enquadram-se naquela categoria dos chamados católicos “jujubas” (dos quais já tratamos aqui) e são comprometidos com o tal novo projeto de "igreja sinodal" tão apoiado pelos apóstatas da verdadeira Fé cristã e que está em pleno curso. Já ajudaram a difundir calúnias absurdas contra Dom Lefebvre (veja) e agora se põem a falar sobre as aparições de Nossa Senhora de La Salette, mais uma vez prestando um desserviço ao desinformar aqueles que procuram informações confiáveis a respeito desse tema – que é realmente difícil e de complexa pesquisa.
Queremos então tentar restabelecer a verdade, servindo, como é de nossa vocação, de auxílio àqueles interessados em conhecer os fatos, independente das opiniões particulares deste ou daquele “formador de opinião” de internet. Felizmente, veio em nosso auxílio o querido Revmo. Padre Wander de Jesus Maia, um pesquisador sério do assunto, com sua recém-publicada obra sobre as aparições marianas, intitulada justamente “Aparições marianas: Apelos maternos e avisos proféticos da Mãe de Deus" (Ecclesiae, 2023), a qual recomendamos vivamente.
Com uma abordagem didática e um trabalho de pesquisa honesto. Pe. Wander resume a história das aparições de La Sallete e o sofrimento infligido aos seus videntes, perseguidos desde o início, dentro e fora da Igreja, justamente porque a mensagem que eles receberam não era aquela que tipos como os irresponsáveis que administram o blog “O Catequista” (sim, eles de novo) gostariam de ouvir. A seguir, apresentamos a primeira parte de uma série especial sobre as aparições de La Salette, com o apoio de Padre Wander e que desmascara muitas dessas velhas mentiras tantas vezes difundidas em páginas duvidosas.
Atual Basílica de Nossa Senhora de Salette |
Mélanie: "O vestido da Santíssima Virgem era branco prateado e todo brilhante. Não tinha nada de material, estava composto de luz e de glória variante e cintilante. Na Terra não há expressões nem comparação para usar, (...) tinha uma belíssima Cruz pendurada ao pescoço, com a imagem de Nosso Senhor Crucificado. Quase nas duas extremidades da Cruz, de um lado havia um martelo e do outro um torquês".
"A Santa Virgem chorava quase o tempo todo enquanto falava. Suas lágrimas corriam lentamente, até os joelhos, e então desapareciam como faíscas de luz. Eram brilhantes e cheias de amor. Eu desejava consolá-la, para que não chorasse mais. Mas me parecia que ela tinha necessidade de mostrar suas lágrimas, para melhor evidenciar o seu amor esquecido pelos homens. Eu quis me jogar nos seus braços e dizer-lhe: 'minha mãe querida, não choreis! Quero vos amar por todos os homens da Terra!'; mas parece que ela dizia: 'Há tantos que não me conhecem...'"
Concepção artística de Nossa Senhora de La Salette |
As crianças se aproximaram então, mediante a ternura da Virgem, querendo averiguar porque ela não parava de chorar. De fato, o pranto de Maria Santíssima é a grande marca dessa aparição. Uma década e meia antes, em Paris em 1830, de seus olhos já corriam algumas lágrimas pelos males que assolariam a França. Mas em La Salette ela chorava profundamente.
Cabe notar que em cada aparição, Nossa Senhora surge com a aparência das mulheres locais. No México, a Virgem de Guadalupe apareceu com os caracteres físicos do povo local: uma asteca puríssima e celestial; assim também em Paris, como Nossa Senhora das Graças e, novamente, em La Salette. Ela se vestia conforme e tinha a aparência das mulheres daquela região: ainda que "toda de luz", era alta, usava um vestido longo com um grande avental à frente, um lenço cruzado amarrado às costas, usava uma touca própria das camponesas locais, com rosas coroando sua cabeça e ornando seus calçados. Em sua fronte, a luz brilhava como um diadema luminoso, pela glória de Deus. As lágrimas desciam por sua faces como as que derramara no Gólgota. Sobre os ombros carregava uma grande e pesada corrente, além da outra mais leve, que lhe pendia sobre o peito, com o crucifixo.
Ler a continuação
BLOY, Leon, Aquela que chora. Campinas: Ecclesiae, 2016
SULLIVAN, Randall. Detetive de Milagres. São Paulo: Objetiva, 2005.
Os hereges modernistas e seus defensores não suportam essa profecia porque ela fala da crise criada pelos falsos apóstolos!
ResponderExcluirInteressantíssimo!
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