MEU AMIGO, PARCEIRO e irmão em Cristo, Lorenzo Lazzarotto, postou um vídeo (veja) no qual busca alertar o povo católico quanto a certos posicionamentos aberrantes de Dom Viganò. Em especial, ele chama a atenção para o artigo de autoria do Arcebispo intitulado "Considerações sobre a crise russo-ucraniana", escrito em março de 2022, do qual consta o seguinte trecho:
A crise global que prepara a dissolução da sociedade tradicional envolveu também a Igreja Católica, cuja hierarquia é mantida refém de cortesãos do poder apóstatas. Houve um tempo em que Pontífices e Prelados enfrentavam os Reis sem respeito humano, porque sabiam que falavam com a voz de Jesus Cristo, Rei dos reis.
A Roma dos Césares e dos Papas está deserta e silenciosa, tal como a Segunda Roma de Constantinopla esteve silenciosa durante séculos. Talvez a Providência tenha estabelecido que é Moscovo, a Terceira Roma, que hoje assume o papel de κατέχον [katehon] perante o mundo (2Ts 2,6), de obstáculo escatológico ao Anticristo.
Creio que a preocupação de Lorenzo tem razão de ser e concordo totalmente que esse posicionamento bizarro de Viganò, além de alheio à ortodoxia da fé e à Sã Doutrina, é suspeito. Apresentar a Rússia como salvadora da Cristandade é no mínimo, estranho, e eu considero que esse alerta é válido sobretudo para certos grupos que, de um momento para outro, passaram a considerar Viganò como uma espécie de novo Santo Atanásio, o líder perfeito que nos foi enviado pelo Céu, para ser seguido cegamente, qual farol luminoso que nos guie nestes dias de trevas.
O alerta do Espírito Santo dado pela voz do Profeta ressoa agora de modo especial: “Maldito o homem que confia no homem e faz consistir sua força na carne humana, enquanto o seu coração se afasta do Senhor” (Jr 17,5). Que a biografia de Viganò tem problemas e que ele já assumiu posturas temerárias no passado (bem esmiuçadas por Lorenzo no seu vídeo), é de conhecimento público. Mas eu, que o estive defendendo por aqui, continuarei a fazê-lo — naquilo que toca a sua defesa intransigente da Fé dos Apóstolos e em sua luta solitária contra os herdeiros de Judas infiltrados na Igreja —, com a plena convicção de que, nisso, ele deveria ser seguido por tantos outros que se dizem fiéis, mas que vergonhosamente se acovardam diante da apostasia generalizada. Até porque, é preciso lembrar, não foi por causa dessas afirmações que o homem foi excomungado, mas sim por insistir em pregar a verdade (simples assim). De fato, se ele estivesse de acordo com as novidades introduzidas pela nova "igreja conciliar e sinodal", seria sem dúvida parabenizado por essa sua postura tão "inclusiva" para com os "irmãos" russos...
Muito bem. Que Viganò não é um santo de sétima morada, eu já sabia e realmente creio que todas as pessoas minimamente informadas saibam também. Pelo menos posso dizer que aqueles que tenho visto defendê-lo no embate contra Francisco fazem sempre essa ressalva: não se trata de defendê-lo em tudo o que diz e faz, ou subscrever todas as suas posturas em todos os tempos. É defendê-lo em suas acusações contra Francisco e o Vaticano II, porque nisso ele está coberto de razão. Ponto.
Dito isso, exatamente aqui é que surge a razão deste artigo, porque aqui é que nasce uma confusão desgraçadamente comum, que tenho visto em toda parte. Como já identificara o Filósofo, a virtude se localiza longe dos extremos, mas o ser humano médio gravita sempre à parte desse meio-termo bendito, dessa justa medida saudável, alternando sua posição entre um extremo e outro: se uns louvam Viganò como se fora a perfeição encarnada ou próprio Santo Atanásio ressurreto, outros o amaldiçoam como se fora o pior dos heresiarcas, talvez Lutero ressurgido do Inferno. Bem, se fosse este último o caso, ele certamente teria sido abençoado por Francisco, talvez até ganhasse festas em sua homenagem promovidas pela Santa Sé e um selo cunhado pelo Vaticano...
O que eu realmente gostaria de esclarecer, aqui, é coisa muito óbvia. Mas como vivemos em tempos em que precisamos produzir tratados para provar que a grama é verde, vou explicar da maneira mais simples possível. Vejamos:
1) Sim, Viganò cometeu erros, assumiu posições temerárias e disse verdadeiros absurdos.
2) Isso não tira absolutamente nada da sua razão nas acusações que tem feito a Francisco, nem diminui a lucidez da sua análise do terrível Vaticano II. São problemas diferentes, sendo que um não interfere no outro. Ponto.
É coisa realmente óbvia, digo de novo. Mas em um grupo de discussões e troca de informações focado na crise da Igreja, um amigo que respeito e que considero sério foi rápido como um raio em concluir o seguinte, ao saber do tema desse vídeo do Lorenzo: "Esse vídeo vai sepultar a polêmica sobre o Viganò. (...) Se eu fosse um defensor do Viganò, procuraria um buraco pra me esconder de vergonha depois dessa"...
Incrível! Um passo gigantesco dado muito facilmente, uma longa distância percorrida em um segundo, e não só por esse meu amigo, mas por muitos que fazem o mesmo, e é por isso que eu trouxe o seu exemplo aqui. Não posso julgar a intenção de ninguém, mas ao menos em muitos casos suponho que se assuma essa postura porque toda a situação com Viganò expõe a suposta "humildade" de Francisco e também a validade da sua versão de igreja "acolhedora", que inclui a "todos, todos, todos", ameaçando a comodidade dos que insistem em fingir que tudo está bem, que não há problema em termos um papa ensinando heresias, bispos abençoando homossexuais, a Pachamama/Mãe Terra sendo celebrada em pleno Vaticano, idólatras de todo tipo sendo abraçados e incentivados, o sumo pontífice a se prostrar diante de blasfemadores e dizendo que não devemos querer convertê-los, etc., etc...
Como disse um bom sacerdote a um outro grande amigo meu, chegamos a um ponto em que, ainda que Bergoglio aprovasse oficialmente a oferta de sacrifícios humanos em homenagem a Baal, alguns apologistas "católicos" ainda o defenderiam, dizendo: "Não há mudança doutrinal aí, não há problema com isso, porque não foi uma decisão solene, feita ex-cathedra", ou algo parecido com isso. Reclamariam, sim, mas diriam: "O papa errou, mas a sua infalibilidade continua intacta". Agem assim porque restou apenas um dogma válido para essas pessoas: a legitimidade do papado de Bergoglio. Nada, absolutamente nada além disso importa.
Ora, uma coisa é abrir os olhos desse povo que quer enxergar em Viganò um líder irretocável e o modelo de perfeição cristã a ser seguido em tudo, isto é, acenar e dizer: "Mantenham os olhos abertos, se ele começar a se aproximar do clero russo, a coisa toda se complica". Outra coisa, completamente diferente, é dizer que as suas acusações contra Francisco e o Novus Ordo não merecem nenhuma atenção, já que o acusador falhou antes. Uma coisa não implica em outra, de modo algum.
Tomemos como simples analogia uma mulher que tenha sido infiel ao seu marido em certo momento: ela o traiu e se tornou adúltera. Em momento posterior, essa mesma mulher, surpreendida na rua, foi atacada e estuprada por outro homem. Ela vai à delegacia e faz a sua queixa, acusando o estuprador. Agora imaginemos que ela tenha provas cabais da violência que sofreu, que o ato criminoso tenha sido, por exemplo, de algum modo gravado em vídeo. Bem, o caso vai a julgamento e, no tribunal, o advogado de defesa do criminoso vai dizer que a acusação da mulher não deve ser levada em conta porque ela é culpada de adultério; assim, nada do que ela disser deve ser considerado, já que ela não tem moral para acusar ninguém, mesmo que possa provar o que diz.
O que acha disso, leitor? Uma falha ou mesmo um crime da pessoa implica em que, automaticamente, tudo o que ela diga deva ser desconsiderado?
A resposta evidente é não. A mulher do meu exemplo ser culpada de adultério não invalida a sua justa acusação feita ao estuprador, que é verdadeira. Porque uma verdade dita permanece verdadeira independentemente de quem a diz. O valor de uma verdade não é determinado pela pessoa que a expressa, mas sim por sua própria substância e validade — pela sua conformidade com a realidade dos fatos. Dizer o contrário é apelar para o sempre falacioso argumento ad hominem.
Como falei e repeti desde o início, trata-se de coisa óbvia. No entanto, é algo que simplesmente não entra em algumas cabeças ou que não é capaz de abrir as consciências de muitos. Eu lamento profundamente. E o que disse em meu artigo anterior, repito mais uma vez agora, com a minha convicção reiterada e até fortalecida: rezemos para que tenha chegado o tempo de reverter toda a desgraça em que temos vivido, e para que o evento da excomunhão de Dom Viganò represente o início de uma reação em massa que termine por cessar a apostasia e a adesão maciça dos nossos pastores a um projeto de igreja que nada tem a ver com o Evangelho de Cristo. Ainda que essa restauração venha pela ação de um pecador, um homem de teses confusas, alguém que já tenha defendido ideias absurdas no passado.
Esse é, aliás, o modo de agir comum de Deus: todos os Apóstolos, escolhidos a dedo por Cristo em Pessoa, eram pecadores, assim como os maiores santos da História, de Santo Agostinho a São Francisco de Assis. Assim como cada um de nós.
Lindo texto equilibrado como sempre. Concordo, não tem como não entender isso
ResponderExcluirParabéns meu caro, texto muito esclarecedor e já chegamos no tempo em que temos que explicar o porque a grama é verde (G. K. Chesterton)... e mesmo assim, ainda não estão conseguindo "entender"....
ResponderExcluirFaço das suas; as minhas palavras! Lorenzo não foi muito sábio na forma como abordou a questão no vídeo...
ResponderExcluirSim é muito temerário insinuar que tem alguém por trás do Vigano sem prova nenhuma, isso é pecado de maledicência
ExcluirRomano
A paz de Cristo,
ResponderExcluirEu vi na íntegra o vídeo do sr. Lorenzo Lazzarotto, excelente.
Arcebispo Viganò muitas vezes se assemelha com quem ele mais critica hoje: Francisco I. Explico: atira p/todos os lados, não pensa antes sobre o que irá dizer (Francisco I faz isso muitas e muitas vezes), isso, geralmente, não produz bons frutos. Não vou dizer que ele, Arcebispo Viganò, é "fachada" de algum tipo de organização, seria temerário dizer isso sem provas, mas colocar a Rússia como "nova" Roma, é um grande erro.
Antes de qq. coisa, já deixo claro que não vejo "santos" nessa guerra entre Rússia e Ucrânia. O povo ucraniano pode e deve ser bom (o povo eslavo é muito complexo, mas isso é outro assunto), mas o líder, Zelensky, não é bom, não defende o país, como diz no vídeo (bem, Lorenzo não cita Zelensky), mas sim, interesses próprios. Ele é corrupto, desvia verbas recebidas do Ocidente, há muitos artigos sobre isso, nunca quis negociar com Putin (sim, haveria perda de territórios, segundo o interesse de Putin, mas sentar e negociar é uma coisa, concordar com o outro lado, outra muito diferente!), é tão globalista quanto qq. outro líder "moderno", quanto Putin, por exemplo.
Putin: recentemente inaugurou uma estátua de Fidel Castro, ditador assassino cubano, em Moscou, com a presença do atual presidente de Cuba, tem fotos disso na net. A Rússia, nunca deixou de ser comunista, políticos, jornalistas, ativistas russos, são mortos misteriosamente ou enviados p/a prisão sem julgamento justo.
Resumo: Zelensky e Putin servem ao mesmo senhor: Satã. Há muitas provas disso, que os dois são globalistas, cada um defendendo um lado, na verdade, isso é muito triste; é o mesmo lado. No fundo, é uma queda de braços e p/quem acompanha política global sabe que isso é muito comum.
No Camboja, Pol Pot, comunista, matou um terço da população do país. o Vietnã, tb. comunista, invadiu o país p/derrubar Pol Pot, o derrubou, a China, aliada de Pol Pot, atacou o Vietnã, tomou uma surra e voltou p/detrás da fronteira. Isso, aconteceu nos fins dos anos 1970 e os três países eram e são, comunistas.
É normal que um mesmo grupo ou dois grupos iguais, criem uma situação de conflito usando alguns peões do tabuleiro. Quem conhece um pouco de xadrez, sabe do que falo.
Viganò acerta e erra, como todos nós.
Rússia, com a sua Religião Ortodoxa ligada ao poder há muito tempo, não é saída, não é salvação da Igreja Católica (o mesmo pode-se dizer da Igreja Ucraniana, ali tb. vive-se ao e do lado do poder).
Eu achei excelente o vídeo do sr. Lorenzo, claro; há senões, como em tudo na vida, mas a análise dele é ótima e o tal "guru" russo, que a "direita" brasileira aplaude, o Dugin, é um excelente servo do Mal. Se ele continuar se esforçando assim, chegará ao Nono Nível do Inferno de Dante.
Bater palmas para Dugin, como disse o Lorenzo no vídeo, que ele é satanista, ocultista , é ser infantil ou fora da realidade. Se o Arcebispo Viganò realmente afirma que a Rússia, Putin, Dugin, estão certos e ali será a salvação da Santa Igreja, é uma grande bola fora do Arcebispo. "ah, mas isso não anula as críticas dele a Francisco I, ao CVII...", antes que algum sábio venha me dizer isso aqui, eu já digo que claro, não anula, óbvio, né? Uma coisa nada tem a ver com a outra, neste sentido; de uma posição errada (apoiar a Rússia/Putin/Dugin), anular as críticas pertinentes do Arcebispo Viganò, mas que há de se ter cuidado com apoios incondicionais e críticas desvairadas, há, com certeza.
O que acontecerá em um novo Cisma?
Será criada uma nova Igreja?
Irão todos os descontentes p/a Resistência, grupo que afirma ser herética a FSSPX, e que padres, bispos ordenados pós CVII não são válidos?
Irão todos p/a FSSPX, a FSSP ou outra, cismática ou não?
Seremos iguais aos Protestantes, com mais de 30 mil denominações?
Vejam: só estou colocando os meus pensamentos baseados no que venho lendo, estudando há muito tempo. Não sou dono da verdade.
Que há graves erros no CVII e principalmente agora, com Francisco I, e isso precisa ser sanado, não há dúvidas.
Oremos!
Salve Maria.
O Vigano nunca disse que a Rússia está certa. Ele disse que Roma está se calando, daí que talvez os ortodoxos teriam que fazer o papel de bloquear o avanço do diabo no mundo, mais ou menos. Está errado ele? Erradíssimo, mas me desculpe, daí a dizer que o arcebispo está a serviço do Dugin ou do Putin é uma maledicência. Cuidado com o pecado de falso testemunho, sr. Lorenzo! Lembrando que a esquerda é especializada em mudar o foco do assunto, quando interessa pra eles. Ficam todos discutindo os pecados do Vigano e esquecem toda a apostasia do Bergoglio e sua turma. Isso mesmo que eles querem .
ExcluirOutra coisa, acho que temos que respeitar os ortodoxos, se Nossa Senhora apareceu em Zeitum, sobre a cúpula de uma igreja ortodoxa, vista por milhares de pessoas e foi a única registrada em imagens impressionantes fotos e vídeos e foi reconhecida por católicos ortodoxos e até os muçlulmanos!
Prof. Castro
A paz de Cristo,
ExcluirProfessor Castro, Frei Bento e demais irmãos,
Eu nunca vi o Arcebispo Carlo Viganò afirmar que Putin/Dugin/Rússia, são a salvação da Igreja, apenas comentei sobre a fala do sr. Lorenzo. Até agora, tudo que li escrito p/Arcebispo Viganò não tem essa informação, por isso no meu comentário de ontem me fixei mais na parte política do que na questão religiosa.
Não dá p/se aprofundar na questão religiosa sem mais informações, baseado apenas em fofocas, artigos de jornalistas católicos nos sites católicos, fala de alguns membros do Clero, políticos, etc.
Aliás, se vem algo de políticos, é mentira, pois eles mentem muito o tempo todo.
Sempre afirmo que é preciso cuidado em se discutir as questões internas da Igreja, venha de Francisco I, Viganò ou qq. outro e ultimamente há muitas falas de vários membros do Clero e de leigos, muitas vezes conflitantes.
Concordo com Frei Bento: quem mais sabe como está a Igreja hoje é quem é do Clero, faz parte do Clero.
Sim, é um momento muito difícil, por isso mesmo, é bom se pensar no que será melhor p/a Igreja, sem paixões desenfreadas. Nessa hora, a Filosofia é muito importante, além da Teologia.
Eu confio que haverá uma ação do Espírito Santo no momento certo, é essa a minha crença. Logo, orar e buscar o silêncio é o mais indicado.
Sobre as Igrejas Ortodoxas nada tenho contra, aliás, tenho muita simpatia por elas, principalmente a Igreja Ortodoxa Grega. Sim, a Ortodoxa Russa é complicada. Já vi foto de um grupo do Clero e leigos em uma procissão, com a foto do Putin, além de ícones cristãos. Se era montagem ou não, é outra história.
Sempre acreditei ter sido o Cisma de 1058 um grande erro. Ali, prevaleceram os egos de muitos líderes locais da Igreja, creio que de algum Papa tb. e essa divisão afetou muito a Igreja Católica e ajudou sim, o Islã a crescer e atacar a Europa. O Islã é muito unido. Xiitas e sunitas, até onde eu sei, são os dois ramos do Islã que já entraram em conflitos. Não vejo outros grupos ali.
Confiamos em Jesus Cristo, Cabeça da Igreja e até provas em contrário, não creio que divisões resolverão problemas. Divisões causam mais divisões a curto, médio e longo prazo.
É o que a História nos mostra.
Salve Maria!
Abs.
Caríssimos, vendo a conversa de voc^es como leigos eu vejo que não compreendem como é a vida religiosa . Os senhore não me conhecem e não podem confiar em ninguém, eu mesmo nem estou usando meu nome verdadeiro aqui, mas eu posso lhes garantir que a situação da Igreja é muito pior do que imaginam. Estou numa fase de discernimento mas realment tenhos minhas seríssimas dúvidas se Francisco é papa legítimo. Ele persegue cruelmente os que querem ser santos, todos. Os bispos alinhados com ele são verdadeiros carrascos, não tem fé católica nenhuma e estão todos só querendo mesmo destruir o pouco que resta da fé católica nos seminários, nos mosteiros, nas casas religiosas. Eu honestamente não ficaria surpreso que fossem mesmo todos bispos falsos, inválidos, porque além de terem mudado a fórmula da sagração eles não tem fé católica, nem são católicos realmente. É uma situação muito triste e muito desesperadora, mas a Igreja vai ser salva de um jeito ou de outro, isso eu sei.
ResponderExcluirFr. Bento, só posso agradecer por esse depoimento, partindo de um religioso que possui uma experiência diferente e que conhece bem melhor que um leigo comum essa problemática imensa que estamos enfrentando. Eu sei bem do que o Sr. fala, pela minha longa experiência de conviver diariamente, em situações diversas, com padres e bispos, e também por ter estudado com seminaristas em uma instituição completamente tomada pelo modernismo, num tempo em que os meus conhecimentos sobre a crise ainda eram parcos (em classe de 40, eu era o único leigo). Sei muito bem, também, que se for dizer publicamente o que disse aqui (identificando-se) isso representaria uma perseguição realmente cruel nos ambientes de sua convivência.
ExcluirRessalvando que não sei quem o disse, mas a confiar na sua qualidade de religioso e sabendo que é uma experiência comum que relatou aqui e que muitos, muitos andam assim angustiados, é um depoimento forte e tocante. Veremos até quando as coisas continuarão assim terríveis, como estão agora, e rezemos para que não tarde o dia da justa retribuição divina.
Henrique Sebastião
Fraternidade Laical São Próspero