24/6/2024 | Dom Viganò será julgado pelo Vaticano por crime de cisma
Carregar a cruz e ser feliz!
HÁ ALGUNS MESES postei um artigo sobre as relações entre a Religião e as expectativas humanas de felicidade [leia] (fruto de uma entrevista que concedi a uma estudante muito agradável e gentil), que parece ter provocado um efeito profundo em algumas almas, a julgar pelas reações em forma de mensagens e até pedidos de ajuda que tenho recebido desde então.
Na última dessas mensagens, um leitor especial — um sacerdote que se identifica como sendo “da Tradição” —, questionou com veemência os meus escritos, lembrando-me que o Caminho cristão é um Caminho de Cruz, e, portanto, um caminho de dores, de tribulações, de renúncias e sofrimentos sem fim, num combate tormentoso que durará até o último dia de nossas vidas neste mundo. Só depois desta vida é que, enfim, se perseverarmos e guardarmos a fé até o final, receberemos o prêmio eterno, e então — somente então —, saberemos o que é felicidade. Insistiu ainda esse Padre que a recusa da cruz é garantia de condenação ao Inferno.
A partir deste ponto, compartilho a resposta que enviei para esse Padre (muito digno, por sinal), porque considero que as questões aí abordadas sejam de interesse geral. Segue...
Devoção aos Sagrados Corações: paralelos entre as aparições do Sacratíssimo Coração de Jesus e as de Nossa Senhora em Fátima
AOS 13 DE MAIO de 1917, como todos sabemos, Nossa Senhora apareceu pela primeira vez a três pastorinhos em Fátima, Portugal. Exatamente três anos depois – em 13 de maio de 1920 – Margarida Maria Alacoque, uma freira que recebeu visões de Jesus e de Seu Sagrado Coração, foi canonizada santa.
Este providencial alinhamento de datas pode indicar que as visões de Santa Margarida Maria e as aparições de Fátima estão relacionadas. Como?