Nota de esclarecimento d'O Fiel Católico aos negacionistas

SOMOS UMA FRATERNIDADE laical que tem por finalidade a catequese e a conversão das almas. Nosso apostolado existe há mais de 15 anos e o nosso corpo de colaboradores é formado por professores e profissionais de comunicação, jornalistas, pesquisadores e redatores católicos dirigidos por sacerdotes. Procuramos servir como um auxílio aos fiéis católicos nestes dias de crise, escândalos e confusão na Igreja e na sociedade. Nunca publicamos nenhuma informação antes de confirmá-la com a devida responsabilidade e de checar a validade das suas fontes. 

    Infelizmente, as notícias têm sido geralmente péssimas. Em consequência, alguns confundem as coisas e, revoltados, decidem "atirar no mensageiro": quer dizer, ao invés de reagir contra o problema, reagem contra quem dá o aviso! Assim, somos muitas vezes acusados de apóstatas, chamados de sedevacantistas, de "falar mal do papa" e outras coisas desse tipo. Este post é para lembrar a todos que noticiar os fatos (nosso trabalho) não é “falar mal” de ninguém, mas apenas dar testemunho da verdade. E se a verdade é ofensiva para alguém, não somos nós os culpados.

    Acontece que ser católico nestes nossos tempos tornou-se um sofrimento diário. São escândalos, profanações dos nossos templos, a santa Missa feita de palco para maus políticos ou para aberrações de todo tipo, bispos adotando as pautas e até a linguagem ideológica dos piores inimigos da Igreja... Enquanto isso, o papa incentiva e promove os maus e pune e afasta os bons. E o que temos visto é que a reação dos fiéis, diante desse quadro pavoroso, é basicamente dupla: uns, consumidos pelo zelo, reconhecem o problema e procuram fazer de algum modo a sua parte para a restauração da santa Igreja, rezando muito, mas também se manifestando, tanto aos bispos quanto entre eles próprios, o que é um direito que lhes cabe (confirmado pelo Cód. de Direito Canônico, Cân. 212 §§ 2-3). É exatamente isso o que tentamos fazer com este nosso trabalho (site, revista, cursos e redes sociais).

    Outros adotam uma postura infantil, negacionista, de simplesmente fingir que o problema não existe e que tudo está bem, já que a Igreja sempre enfrentou crises e, assim, não há motivo algum para se preocupar. A reação destes últimos, diante de ações como as nossas, é simplesmente tentar desacreditar a fonte: negam a realidade dizendo que tal notícia não é verdadeira, ou que foi distorcida, que a coisa não foi bem assim, que nossas informações não são confiáveis, ou ainda que deveríamos também evitar falar desses assuntos, como se fingir que nada de ruim está acontecendo resolvesse tudo... Por exemplo, a cada novo escândalo que divulgamos, perdemos muitos seguidores nas redes sociais, sempre dos que pertencem a este grupo, que prefere continuar tentando "tampar o sol com a peneira".

    Mas o tempo do faz-de-conta já passou e o joio já começou a ser separado do trigo (de um modo que muitos ainda não perceberam): porque já não é mais possível falar em "hermenêutica da continuidade" e a partir de agora será preciso fazer uma escolha: ou estamos com a santa Igreja de dois mil anos ou com a nova igreja "conciliar" e "sinodal". Mais dia menos dia, seremos todos obrigados a escolher.

** Venha fazer parte do grupo de inscritos da nossa Formação, onde estamos disponibilizando uma série exclusiva sobre a crise (ou grande apostasia) dos nossos tempos, com tira-dúvidas e orientações práticas todas as semanas, por um valor simbólico que nos ajuda a manter este apostolado (Assine para ter acesso: www.ofielcatolico.com).